Frio & Sedutor.

Assim que Enola se levanta explica para Gregory o que aconteceu e ele olha para Develyn. Analuz conhece o temperamento de Gregory e teme por Develyn que se finge de vítima ao dizer;

— Greg, ela sabe sobre nós e agiu por ciúmes. Ela não tem o direito de me atacar se chegou agora nessa casa.

— Nós? — Gregory fala enquanto o ambiente congela com sua imponência. — Desde quando existe um "nós"?

Develyn com a mão no rosto onde a xícara bateu olha para Gregory sem acreditar no que está ouvindo e fala;

— Sim, nós! Eu durmo na sua cama quase todas as noites. Sou sua, Greg!

Se aproximando lentamente de Develyn Gregory não poupa palavras e fala:

— Primeiro quê você não dormia em minha cama, me oferecia sexo. Segundo quê odeio que me chamem de Greg e eu nunca te dei liberdade para isso! Quero que saia da minha casa e esqueça que um dia pisou aqui!

Develyn se desespera se ajoelha e agarra as pernas de Gregory ao implorar e revelar algo muito sujo;

— Amor, você não pode fazer isso comigo! Eu... Eu estou grávida de um filho seu! Não pode nos jogar na rua por causa de uma vagabunda que surgiu do nada e...

Gregory da uma bofetada em Develyn que solta as pernas dele e cai para trás sem acreditar no que ele acabou de fazer.

— Saia da minha casa agora ou em vez de sair com suas pernas irá sair num caixão... Pode escolher.

Enola vê essa cena e sabe que o homem ali nada mais é que um mafioso frio e sedutor. Depois que ele obtém o que quer e se cansa joga aos leões sem dó. Ela começa a ter esperança de sair dali assim que ele enjoar dela e ter sua vida de volta.

— Garotinha?

Enola se assusta ao perceber que Gregory está falando com ela, mas tenta se controlar e não demonstrar medo ao olhar para ele.

— Vamos até o meu escritório, quero te mostrar algo importante.

Assim que entram no escritório de Gregory logo se sentam e ele vira a tela do computador para Enola que vê um vídeo rodando. Sua mãe está gritando, trancada em um quarto todo branco e acolchoado com apenas uma cama, um vaso sanitário e uma pia.

— Por que minha mãe está nesse quarto? O que está acontecendo?

— Fiz o que me pediu, coloquei ela em uma clínica de reabilitação, mas há uma hora ela agrediu um enfermeiro perfurando a coxa dele com um prego. Tiveram que tranca-la já que ofereci perigo para ela e para quem está a sua volta.

— Por que está me mostrando isso? É para me torturar?

— Não! É apenas para provar que estou fazendo o que prometi... Você precisa fazer a sua parte. Ou as coisas podem ficar difíceis para sua mãe. Preciso ir agora, voltarei mais tarde com um novo telefone para você.

Gregory se levanta e vai até Enola, dá um beijo nela que deixa os lábios da jovem doloridos em seguida sai. Enola fica ali assistindo a mãe bater na porta até se cansar e depois escorrega na mesma para baixo até se sentar no chão encolhida chorando.

— Mãe, é para o seu bem... Eu juro que é para o seu bem!

Enola fala chorando passando a mão na tela do computador enquanto olha sua mãe. Assim que sai do escritório Enola vai até a cozinha a procura de Analuz. Ela quer saber mais sobre Gregory.

— Menina, não tente saber dele através de outras pessoas.

— Mas por que não, Analuz?

— Por que cada um de nós temos dele o lado que merecemos. Então não podemos ajudá-la com isso!

— Mas não tem nada que você pode me falar sobre ele?

— Apenas que... Ele não era assim antes. Era gentil, bondoso, carismático... Faz tanto tempo que não vejo um sorriso sincero nele.

— Mas o que aconteceu com ele? Se ele era uma pessoa boa por que mudou?

— As pessoas, Enola. A maldade que o ser humano carrega dentro de si destruiu o meu menino... Acabou sobrando apenas o que estamos vendo hoje.

Quando Enola iria fazer mais uma pergunta entra um funcionário na cozinha e elas cortam a conversa. Assim que a noite cai e Gregory chega Enola vê o braço dele ferido, mas não fala nada.

Dentro do quarto, Gregory cuida de seu ferimento e depois que termina seu banho pede a um funcionário para chamar Enola.

— Você precisa de ajuda?

Ela pergunta curiosa olhando para o ferimento já cuidado no braço de Gregory.

— Não... Mas agradeço a preocupação. Aqui está seu novo celular, mas para deixar tudo as claras saberei com quem está falando, quando e por quanto tempo. Então, pense bem para quem vai ligar.

Enola fica sem acreditar, tem um telefone, mas não poderá falar com quem deseja. Ela queria poder ligar para Luke ou tentar saber o que aconteceu com ele.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***