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Durante a noite eu não consigo dormir direito, devidoeu estar num lugar novo. Fico olhando para o teto, enquanto o tempo passa. Mil e uma coisas passam pela minha cabeça confusa, não posso deixar de me sentir inquieta.

Eu me mecho na cama de um lado para o outro, transpirando ansiedade. Eu me levanto e desço as escadas para beber água.

Tento o máximo possível não fazer barulho, mas a casa velha range com cada passo que dou. Para ser sincera me arrependi de ter descido essa hora da noite e se essa casa tiver fantasmas? É uma casa velha, então pessoas já devem ter morrido aqui. Um arrepio atravessa a minha coluna e eu ando, mais devagar.

Escuto um rangido atrás de mim e o meu coração acelera, a escuridão não ajuda em nada. Estou praticamente cega, dependendo totalmente dos meus outros sentidos.

Eu acelero o passo e ouço um rangido maior atrás de mim novamente, eu pego um objeto qualquer e me viro com tudo para acertar quem que estiver me perseguindo.

Uma mão grande me para, segurando o meu pulso com força. __ O que você está fazendo?__ Uma voz exclama, apreensivo.

A tensão evacua e o meu peito arfa.__ Eu achei que você fosse um fantasma! __ Exclamo.

Falo sem pensar, por causa detoda a adrenalina correndo pelo meu sangue, pensei que o meu coração fosse sair pela boca. O que graças a Deus, não aconteceu.

Cardan tira o objetivo da minha mão com cuidado, os seus músculos se retraem e eu posso sentir a sua respiração quente em mim.

__ Um fantasma? De todas as opções você pensou que eu fosse um fantasma? __ Não consigo ver qual expressão ele está fazendo, porque está muito escuro.

Mas ele deve pensar que sou uma idiota completa, no mínimo muito burra. Cardan acende o interruptor da cozinha e eu finalmente posso ver o seu sorriso provocativo rotineiro no rosto

Ele está rindo de mim? Que cruel da parte dele.

Seus olhos que são muito escuro, mas mesmo assim parece conter milhões de estrelas dentro dele. Soa quase como uma sinfonia poética, que me estimula e me hipnotiza.

Eu arfo quando ele segura a minha cintura. __ O primeiro dia está sendo difícil né?__ Ele sussurra.

__ Muito...__ Eu sussurro de volta.

Seus dedos acariciam atrás do meu pescoço, fazendo todo o meu corpo se arrepiar. Ele me puxa e me levanta. Me colocando sentada em cima do balcão, com tanta facilidade que me impressiona. É quando lembro que o seu dom é a força, preciso me acostumar com isso.

__ O que você quer?__ Ele me pergunta.

__Quero água.

Ele abre a geladeira atrás de si e me entrega a água. Eu bebo e fico mexendo os pés como uma criança em cima do balcão.

__ Você não consegue dormir?__ Ele me pergunta, tirando uma mexa de cabelo de frente do meu rosto.

__ Sim, estava muito inquieta, então, resolvi descer para beber um pouco de água. Mas essa casa é tão grande e assustsdora. __ Eu admito.

Cardan solta um sorriso, seu rosto relaxado e corpo musculosos me tiram o fôlego. Ele está usando uma calça de algodão branca e está sem camisa, seu corpo é de outro mundo. Os músculos do seu abdômen são bem desenhados e tem um v que se esconde por dentro da sua calça. Tento o máximo possível não olhar para baixo, para a parte exitante.

__ Quando criança eu também tinha medo dessa casa, as vezes eu dormia com a minha vó. Porque não queria dormir sozinho. __ Ele confessa.

Eu não imagino uma pessoa como ele com medo do escuro, ele é tão amendrotador como os seus irmãos apesar de está sempre com um sorriso no rosto, que é difícil imaginar esse tipo de cena.

__ Você parecia ser muito fofo!

Ele sorri com o meu elogio.__ E agora eu não sou fofo?

__ Talvez.__ Faço biquinho.

Ele desliza o seu dedo anelar pelo, o meu nariz, como se eu fosse uma criança.

__ Hora de dormir! Amanhã, nos podemos correr um pouco para amenizar essa inquietação.

__ Correr?

Eu não gosto de correr, meus peitos ficam balanço muito e doi, mas eu não vou dizer isso para ele.

__ Não quer correr comigo?__ Seus olhos brilham, como um cachorrinho abandonado.

__ Tudo bem.

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Na manhã do dia seguinte eu acordo cedo e corro a redor da mansão com Cardan, eu vesti um moletom para esconder os meus seios fartos. A manhã estava quente e eu suei muito, devo ter perdido toda a água do corpo. Mais tarde, Bardon me ajudou a pintar o meu quarto de azul. Minha cor favorita, nos conversamos por um tempo e eu me aproximei, mais dele. Illay, me deu um celular de presente e eu pude finalmente, me conectar com o mundo exterior.

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__ Então, próxima semana eu começo a estudar?__ Pergunto feliz.

Quase dando pulinhos de alegria, estou realmente animada para voltar para a escola. E ter amigas e amigos...

__ Eu já falei com o diretor da escola e eles entendem a sua situação e vão estar feliz por lhe receber na sua escola.

Eu me aproximo e dou um abraço nele, minhas mãos o aperta. Eu sinto todos os músculos do corpo de Illay por baixo do meu toque.

Ele acaricia a minha cabeça e escorre os seus dedos pelo o meu cabelo.

Vou pulando para o meu quarto, vou comprar os meus materiais escolar pela, a Internet.

Depois que compro tudo o que tenho para comprar, eu desço as escadas e vou pegar um pouco de sorvete é quando a companhia toca. Eu vou prontamente abrir a porta com um sorriso, mas a pessoa que abre a porta não é ninguém menos, ninguém mas que a minha própria mãe.

Eu fico parada, na sua frente. Minha respiração falha e eu não consigo respirar. Não tem como isso ser verdade, a mulher que não vejo a serra de quatro anos, a mulher que eu amava mas que tudo. Porque ela está aqui, se ela me abandonou?

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