Minha Garotinha Fujona.

Gregory nem sempre foi um homem recluso, ele adorava participar das maratonas de corrida em sua cidade e em todas tirava o primeiro lugar. Enola não sabe nada sobre o passado dele. A noite está escura demais dentro da floresta e Enola corre feito uma louca tentando esquecer o que viu enquanto ela fala para ela mesma;

— Ele é um monstro! Como ele foi capaz de fazer tamanha crueldade com aquele homem? Era apenas um ser humano sentado ali. E aquela frieza toda quando atirou? Ele vai me matar!? Ele vai me matar!

Enola corre ainda mais desviando das árvores e alguns arbustos a sua frente. Seu coração está batendo tão rápido que ela sente e escuta seu ritmo cardíaco em seus ouvidos.

Tudo o que ela quer é fugir de Gregory, ir para longe, sumir... Mas ela escuta um barulho na mata, escuta algo vindo em alta velocidade atrás dela e pensa;

— Mas que merda! Agora vou ser atacada por um animal selvagem! Está tudo escuro a minha volta, o que vou fazer?

Ela tenta aumentar seus passos ao correr, mas já está exausta já que não tem o hábito de fazer nenhum tipo de exercício físico. Mas seu tempo acabou e ela sente algo abraça-la fortemente por trás a suspendendo ao ponto dela não sentir mais o chão.

Mas o mal sussurra em seu ouvido a fazendo tremer dos pés a cabeça;

— Minha garotinha fujona, peguei você! — Gregory sussurra um pouco ofegante.

— Seu... Monstro. Você é... Um monstro! — Enola fala ofegante.

— Tem algumas coisas que você precisa saber sobre seu marido, sou o melhor em corrida aqui desse lugar! Posso te soltar agora e te dar uma vantagem de dez minutos que ainda assim vou te alcançar e te pegar de novo. Conheço essa floresta como a palma da minha mão.

Gregory começa a andar com Enola presa em seus braços e ela fica nervosa quando percebe que ele não está levando ela de volta para a mansão e fala;

— O que está fazendo? Para onde está me levando? Você vai me matar?

— Te matar? Só se for de prazer! Mas por ter tentado fugir de mim preciso te dar uma lição, não acha, garotinha? — Gregory passa a língua na orelha de Enola e da uma leve mordida enquanto ela luta para se soltar dele.

— O que vai fazer comigo seu pervertido maluco? Não vai tocar em mim... Seu assassino!

Nesse momento Gregory para, coloca Enola no chão e a empurra contra uma enorme árvore segurando o rosto dela próximo ao dele enquanto fala num tom sombrio;

— Nunca mais me chame de assassino! O meu trabalho exige coisas de mim, que as vezes sou obrigado a fazer para manter tudo o que vê, para me manter vivo, para que todos sejam obrigados a temer a mim! Não misture as coisas!

— Mas é o que você é... Um assassino!

Gregory da uma risada alta e sinistra e beija Enola que se debate. Ela só quer ficar longe dele, até que nesse momento ela se lembra de Luke e com toda dificuldade consegue empurrar Gregory e tenta correr novamente, mas ele a pega.

— Você ainda não percebeu que isso é inútil?

— Você o matou, não foi? — Enola fala enquanto chora.

— Seja específica, meu bem. As vezes mato uns dez em uma semana!

— VOCÊ MATOU O LUKE!! — Enola grita em agonia ao lembrar do vizinho e amigo.

— Garotinha, um dia ele iria morrer mesmo. Qual é o problema nisso?

— EU TE ODEIO! EU TE ODEIO! EU TE ODEIO!! — Enola grita tentando cuspir tudo o que está sentindo dentro dela.

A chuva começa a cair e Gregory a leva para uma clareira no meio da floresta, não é muito ampla e as árvores altas servem para bloquear um pouco a chuva que cai.

Gregory a deita na grama e olha nos olhos dela enquanto a despe bem devagar e fala;

— Me odeia? Então, por que seu corpo aquece e arrepia quando toco em você? Você me odeia? Então, por que seus olhos estão sempre procurando por algo dentro dos meus? Você me odeia? Então, por que sua língua enrola na minha quando eu te beijo?

Sem perceber Enola se entrega para Gregory, quase que involuntariamente. As palavras dele entram nela a desliga, ela só consegue olhar nos olhos dele e desejar mais do que ele está fazendo.

Mas ela está confusa, pois tem medo dele e o odeia. Ele não dá tempo para ela voltar a razão e começa a beijar os seios dela, Enola se perde na sensação da chuva fria batendo em sua pele e o calor da boca de Gregory.

Ele vai descendo os beijos e fazendo pequenos chupões pelo corpo de Enola até que chega onde ele mais quer estar e ali Gregory consegue arrancar os gemidos que tanto ama ouvir saírem dos lábios de Enola.

Ela se sente culpada, se sente uma pecadora que merece ir para o inferno por estar nos braços do demônio e gostar do que está sentindo.

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