Ao acorda do desmaio, já era de manhã, sua roupa estava toda rasgada, seu cabelo desgrenhado, o corpo cheio de hematomas e sentia uma dor horrível no corpo, principalmente na sua parte íntima que ardia como se tivesse em chamas, ao se levantar, se dá conta que estava sem calcinha, e sua sai estava manchada de sangue, então percebeu o que havia ocorrido.
“Agora, o que farei? Não posso ir para casa desse, jeito, se os vizinhos verem minha situação com certeza, minha mãe vai ficar sabendo e vai me dar uma surra, ou pior me expulsar de casa, por tê-la desobedecido” — pensou em pânico, chorando pela dor que sentia no corpo.
Neste momento Caveira chega no beco, com alguns homens armados:
— Mina, o que aconteceu? — diz ele correndo desesperado, ao vê-la toda desgrenhada, quando olha — estou te procurando a noite toda, quem fez isso com você?
— Não sei, não lembro, só lembro de ter bebido além da cerveja, outra bebida muito mais amarga, ontem e alguns flashes dançando no salão, eu ficando muito enjoada e mais nada, o resto da noite de ontem sumiu... — diz ela com as pernas falhando ao tentar se levantar, caindo de joelhos ao chão em prantos.
— Puxem nas câmeras da festa de show, e vejam quem saiu com ela da festa, vou caçar esse maldito até no inferno se for preciso e vou dar cabo dele.— diz Caveira furioso, aos homens que o acompanhavam.
Os homens se encontravam olhando o corpo de Verônica, até aquele momento, Caveira percebe, então ele tira sua camisa, gritando:
— Quem ousar olhar para ela novamente, vou arrancar os olhos, e vai acordar com formiga na boca. — diz furioso, colocando sua camisa em Verônica
Os homens que se encontravam ali, desviam o olhar imediatamente.
— Verônica, sabe que horas sua mãe chega em casa, hoje? — pergunta Caveira, com uma voz suave, porém preocupado.
— Ela só vai chegar à tarde, pois ela sai do hospital hoje direto para uma faxina em Copacabana.
— Certo, sua mãe não precisa saber do que aconteceu, nós iremos fazer justiça por você. — diz Caveira. — Vou te levar para casa, e você vai tomar um banho, e vamos dar um sumiço nessa roupa por você.
— Mas e os hematomas no meu corpo? — pergunta ela chorando, e se abraçando a ele entre soluços.
— Você vai dizer que brigou na escola, vamos te cobrir. — diz Caveira, sério. — não sabemos como sua mãe irá reagir se souber que a desobedeceu.
— Obrigado. — diz Verônica, ainda abraçada a ele.
— Você, é das nossas, e estava comigo na festa, a culpa é minha que vacilei, não devia ter te deixado sair de perto de mim, achei que você apenas havia bebido demais, não imaginei que alguém seria atrevido o suficiente para mexer com você, bem debaixo de meus olhos, e sabendo que estava comigo. — diz Caveira, furioso consigo mesmo, depois do que ocorreu.
Verônica já vestida com a camisa dele, é pega no colo por ele, que a leva para o carro da noite anterior, que estava ali próximo, depois seguem até a casa dela, que ao chegar, entra acompanhada de Caveira.
— Pode ficar tranquila, não vou fazer nada, com você. — diz Caveira sério, entrando meio sem jeito, olhando a casa em volta, realmente estava sendo sincero, depois do que ocorreu, não conseguiria encostar nela para fazer nada, apesar que ainda se sentia muito atraído por ela.
Verônica vai até o quarto e pega uma roupa para se trocar, estava arrasada, não conseguia nem olhar para o Caveira, pois não ia conseguir dizer o que sentia, depois do que aconteceu, só queria chorar naquele momento, não imaginou que aconteceria algo assim com ela.
— Está tudo bem aí, mina. — pergunta Caveira.
— Está, sim, só estou pegando uma roupa para tomar banho. — diz Verônica timidamente, após respirar fundo para tentar conter as lágrimas.
Ela sai do quarto com uma muda de roupa enrolada e vai para o banheiro, toma um banho e se esfrega, tentando limpar as marcas do que havia acontecido aquela noite, se sentia imunda, não era para ter perdido a virgindade daquele jeito, era para ter sido entregue para o Caveira, sentia sua parte baixa queimando de dor, e seu ventre doía muito, estava dolorida pelo corpo todo, mas não poderia envolver a polícia, as coisas da favela, são resolvidas pela favela, e seria até melhor, se fosse a delegacia denunciar, provavelmente pediriam a presença de sua mãe, e como não queria que a mãe soubesse do ocorrido, era melhor deixar, na mão do Caveira que resolveria isso.
Após tomar banho, põe a roupa que havia escolhido, uma camisa branca e uma calça de moletom. Então pega os trapos com que voltou vestida e a camisa de Caveira e sai do banheiro.
Caveira ao vê-la sair do banheiro, pega as roupas que lhe estava entregando, e as leva consigo para se desfazer delas, para que não ficasse nada que pudesse comprometer a reputação da menina.
— Agora deixe tudo comigo, vou resolver esse problema, e não se preocupe com nada, ninguém vai saber de nada, como se não tivesse rolado. — diz ele penalizado com o que havia ocorrido.
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Tânia Campos
Não deve nem saber disso,
2025-01-22
1
S Ramos
não pode esquecer da pílula do dia seguinte.
2024-12-31
3
Anonymous
espero que ela não engravide de um estrupo coitada ,pelo jeito nem remédio tomou.
2023-07-25
2