Os dois retornam para casa, ao chegarem, Coruja escuta o barulho e vai para sala esperando Verônica com um olhar inquisitivo.
— Verônica você fala ou eu falo? — diz Coruja com os braços cruzados e sério.
— Não sei do que você está falando. — diz Verônica, fingindo inocência.
— Do que você está falando mano, tá doido? — diz Caveira com um olhar fuzilante para o irmão.
— Vou te dar mais uma chance, você fala ou falo eu. — insiste Coruja, ainda sério a Verônica de forma inquisitiva.
— Continuo sem saber — diz Verônica, pensando qualquer coisa que Caveira dissesse negaria.
— Certo mano, vem na cozinha comigo. — diz Coruja, furioso.
Caveira o segue nervoso, e Verônica segue atrás de ambos.
Ao chegarem, Juliana estava amarrada e amordaçada, com a cara inchada e sangrando, com as coisas que ele havia encontrado no quarto de Verônica aos pés dela.
— O que está acontecendo aqui? — diz Verônica assustada correndo até a amiga, ao vê-la daquele jeito.
— O que você está fazendo Coruja, andou fazendo coisas sem me avisar? — diz Caveira ficando furioso, e fazendo menção de ir para cima de Coruja.
— Mano, fica calmo e escuta, tu não ia acreditar em mim se me ouvisse, eu fui tirar o lixo, e peguei resto de um chá vermelho dentro da lixeira que vazou, então tive quase certeza que tinha algo de errado, mexi no guarda-roupa de Verônica e encontrei essas coisas escondidas, junto, com seu isqueiro, uma colher, uma garrafa com o nome dessa p$t# gravada, ...— diz Coruja se referindo a Juliana, antes de ser interrompido.
— Eu confesso, essas coisas eu estava tomando para abortar. — interrompe Verônica, desesperada, tentando soltar a amiga — mas Juliana não sabia de nada, ela não sabia... a garrafa peguei emprestada no colégio...
— O quê? — pergunta Caveira assustado e incrédulo. — Tu tá fazendo isso por que? Não estou te fazendo feliz mina? Disse que assumiria tudo, o que mais tu quer de mim? — diz ele sem acreditar no que ela estava dizendo.
— Verônica não adianta mentir, pra encobrir essa aí, tu não consegue esconder seu tique, e além do mais tirei tudo dessa p$#@ da tua amiga, ela piou que nem passarinho que te ajudou, e que te arrumou esses, bagulho. — diz Coruja, furioso — Mano então o que vamos fazer com esta v$%#?
Caveira furioso aponta a arma para Juliana:
— Sai da frente Verônica, não quero te acertar por acidente. — grita Caveira, com o rosto queimando de raiva.
— Não... — diz Verônica, se metendo na frente da amiga.
— Coruja, tira Verônica daí — diz Caveira olhando para seu irmão.
Coruja puxa Verônica a abraçando por trás, para evitar que tentasse impedir seu irmão.
Caveira puxa o gatilho... Verônica fecha os olhos, com um grito, não ia suportar ver a amiga morrer devido a tê-la tentado ajudar. Ao abrir, vê que sua amiga estava viva, e que ele havia errado de propósito, e sua amiga estava chorando e havia se mijado, Verônica olha para Caveira que já havia colocado a arma de volta em seu lugar, a deixando confusa.
Ele lhe diz a olhando furioso:
— Da próxima que alguém tentar te ajudar a matar a essa criança em seu ventre, juro que irei matar, mesmo que seja sua própria mãe, espero que isso sirva de lição para as duas, não quero vê-las andando juntas, ou vou a matar. — diz Caveira olhando para Juliana furioso. — Verônica, a partir de hoje, Coruja irá te acompanhar onde for, e não a deixará por nenhum segundo, e seu celular irá ficar comigo, quando precisar falar comigo, entrará em contato através de meu irmão, não arriscarei mais você tentar machucar essa criança novamente.
— Me diz por quê?... Por que age assim?... Não é você que carrega o fruto de um abuso no ventre... que se sente sujo toda a noite, que tem pesadelos toda a noite, sem conseguir pregar os olhos, você é um monstro porque se importa tanto com essa criança... Se nem seu sangue ela é... seu... Ur... eu te odeio... — diz Verônica furiosa, com lágrimas de revolta nos olhos.
Ele a olha com um olhar louco, que dá um escalafrio na espinha.
— Por que? Te digo, não suportaria nada te acontecendo, assim como a essa criança, ela é igual a mim, e merece amor. — diz Caveira, furioso dando um murro na parede, machucando a mão, que sangra.
Ela estremece ao vê-lo transtornado daquele jeito.
— Tira essa v$%#@ daqui, ou vou matar no murro essa p$%#. — diz Caveira, ainda furioso a Coruja.
— Como mandar mano. — diz Coruja, desamarrando Juliana, a segurando pelo braço, pois esta não conseguia se mover sozinha, de tão em pânico que estava, e antes de sair, olha para Caveira e pergunta. — Vou ter de voltar para a escola?
— Sim, amanhã você vai fazer sua matrícula, e se embaçarem vou lá cuidar disso, acho bom você se sair bem, pois a partir de hoje você pertencerá ao grupo de trabalho e lição de Verônica, não a quero com mais ninguém, até vai ser bom para você, terá chance de ter o futuro que não tive.
— Mano tu sabe que sou grato por me cuidar, desde que nasci, depois que meus pais morreram só sobrou você, mas é muito pedir para voltar a estudar.
— Ainda não é tarde para você só perdeu dois anos, então dá para se recuperar ainda, enquanto para mim já é tarde.... Agora sai daqui. — diz Caveira sério.
— Certo mano. — diz Coruja suspirando desanimado.
— Quanto a você Verônica... — ele a abraça forte, tremendo e chorando desesperado, contínua com a voz embargada — não suportaria se te perdesse, para de se machucar, eu te imploro... te imploro não tenta mais matar essa criança... você vai acabar se matando junto assim, já disse quero os dois não importa o que aconteça, me perdoe meu egoísmo, sei como essa criança foi concebida, mas ela é inocente, te juro não deixarei nada te acontecer, darei toda minha vida a você se quiser... não se machuque, vocês dois são meus de coração. — diz Caveira transtornado.
Ela não conseguia ter força para se soltar estava tão assustada, que chegava a estar paralisada, e senti-lo assim tremendo, chorando, e a abraçando daquele jeito, estava deixando-a ainda mais assustada, tinha medo do que ele poderia fazer agora, se tentasse pedir ajuda para tirar aquela criança de outra forma.
— O que você quis dizer com... Essa criança é igual a você? — pergunta Verônica quase sem voz, de tão assustada e fraca que estava.
— Me deixa ficar com você assim em silêncio. — diz Caveira ainda abraçado a ela, tentando se acalmar sentindo o perfume dela, perdoou a vida de sua amiga para não a traumatizar mais, porém a queria longe de sua mulher, por tê-la tentado machucar, não poderia ter vida para pagar se houvesse acontecido algo com Verônica, ao se sentir mais calmo, diz com a voz mais suave que conseguiu, a soltando do abraço — meu anjo, está se sentindo melhor? Está com vontade de você sabe...? Ainda está com enjoo? Não minta para mim, por favor.
— Nã...Não eu estou me sentindo melhor, o enjoo passou, acho que porque coloquei tudo que comi para fora e meu estomago já está mais calmo. — diz ela assustada com o que acontecera a pouco, nunca imaginou que ele pudesse chorar e tremer como uma criança assustada, e isso a deixara surpreendida, pois o viu fragilizado.
— Se está se sentindo melhor, vai tomar um banho, não tranque a suíte, vou fazer uma canja, para que você tome, vai te ajudar a ter forças amanhã e não irá agredir seu estômago, e depois vá descansar. Amanhã você irá com Coruja, para a escola, vou ter um trabalho para fazer fora, e não sei que horas irei voltar, e se vou voltar... amanhã, qualquer coisa Coruja, vai cuidar do que precisar, vou pedir a ele que vá agora e compre o remédio caso se sinta enjoada.
Ela faz positivo com a cabeça vai tomar banho, come a canja e vai descansar.
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Tânia Campos
Esse bandido é um lord,
Cuida dela e do bb,
Ela que é uma ingrata mal agradecida!!!!
2025-01-23
1
Mari Buganti
guria idiota
2023-10-12
3
Jossileide cardeal
ele tão je til com ela tratando tão bem e ela com patacoada de jente ruim
fresca
2023-07-25
4