Garotinha Levada.

Gregory está em êxtase, Enola o beijou por conta própria sem que ele precisasse pedir. Mas Gregory não é tão inocente, ele sabe o que Enola está tentando fazer então olha para ela e pergunta;

— Sua saudade de mim só permite esse beijo? Acho que a minha é maior então já que a quero nua e gemendo meu nome. — mas Enola para seus olhos no ombro de Gregory.

Ela passa seus dedos onde estão os pontos do tiro que ele tomou no ombro. A área ainda está um pouco vermelha e sensível, mas Gregory gosta da sensação dos dedos dela ali.

Enola se senta em cima de Gregory e começa a passar o dedo em algumas cicatrizes que estão pelo corpo de Gregory que fala naturalmente como conseguiu cada uma;

— Essa daí foi em uma briga de bar, um imbecil estava com uma garrafa quebrada e me golpeou enquanto estava apagando o amigo dele... Tenho inimigos para todos os lados, garotinha. — ela apenas olha para Gregory e passa o dedo em outra cicatriz menor e ele fala;

— Essa foi em uma missão para ajudar um amigo, acredite em mim o outro cara ficou bem pior depois que me esfaqueou! As outras cicatrizes são de bala ou luta corporal... Essa é a minha vida, garotinha! — Enola coloca as mãos no rosto tentando organizar seus pensamentos, mas Gregory as segura e puxa para ele.

— Por um acaso sua vida é sempre uma dança com a morte? Como alguém consegue ficar de pé depois de tudo o que você passou, Greg? — ela mal percebe a forma como o chamou, está tão perplexa por tudo que aconteceu com ele que não consegue imaginar uma vida assim para ela.

— Nunca me senti tão bem ao ouvir alguém me chamar assim como estou me sentindo agora! Você é a única pessoa no mundo que me chama assim e só me faz querer ouvir novamente. — ele beija Enola que percebe logo que fez algo que não tem volta.

Ela se rende ao beijo e a Gregory, Enola sente a mão de Gregory passear por sua perna alisando sua pele deixando um rastro de calor onde passa. Cada toque dele faz o corpo dela acender como uma fogueira que queima em brasas.

Enola segura as mãos dele levando até seus seios, ela as segura ali, firme. Gregory logo entende o que Enola quer, ele rasga a camisola dela jogando para longe, em seguida rasga a peça íntima dela.

Pela primeira vez é Enola que se encaixa em Gregory o colocando dentro dela.

Nem ela sabia que estava sentindo tanta falta disso até seu próprio corpo confessar. Ela se entregou ao prazer com ele sem ao menos notar. Para Gregory esse momento será um dos que não sairá de sua mente, seus olhos atentos gravam cada movimento que Enola faz, gravam cada som, toque e calor.

O dia amanhece e os dois estão em sua pequena maratona de amor. Enola já está com pequenas marcas pelo corpo feitas pelos lábios e mãos de Gregory. Ele, mesmo com seu corpo tatuado exibe as marcas das unhas de Enola por todo ele.

— Precisamos dormir, garotinha levada! Não vou sair do refúgio, porém ainda preciso trabalhar. — Gregory que ainda está encaixado em Enola fala entre beijos e carícias.

Eles tomam um banho demorado, logo voltam para a cama e adormecem, a diferença dessa vez é que Enola está deitada no peito de Gregory e abraçada a ele.

Por ser um homem com uma certa experiência de vida ele sabe quê o que aconteceu ali não foi por ela ter sentimentos por ele... Gregory sabe que é um jogo de interesse.

Duas horas depois ele acorda, agora eles estão deitados de conchinha. Gregory levanta sem acordar Enola e vai para o banheiro tomar um banho.

Depois de já estar vestido ele desce para falar com Analuz que acaba sendo sincera com seu chefe;

— Senhor, eu conversei com a menina, aconselhei ela... Mas não posso dizer que as atitudes dela agora são reflexos da nossa conversa por não saber qual é a verdadeira intenção por trás disso tudo. — Analuz sempre foi uma das pessoas na casa em que Gregory mais confia.

— Com isso você não precisa se preocupar... Não sou tão ingênuo assim e sei o que Enola pretende. Só que ela não sabe que o jogo que está jogando eu já virei mestre. Prepare o café da manhã para nós dois, vou levar na bandeja para o nosso quarto. — ele sorri para Analuz que logo prepara a bandeja para Gregory.

Ele sobe com a bandeja e desperta Enola com beijos. Ela se enrola no lençol e se senta na cama enquanto Gregory lhe entrega uma xícara de café e tímida ela fala;

— Isso não é justo! Você já está de pé, arrumado, e eu estou com uma cara péssima de quem acordou agora e com o cabelo bagunçado! — ele dá um sorriso fofo sem perceber e Enola se encanta com isso.

— Você continua gostosa e sexy para mim, mesmo que tenha acabado de acordar e pense que seu cabelo está bagunçado! Você sempre conseguirá minha atenção, mesmo que esteja toda suja e descabelada! — eles terminam o café da manhã e mesmo sabendo as intenções de Enola por trás dessa mudança Gregory aproveita cada segundo.

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