Prisioneira do Psicopata Mafioso.

🎶Você é minha razão, querida. Você sabe como me fazer perder a cabeça... Me fez um prisioneiro em seus braços. Eu não quero ver o sol. Me coloque em chamas, me destrua... Amar você é como dançar com o diabo no escuro. Venha me levar mais alto, eu sinto isso por dentro. Que você é minha maldição, minha salvação, querida... Confie em mim desta vez.🎶

Enola acorda ouvindo essa música tocar, a última lembrança que ela tem é da noite na floresta e da punição de Gregory por ela tentar fugir dele.

Ela ainda está exausta e não sabe como chegou ali, mas escuta a letra da música com atenção até que se senta na cama e vê que seu pé está acorrentado a algo.

Ao olhar para frente, mesmo com a escuridão do quarto ela vê Gregory sentado em um sofá que fica de frente para a cama. Ele está bebendo um drink e fumando um cigarro enquanto a observa silenciosamente.

— Por que tem uma corrente presa em meu tornozelo?

Gregory apenas sorri enquanto continua a admirando com um olhar atento a ela. Ele está sem blusa e em seu colo tem apenas um lençol, ela deduz que ele está nu assim como ela também está.

— Eu... Não vou... Fugir de você novamente. Me solta... Por favor!

Ele solta uma baforada de fumaça de cigarro e toma um gole do seu drink enquanto fala com uma voz sombria e rouca;

— Nem você acredita no que está dizendo... Por que eu deveria acreditar? Garotinha, você não pode enganar o lobo mal ou ele pode te devorar!

Gregory fala enquanto se levanta e fica completamente nu na frente de Enola e ela se desespera ao perguntar;

— O que vai fazer? Por favor, já me levou a exaustão! Não faça isso novamente!

Mas Gregory ignora os apelos de Enola, só que dessa vez ele não foi bruto ou violento. Ele apenas fez amor com ela, calmo e paciente dando a Enola um prazer com a boca indescritível.

Quando ele fica satisfeito a ajuda a tomar banho, colocando-a na cama novamente assim que termina. Curiosa ela pergunta;

— Por que estou presa por essa corrente?

— Como pode ver, você consegue ir até o banheiro e a varanda. Aquele sino ali é para chamar a Analuz que virá até aqui para trazer o que você precisar.

Ele se vira e vai para o banheiro depois de dizer isso e não responde a pergunta de Enola que fica furiosa e vai atrás dele no banheiro. Gregory está no banho e ela bate no vidro do box perguntando alterada;

— Por que você me prendeu?

Gregory coloca suas mãos na direção em que as mãos dela estão e fala olhando em seus olhos;

— Não é óbvio? Não posso confiar em você, garotinha!

— Seu maldito canalha, pervertido, seu demônio em forma humana, seu... Seu...

— "Amar você é como dançar com o diabo no escuro." Escute a música, garotinha. Não está me ofendendo!

Gregory sai do box e encurrala Enola contra o vidro e sussurra no ouvido dela enquanto a mesma treme;

— Você ama quando o maldito canalha aqui a toca com a língua, você ama quando o pervertido aqui te faz chegar ao limite do prazer... O seu demônio aqui te faz uivar para a lua. Apenas confesse o que seu corpo já confessou a muito tempo, garotinha.

Enola fecha os olhos quando sente a língua de Gregory em seu pescoço fazendo-a ficar molhada e excitada ao mesmo tempo, seu corpo se arrepia com o toque, mas ela tenta falar;

— Na... Não sei do que está falando.

— Seu corpo é mais sincero que você, minha levada garotinha. Uma pena que nosso tempo de brincar acabou e preciso sair em uma viagem a trabalho. Volto em quatro dias, garotinha... Se comporte! E fique tranquila, eu sempre volto vivo.

Ele se afasta e Enola para provocar fala;

— Para mim não vai fazer diferença! Eu odeio você! — Gregory olha para Enola e fala sorrindo;

— Eu sei disso. — Ele sai do banheiro depois de sua fala e Enola olha para a corrente em seu tornozelo.

Ela sabe que Gregory fez isso por causa de sua tentativa de fuga na noite passada. Sabe também que ele não iria relaxar estando longe sabendo que ela poderia tentar novamente e ter sucesso em sua fuga.

— Menina? — Analuz chama por Enola no quarto e ela sai do banheiro com lágrimas nos olhos e diz;

— Seu chefe é um demônio! Ele é 100% do mal! Eu não deveria aceitar essa loucura da forma como aceitei!

— Menina, pelo que entendi você fez isso pela sua mãe, não foi?

— Sim... Infelizmente, sim.

— Então, foi por um bem maior. Eu já falei para você, menina, cada um de nós temos do chefe o que damos para ele. Você não está sendo sábia!

— Você seria, com sua vida entregue nas mãos de Lúcifer?

Enola se senta na cama e coloca as mãos no rosto, ela se arrepende da tentativa de fuga da noite passada, pois agora ela poderia tentar novamente e obter êxito tirando sua mãe de onde está e sumindo no mundo com ela.

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