Gregory Mafioso.

A lua de mel de Enola foi de um jeito totalmente contrário do que ela sonhou. Ela idealizou esse momento com o amor da sua vida, mas Gregory não foi de tudo ruim.

Os dias que passaram naquele lugar maravilhoso foi muito bem aproveitado por ela, mesmo que noventa porcento desse tempo tenha sido com ele no quarto.

No último dia Gregory deixou bem claro para Enola que o que aconteceu ali iria se repetir no quarto deles e que o mesmo ainda a desejava muito.

— Gregory, não sou uma máquina! Preciso dormir durante a noite.

— Vou pensar no seu caso!

Enola bufa e olha para fora do carro observando a natureza passar... Em algum momento ali dentro do carro ela adormeceu. Talvez seja pela chuva lá fora e o calor aconchegante do carro.

Quando despertou já era noite e Gregory não estava mais no carro, uma das funcionárias da casa estava despertando Enola para que entrasse.

— Onde está o Gregory?

— Senhora, não o siga. Mas para não ser desrespeitosa, o senhor está lá atrás dando um corretivo em funcionários corruptos.

A funcionária sai de perto do carro e carrega a última mala para dentro da casa. Enola fica tentada a ir até o local em que Gregory está, mas ainda quer dormir mais.

Ela logo vai para o quarto dela, adormece de imediato. O cansaço dos dias e noites de sexo com seu marido insaciável a deixou exausta.

Quando ela desperta logo vê que não está em seu  quarto, mas sim no de Gregory que está abraçado a ela aparentemente dormindo. Ela olha para a mão dele e vê que está machucada.

Enola tenta se afastar de Gregory e quando o toca por baixo do lençol percebe que ele está nu. Ela fica nervosa, não está preparada para outra maratona de prazer sem se recuperar da última.

Então, tenta sair da cama sem acorda-lo... Sem sucesso. Gregory a puxa de volta para ele e sussurra no ouvido dela;

— Seu quarto é esse aqui! Não quero ter que buscá-la no outro quarto novamente!

— Gregory, suas mãos estão...

— Não se preocupe... Isso não é nada.

Gregory deita por cima de Enola e começa a beijar o pescoço dela que implora;

— Gregory, por favor, não faça isso.

— Vou fazer e você vai gostar, como gostou no outro dia.

Ele faz amor com ela mesmo com seus apelos para não fazer. Depois ele prepara um banho de banheira para os dois e tenta ser carinhoso com ela.

Gregory precisou ficar dois dias fora e Enola aproveitou para dormir no outro quarto. Ela ainda não tem sentimentos por ele e quer que esse casamento acabe logo.

— Por que me ligou, garotinha? Está com saudades?

— É claro que não!

— Estou ocupado, Enola! Para que me ligou, então?

— Quero ver a minha mãe! Posso ir visitar ela onde está?

— Não!

— Por que não?

— Porque ela está furiosa com você, está em abstinência e vai te machucar igual está machucando todos que se aproximam dela!

— Isso é ridículo! Ela é minha mãe, minha única família!

— Eu sou a pörrä da tua família, Enola! Sou o teu marido!

— Eu odeio você!

Ela desliga depois de falar isso e Gregory se enfurece descontando em um dos ratos que ele está torturando. Gregory consegue quebrar o pescoço do homem apenas socando o rosto do mesmo.

— Chefe? Chefe?

— O QUE FOI?

— Ele já está morto!

Somente agora Gregory olha para o que fez. Sua raiva ainda é crescente, ele não sabe o porquê, mas quer o amor de Enola para ele assim como tomou sua virgindade ele também quer o coração dela.

— Limpe essa bagunça, vamos voltar hoje para a cidade!

— Mas senhor, ainda temos aqueles dois para torturar! Eles podem ter as informações que precisamos.

— Faremos isso em minha casa e depois você limpa a bagunça. Já deixei minha esposa sozinha por tempo demais, não quero dar asas para ela.

Gregory volta para casa, mas Enola está trancada no quarto em que ela dormia antes. Como no momento ele tem trabalho para terminar pede apenas que um dos funcionários a avise que ele já chegou.

Ele foi para uma das salas que tem no porão de sua casa e começa o trabalho com os dois que sobreviveram.

Gregory começa arrancando a unha do homem, depois dentes, uma larga tira de pele e por aí vai. Mas ele não contava com uma visitante no porão e assim que ele soca o homem com uma arma ouve um grito.

— Enola?

Olhando para Enola, Gregory atira na cabeça do homem para acabar logo com aquilo, mas ela sai correndo.

— Senhor, quer que eu vá atrás dela?

— Entenda uma coisa, Brandon...

Gregory fala tirando a blusa e colocando seus tênis;

— Só quem pode tocar na minha mulher, sou eu!

Gregory sai correndo do porão, alguns funcionários avisam para ele que ela correu para a floresta... Mas o que Enola não sabe é que Gregory é o melhor corredor da região.

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