Ele pega com as duas mãos no rosto dela, e a faz olhar para ele que estava com um olhar muito preocupado:
— Ninguém está dizendo que você é um estorvo meu anjo, eu só quero que você descanse, para não ter problemas de saúde, pois esta casa é muito grande, você está esperando uma criança e ainda é muito jovem. — diz ele.
— Mas gravidez também não é doença, só quero ajudar, para agradecer o que está fazendo por mim. — diz ela com um rosto inocente.
— Não estou dizendo que seja, ao contrário tem muita mulher que trabalha até a hora do parto, mas é que não sabemos como está sua saúde, principalmente agora, e não quero que se esforce desse jeito, vou marcar um ginecologista, para você, no posto para que você vá, na parte da tarde, já que sua mãe já sabe não tem o porquê se esconder, e eu vou acompanhá-la, para que ninguém ouse abrir o bico para falar qualquer coisa a seu respeito.
Nesse momento a barriga dela ronca, ele a olha com um sorriso:
— O que você trouxe? — pergunta Verônica envergonhada.
— Trouxe um café, pois não fiz café hoje, trouxe mortadela, para que você coma com pão. — diz ele suavemente. — Vá tomar um banho e vestir o uniforme.
— Mas, não dormi nada a noite. — diz Verônica, fazendo bico.
— E você acha que vai dormir no horário da aula? De jeito nenhum, não vai me dar a volta. Você vai para escola, vou fazer compras enquanto isso, e quando voltar já preparo seu almoço, e quando você chegar da escola, vou estar fazendo um serviço, então é só fazer seu prato e almoçar, depois se quiser cochilar, vá para seu quarto e o faça, não te quero cochilando na sala, porque não sou o único homem aqui, moro com o Coruja, ele não veio ainda, por querer que se sinta confortável, mas ele virá hoje quando acabar algo que pedi a ele.
— Por favor Caveira, não quero ir para escola, todo mundo viu o que ocorreu ontem em casa, vão falar... — diz Verônica.
— Ninguém vai ser pau no c* de falar algo da minha mulher, vou f%$# legal quem se atrever, lembre-se que tenho olhos em todos os lugares. — diz Caveira seguro.
Ela desiste e suspira pega seu uniforme e sua toalha, e estava se dirigindo ao banheiro social, quando:
— Como o Coruja está voltando a partir de hoje você usa o banheiro da suíte, não se preocupe, não vou entrar enquanto você estiver lá.
— Tem certeza? — não me importo de usar o social.
— Mas eu me importo, porque a tranca está com problema e, tem hora que não fecha, não vou arriscar te pegarem despida, e no meu quarto só que entra sou eu, e te dou minha palavra que não irei bisbilhotar, pode até trancar a porta se você se sentir segura assim.
Ela então vai para suíte e tranca o quarto para se sentir confortável, toma seu banho, e usa um pouco de shampoo, condicionador, toma um banho bem gostoso, depois coloca o uniforme, penteia o cabelo com um pente que tinha na pia dele, depois destranca a suíte, o café estava na mesa da sala a esperando. Ela segue para esta, e se senta à mesa.
— Caveira.
— Hum… diga? — diz ele assistindo televisão, tentando não olhar muito para ela, não queria cair em tentação.
— Por favor, sei que não comeu nada desde ontem, vi os armários vazios, e a louça suja era somente um pote, se fosse uma panela acreditaria que não tirou de sua boca para me dar, vem comer ou não vou comer nada.
— Menina, já disse que não como de manhã. — diz ele sério, na verdade, não é que não tinha nada em casa é que ele e Coruja, não se preocupavam com isso.
Ela prepara um pão com mortadela vai até ele e lhe entrega.
— Vai recusar algo que preparei especialmente para você? — diz ela com cara de inocente.
— Não faz assim menina, já disse para não me provocar... — ele a encara, e vê que estava falando sério— … tudo bem vou comer... Agora vá para mesa comer. — diz Caveira suspirando derrotado, querendo que ela se afastasse um pouco, pois o cheiro dela era muito bom, e não queria falhar com sua promessa, de mantê-la indo à aula, o dia anterior já havia faltado, não podia fazê-la faltar por um capricho seu.
— Por quê? — diz ela, com uma voz manhosa.
Neste momento ele olha para ela:
— Vai tomar seu café, vou comer o pão que fez para mim, mas não vou deixá-la me seduzir para faltar a aula, menina, não quero que você tenha um futuro obscuro como o meu. — diz ele, sério.
— Mas se for ficar com você, um dia cairei em uma vida obscura não acha? — diz ela se levantando e indo tomar seu café em silêncio.
“ Ela está certa, que futuro vou poder dar a ela e a esta criança...” — pensa ele, entristecido.
— Eu prometo a você, que irei sair dessa vida, mas no momento não dá. — diz ele acendendo um cigarro, sério, como havia pedido um adiantamento, mesmo tendo ganhado um bônus, ao invés do que havia pedido, ia ficar mais um tempo trabalhando com aquilo, e tentar achar uma forma de arrumar algo mais seguro.
— Acabei. — diz Verônica levantando-se indo até o quarto e retornando com a mochila após escovar os dentes. — Estou pronta, podemos ir.
Caveira apaga seu cigarro e se levanta, pega a chave da casa, e os dois seguem pela rua até a escola durante o caminho algumas pessoas olham receosas para os dois, mas ninguém ousa abrir a boca sobre o que ocorreu no dia anterior, em frente à casa de Verônica.
Ao chegarem à escola:
— Vou pedir a Coruja, ou a um de meus homens que traga suas cópias da chave de casa, para não depender de nós dois para entrar, como falei deixarei tudo pronto para quando chegar. — diz ele ainda sério.
— Obrigado. — diz Verônica, ficando na ponta dos pés e dando um beijo no rosto de Caveira.
— Vai, antes que se atrase, boa aula. — diz Caveira com um sorriso leve nos lábios, meio desconcertado.
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Olga Mari Yano
Pra mim tbm foi uma surpresa, um sub do morro ser pobre, mas eu respeito
Autora deve ter seus motivos, vamos acompanhar os capítulos
Pelo jeito os dois vão sofrer muito, mas torço q no final eles consigam vencer todos os obstáculos e serem felizes para sempre 🙏🥰👍
2023-07-09
10
Belvina Ribeiro da Silva
gente é sério, é a primeira vez q leio uma novel aki e o sub de um morro é tão sem grana desse jeito, é sério, primeira vez, pq todos q já li e tão rico quanto ao dono
2023-07-08
2