Capítulo 04

Felippo

Assim que eu cheguei na cidade da minha prometida eu peguei o carro que o meu contato já havia disponibilizado para mim, eu não podia me hospedar em nenhum hotel porque para o que eu pretendia não queria que o meu sogro soubesse da minha chegada, a cidade “é dele” e eu gosto de fazer tudo nas sombras.

Parei o meu carro um pouco afastado da mansão esperei uma mensagem de Bart avisando que todos já haviam ido dormir, por sorte o filho da put4 ficou na casa ao lado da sua mansão com a sua amante onde é um lugar menos vigiado, o meu soldado me ajudou a entrar na mansão sem maiores alardes

Porém primeiro eu queria vê-la, dentro de mim eu só precisava de uma confirmação de que ela estaria bem, ninguém sabe que Bart é o meu soldado, ele não tem permissão para entrar na casa e Annelise não saiu mais depois do ocorrido.

Entrei em seu quarto e imediatamente a encontrei encolhida na grande cama com lençóis rosa, sorrir diante da ironia, que grande merda. Quando eu ouvi passos não tive outra opção a não ser entrar e me esconder em seu lugar sagrado.

Evitando encará-la porque odeio ver como parece tão jovem, temos quase quinze anos de diferença de idade e isso é uma verdadeira merda para mim. Da janela do seu quarto olho para o jardim e de longe consigo ver o balanço no qual eu mandei fazer para ela como uma imitação do qual ela gostava no internato.

- Isso tudo é uma merd4 – eu disse após me pegar divagando sobre o nosso futuro casamento, encarei e dei de cara com o seu rosto perfeito, porém completamente vermelho possivelmente andou chorando a noite toda.

Ela suspira se mexendo e quando se vira o lençol de seda escorrega do seu corpo deixando possível ver algumas marcas da surra que levou, os hematomas ali naquela pele tão branca me deixaram furioso, me deixaram faminto pelo cheiro da morte, eu conseguia visualizar a vida se esvair do corpo do filho da put4 que ousou tocá-la.

Saio do seu quarto furioso e dou de cara com Amber, a esposa de Luigi. Ficamos nos encarando por um tempo, o meu plano não era matar a esposa do velho porque eu sei o quanto sofre e porque eu não mato mulheres.

- Eu não vou dizer nada, só a proteja – ela disse me encarando, não há temor algum em sua voz. Eu concordo dando espaço para ela passar e assim que faz sigo o meu caminho, não vou me importar se ela disser qualquer coisa a meu respeito sobre eu mat4r o seu marido.

Assim que eu chego na casa, ouço uma música baixa vindo de algum lugar fechado e o ambiente está completo de fumaça, os poucos seguranças que vigiam a casa não foram bons o suficiente para proteger o local, eu mal tento me esconder, no fundo eu queria que alguém me visse, porque eu gosto do caos.

- Felippo – o velho diz se assustando, eu sorrio, ele sem entender nada se levanta da poltrona que está e vai em direção a uma cômoda possivelmente para pegar a sua arma – o que faz aqui?

- é assim que me recebe meu sogro? – sorrio de maneira debochada erguendo a arma o impedindo que ele abra uma gaveta, o barulho no chuveiro indica que a sua amante está tomando banho ou tentando se livrar do cheiro de cigarro, se bem que é um dos melhores.

- O que pensa que está fazendo Felippo? – disse ele temeroso, ele conhece a minha fama, e se bem que agora eu lembro que ele não queria que eu me casasse com a filhinha dele, e eu acreditando que era porque eu era mal, sorrio vendo que o filho da put4 consegue ser pior do que eu. e

- Que direito você tem para tocá-la? – indago e ele parece confuso, mas quando entende que eu estou falando de Annelise ele gargalha

- Está aqui por ela? – disse eu não o acompanhei enquanto debochava e pouco a pouco o seu sorriso foi morrendo – ela é uma mimada, deveria ter apanhado na cara para aprender.

- Annelise é minha – eu disse calmamente enquanto eu me aproximava o meu tamanho e o meu porte físico assustam e é assim que o homem está agora, assustado. Eu estou aparentando calma, mas algo dentro de mim rugiu quando eu vi como aquela doce menina ficou – eu não tocarei em minha futura esposa porque o seu corpo é puro demais para eu suja-la com o meu pecado – revelei assim que eu me aproximei, estranho como essa frase é tão verdadeira e não tem nada a ver com a nossa diferença de idade – quando eu a olho ela parece tão pura, como ousou toca-la? ela é minha desde o dia em que ela foi prometida a mim, e infelizmente você tocou em alguém que me pertence.

- Você não a merece – ele disse com um sorriso sarcástico de quem sabia que ia morrer, coloquei a minha arma em meu coldre pois eu não ia precisar dela. O velho parecia calmo com a sua mort3 ele é conhecer da minha fama, sabe que eu nunca fui atras de alguém e deixei pela metade o meu serviço – quando ela souber o que você fez comigo ela vai te odiar para sempre, e isso me conforta.

- Eu sei – eu disse e com as mãos torci o seu pescoço em menos de três segundos e foi o tempo que o chuveiro foi desligado e a música também parou, com cuidado segurei o seu corpo para não fazer barulho quando despencasse e o soltei pouco a pouco.

sai de lá sentindo uma necessidade absurda em ir visitar Annelise mais uma vez, com o seu pai fora do meu caminho, eu poderia não cumprir o acordo de casamento, e assim não precisar ser obrigado a casar com ela, eu não tinha nada a oferecer, e a menina com rosto de princesa e delicada merecia uma vida melhor do que ao lado de um homem como eu, e assim como ele disse, quando ela souber o que eu fiz, ela vai me odiar pelo resto da sua vida.

- Está feito Annelise – eu disse em voz alta a encarando, antes de sair a primeira vez notei um frasco de remédio para dormir ao lado da sua cama, tenho certeza de que ela tomou e não acordará mesmo que eu fale. Peguei todos os seus remédios e os joguei essa porcaria faz mal para ela tão jovem. A gritaria dos soldados começou e eu precisava sair. Tirei do bolso da minha calça um colar com um pequeno pingente em formato de flor, eu havia ido em uma missão ah uns dias na Rússia e encontrei esse pequeno objeto que para ela deve significar alguma coisa, ou não, mas eu conheço algum dos seus gostos através de Bart e talvez ela goste. Eu coloquei em cima de um livro na sua mesinha de cabeceira em seguida sai pela sua janela para que ninguém notasse.

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Comments

Lucia Moura

Lucia Moura

ele precisa casar com a Anallise

2024-04-22

8

heleneuma Pinheiro

heleneuma Pinheiro

com certeza

2024-04-24

0

Marcia Ramos Santos

Marcia Ramos Santos

ela vai dar graças a Deus 🙌

2024-04-21

1

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