Capítulo 15

Felippo

Na noite passada Annelise mal jantou e logo voltou a dormir, claro que eu fiquei preocupado com seu estado ao mesmo tempo que me culpava. Eu queria saber de onde havia tirado remédio se eu joguei todos, mas eu deveria ter adivinhado que Amber também faz uso deles.

Provavelmente os dela começaram após a perda do filho e o marido começar a sair com amantes, perdi as contas de quantas ele teve e de quantas obrigou a esposa aceitar, era um homem filho da put4, mas eu não faria o mesmo com a minha esposa, eu não me tornaria a sua sombra.

Como eu não queria dormir em um quarto rosa e nem queria deixa-la sozinha eu a peguei em meu colo e a carreguei para o meu quarto ela apenas suspirou se aconchegando mais em meu peito, eu gostei de tê-la assim, mas quando chegamos em meu quarto eu deitei seu corpo no meio da cama a cobri em seguida peguei um travesseiro e um cobertor forrei e deitei no chão, o tapete era macio muito melhor que a droga do sofá onde passei a noite passada.

Eu era como o meu próprio despertador então eu conseguiria acordar primeiro que ela e dar um jeito em nossa situação, bem eu não teria que explicar nada a ninguém antes, mas agora eu sentia que ela merecia.

Mas pela madrugada ela gemeu se mexendo e eu imediatamente fiquei em alerta, eu havia apagado todas as luzes do quarto porque eu odeio dormir com qualquer luz acesa e acreditava que ela só acordaria pela manhã.

E eu já deveria saber que o pior aconteceria, sem que eu esperasse minha doce esposa levantou da cama e quando deu alguns passos caiu por cima de mim.

– Calma, sou eu – eu disse ao notar que puxava a respiração como se quisesse gritar tateei o chão e encontrei o meu celular liguei a lanterna, ainda assim estava um pouco desnorteada.

– Felippo – sussurrou enquanto eu percebia o medo fugindo dos seus olhos assim que percebeu que era eu. Ela estava em cima de mim e o contato era demais, eu não podia me controlar, era um homem que amava sex0. Mas ela não era só isso.

Annelise era minha esposa, era alguém para venerar, amar e respeitar, eu não era digno dela, do seu toque, do seu calor e muito menos do seu amor.

Parecendo perceber como estávamos ela arregalou os olhos, mas ainda assim não fez questão de sair, o meu membro passou a pulsar em seu ventre.

– Eu sou um homem Annelise – me expliquei e ela continuou a me encarar, em seguida os seus olhos desceram para a minha boca ela lambeu os lábios como se quisesse me provar, e porr4 eu também queria

– e eu sou a sua esposa Felippo – ela afirmou e permaneceu com os olhos em minha boca – Me ensine a te beijar

Ela pediu deixando sua mão delicada em meu rosto me fazendo carinho que tinha um toque diferente, assim que sua mão tocou em meu rosto todo o meu corpo se acendeu

– Você está sonhando Annelise – Eu disse mas ela pareceu não se importar e continuou a acariciar o meu rosto, eu nem havia percebido que uma das minhas mãos estavam em sua cintura a firmando em cima de mim e outra em sua bund4.

– Não Felippo eu não estou – completou ela se moveu em cima do meu membro e eu fiz o impossível para não gemer – Estou apenas em um momento inédito de coragem, você é o meu marido e essa deveria ser a nossa lua de mel

– Não fale isso Annelise – Pedi desesperado querendo inverter nossas posições e fazer amor com ela, toma-la como minha. Fazer amor, que baboseira, eu nunca usei essas palavras, porque é isso que é, só palavras.

Levei minha mão até os seus cabelos tirando o pouco que caia em seu rosto em seguida os segurei com força prendendo em sua nuca, ela soltou um gemido baixo que eu consegui ouvir apenas por estar perto dela.

Annelise desceu a sua boca de encontro a minha e seus lábios tocaram nos meus, eram como ela, doce e delicada. Enfiei minha língua e logo ela entrelaçou a sua com a minha sendo guiada pelos instintos.

– Isso é bom Felippo – Sussurrou quando buscou por ar

– não podemos fazer isso – falei – eu vou machucar você Annelise.

– eu já estou tão machucada que não sinto mais –assegurou e eu temi por ela.

– quem machucou você? Quem faz você ter pesadelos minha doce menina? – implorei para que me contasse, já não aguentava mais ver o quão distante o seu olhar agora me parece.

– o lobo – disse em um suspiro deitando sua cabeça em meu peito

– quem é o Lobo Annelise? – indaguei, ela não quis mais falar, apenas permaneceu em meus braços, deitada em meu peito.

Eu não ousei me mexer e permaneci com ela agarrada em mim, pensei que ela não dormiria mais, contudo bastou poucos minutos e ela caiu em um sono profundo parecendo tranquila.

Eu precisava dar um jeito de saber se esse lobo era real ou apenas um pesadelo noturno. Precisava me controlar diante dela também. E mais do que tudo, eu precisava torná-la forte.

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Comments

Luciana Santos

Luciana Santos

separaram q esse lobo é o Dankley

2024-04-13

11

Marlucy Nascimento

Marlucy Nascimento

Amei ele ja está de quatro por ela

2024-04-02

3

Livia Marina Romao Salmazo

Livia Marina Romao Salmazo

Adorei esse capítulo

2024-03-26

2

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