Ela vai para o quarto, põe uma calça de moletom, e uma blusa larga cor de rosa da Hello Kid, e o tênis, sai do quarto escovando o cabelo, ainda.
Caveira olha para ela, que estava parecendo uma criança:
— Vem deixa que, te ajudo com seu cabelo. — diz tentando pegar a escova da mão dela.
— Eu sei escovar meu cabelo, sozinha não preciso da sua ajuda, não sou criança... — diz Verônica, o encarando com raiva, e afastando a escova da mão dele.
Ele fica quieto só a admirando, enquanto ela vai até o banheiro, escovando o cabelo, e o arruma de frente do espelho fazendo uma trança, quando volta, ele sorri, por mais que fosse uma moça feita de corpo, ainda era uma criança, se não estivessem na favela, sabia que sofreria preconceito, só de querer colocar os olhos nela:
— Estou pronta. — diz Verônica cheia de marra, fazendo bico.
Nossa ele não havia reparado que quando ficava, marrenta, era tão charmosa, pensa com a mão na boca, e um olhar sério:
— Ai, vamos sair, ou vai ficar me comendo com os olhos. — pergunta Verônica, o intimando cheia de marra.
Ele sai de seu pensamento, e responde sério.
— Vamos sair... Que horas tua mãe volta? — pergunta Caveira, pigarreando.
— Lá pelas quatro da tarde. — responde Verônica, pegando a bolsinha, onde põe a chave e o celular, após conferir a bateria.
Os dois saem, e seguem para a padaria, ali próximo:
— Você já sabe o que vai querer comer, menina? — diz Caveira acendendo um cigarro.
— Queria, um pão com goiabada, mas acho que não vai ter na padaria. Então qualquer coisa serve. — diz Verônica
— Tu quer um pão com goiabada, eu providencio. Vamo na padaria pega o pão e depois no meu cafofo. — diz Caveira.
— É melhor não, se me verem... — diz Verônica, cheia de receio.
— Pô tu vai morar comigo, o que têm, ir conhecer minha casa, não se preocupa, não vou te comer. E ninguém vai se atrever a falar mal de você, porque tu vai ser minha mulher. — diz Caveira olhando de cima a baixo, para ela.
— Já chegamos. — diz ela secamente, parando na padaria.
— Que pão tu vai querer? — pergunta Caveira.
— Vou querer um pão francês. — responde ela murmurando, estava apavorada de ser mulher de Caveira, tinha medo dele, e não nunca ia conseguir encará-lo novamente, apesar de tudo que estava fazendo por ela.
Caveira entrou e pegou seis, pães, e os dois foram para o modesto sobrado onde morava:
— Não repara a bagunça, não — diz ele colocando o pão em cima de uma mesa que tinha na sala de entrada.
A casa dele parecia pequena vista por fora, tinha uma grade para entrar, com um pequeno hall de entrada, onde ele guardava sua bike, ao abrir-se a porta de alumínio Verônica se deparou com uma sala imensa, com uma pequena mesa na entrada com 4 cadeiras, mais a frente essa sala tinha um sofá-cama muito bonito de um tecido felpudo marrom, e existia uma mesa de centro de vidro, a mesa estava lotada de garrafas de cerveja, e algumas caixas de pizza vazias, um cinzeiro lotado de cigarro e alguns baseados dentro de um cinzeiro de pedra, na parede havia uma televisão 52 polegadas, com um hack, onde estava exposto um XBOX one, um aparelho de blueray, e um aparelho de internet, ele havia ficado até tarde assistindo televisão, por isso a sala ainda estava bagunçada, com um cobertor jogado em cima do sofá, mais ao fundo da sala tinha uma pequena cristaleira com duas garrafas de cachaça e alguns copos para servi-las, a direita desta um corredor, seguindo do lado esquerdo tinha um jardim pequeno onde tinham algumas folhagens, e uma pequena escada caracol que dava para laje, e a esquerda tinham dois quartos e uma suíte, sendo um dos quartos no comprimento do corredor ao lado do banheiro social, outro de frente deste quarto e uma suíte, o primeiro quarto tinha uma cama de casal, um guarda-roupa pequeno, o segundo uma cama de solteiro também com um pequeno guarda-roupa, e a suíte que pertencia à Caveira tinha um guarda-roupa embutido, uma cama de casal e um pequeno banheiro, ambos banheiros tanto o social como o da suíte tinham box de vidro, a privada e a pia eram feitos de louça, piso e azulejos claros, depois voltando para o corredor e atravessando o jardim de inverno tinha-se um salão onde Caveira, colocava a churrasqueira e algumas mesas, com cadeiras plásticas que usava quando decidia dar alguma festa na laje, e onde colocava as encomendas de armas, drogas, ou algum material roubado, seguindo para o fundo da casa tinha uma copa imensa, com uma daquelas mesas de colégio com dois bancos, e com alguns armários onde guardava as coisas de cozinha, e um micro-ondas, ao fundo tinha uma cozinha comprida, com um fogão, pia, uma geladeira imensa e um freezer horizontal, e nesta área também tinha um tanque para lavar roupa de pedra, e a máquina de lavar roupa.
A cama de Caveira que estava acostumada a ver uma mulher por noite não via uma mulher desde a noite do baile funk, assim como o próprio dono desta.
Ela entra olhando tudo a sua volta:
— Você quer uma ajuda? — diz Verônica, começando a pegar as coisas de cima da mesa de centro da sala.
— Não... se preocupe. — diz Caveira, tirando as garrafas que ela havia pego. — Te trouxe aqui, para comer algo. — diz ele colocando as garrafas de volta. — Senta aí, que vou pegar a goiabada, na cozinha, para você comer, como você quer a sua goiabada, em pedaço ou derretida.
— Sério não precisa. — diz Verônica, timidamente, não querendo incomodá-lo.
— Tu vai ser minha mulher, preciso atender seus desejos, tu tá grávida, isso é normal. Agora me diz como quer sua goiabada? — diz Caveira amavelmente.
— Eu quero derretida... — responde Verônica se encolhendo, na cadeira.
— Está bem, vou derreter um pouco, para você. — diz Caveira indo para a copa.
Ele pega uma tigela pequena de vidro, põe um pouco de água, uns pedaços de goiabada, e coloca no micro-ondas, e espera derreter, quando escuta o apito do micro-ondas, o abre e tira a pequena tigela de vidro com um pano a colocando dentro, de um prato, e mexe com uma colher, depois coloca este prato, em uma bandeja, assim como o leite e um copo, põe um pequeno açucareiro e um pequeno bule com café que havia preparado pela manhã.
— Aqui tá teu café. Desculpe não trazer mais coisa, mas se quiser algo que não trouxe pode pedir, se eu não tiver aqui providencio.
Verônica estava se sentindo tratada como uma princesa, mas, ao mesmo tempo, estava constrangida, por estar ali e nem conseguir olhar nos olhos do proprietário que a estava tratando tão atenciosamente:
— Vai ficar só olhando ou vai comer menina? — pergunta Caveira, a olhando preocupado.
— Obrigado, mas não precisava tudo isso. — diz ela apontando para as coisas que ele havia tirado da bandeja e posto a mesa.
— Eu não sabia se ia querer leite com ou sem açúcar ou se ia querer café então trouxe tudo, mas se quiser suco ou outra coisa pode pedir, que saio para comprar.
— Um copo de leite serve… — responde Verônica.
Ela faz um pão com goiabada, e começa a comer, enquanto ele põe um copo de leite para ela.
— Você não vai comer nada? — pergunta Verônica, para Caveira.
— Não costumo comer nada de manhã. — responde ele sentando na cadeira ao lado dela.
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Tânia Campos
Pra mim, a culpa foi dela, se não estava acostumada a beber, porquê encheu a cara?
Deu nisso,
Ficou deslumbrada com a saída.
2025-01-22
1
Tânia Campos
Agora, o bandido quer ajudar, porquê se sente culpado e porquê gosta dela.
E ela fazendo cú doce.
2025-01-22
1
Marcia de Novais
essa garota tá muito chata credo
2023-06-22
8