ESSE CAPÍTULO CONTÉM PALAVRAS PARA MAIORES DE 🔞
Não acredito que acordei atrasada, logo agora que finalmente consegui um novo emprego. Se não fosse pelo Robert, nem teria despertado a tempo e duas vezes ele me salvou- me ligando e trazendo comida porque não tive tempo de almoçar. Nem café da manhã eu tomei.
A bateria do meu celular está baixa. Provavelmente eu esqueci de colocar para carregar pela noite. Estava sentindo meu corpo tão cansado que devo ter me esquecido.
Termino de almoçar no refeitório, bem a tempo da diretora passar e, ao me ver, ela diz:
— Cristina né?- faço que sim com a cabeça - o horário de intervalo é às 15hs. Cadê os alunos?
— com o professor Robert. Não tive como almoçar em casa porque meu gás acabou bem no horário de esquentar a comida. Então, eu almocei aqui para não me atrasar.
— hum- ela me olhou seriamente- hoje eu vou deixar passar, mas se acontecer uma próxima vez, levará uma advertência. Você tem responsabilidades com os alunos também, não apenas o professor. Agora, volte para seu posto.
— sim senhora- me levanto rapidamente e jogo a marmita vazia na lixeira e guardo o Guaravita e a sobremesa na mochila e sigo para a sala de aula.
Peço licença e me sento na cadeira ao lado de Robert, que está corrigindo os deveres de casa dos alunos.
Ao me ver, ele se aproxima de meu ouvido e sussurra:
— conseguiu almoçar direitinho?
— sim, mas levei uma bronca da diretora por ter almoçado antes do intervalo.
— entendo, mas está se sentindo bem? porque preciso passar matéria no quadro e preciso que corrija esses deveres de casa, por favor.
— sim, estou bem, deixa que eu corrijo- pego os cadernos- obrigada pela comida, estava uma delícia. Vou comer o bolo e tomar o Guaravita no intervalo.
— tá bom - ele repousa sua mão sobre a minha e sinto ondas de calor invadir meu corpo.
A aula se segue normalmente e paramos no horário do intervalo às 15h para lancharmos. Dividimos o bolo de pote e o Guaravita. Percebo que ele está me observando e não sei se são meus hormônios, mas sinto uma vontade de beijá-lo, mas não o faço porque mal nos conhecemos e não quero dar a impressão errada. Ele pode pensar que quero alguém para cuidar do meu filho, mas eu nem sei se quero alguém na minha vida no momento.
Respiro fundo algumas vezes e preocupo, ele diz:
— está tudo bem? você parece meio ofegante.
— sim, estou. É apenas calor mesmo- tento disfarçar meu rosto ficando avermelhado.
— deve ser os hormônios da gestação. Já tenho alguns móveis em casa. Só falta eu fazer compras e aí você poderá almoçar lá em casa algum dia, se quiser.
— tudo bem- olho para o céu e vejo o mesmo todo carregado de nuvens escuras- o tempo está fechando mesmo, logo deve chover.
— e eu ainda preciso ir ao mercado. Espero que dê tempo.
— e eu preciso ir para casa de ônibus, mas pelo menos o tempo irá refrescar.
— BLIMMMMMM!
— Vamos buscar as crianças. Você os procura no banheiro feminino e eu no masculino.
— tá bem- me levanto devagar e procuramos as crianças.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
— tchau Aninha- dou um abraço na menina- e não se esquece que amanhã é o dia da fruta.
— uma fruta com a letra A?- ela pergunta.
— sim- respondo e ela acena para mim- até amanhã.
— todos foram embora?- Robert me pergunta.
— sim. Você vai embora agora?
— sim, vamos.
Caminhamos lado a lado e ele me acompanha até o ponto de ônibus, mas a chuva resolve cair forte. Tivemos que parar embaixo de uma marquise e esperar a chuva amenizar.
— aqui é bem perto da minha casa. Você pode esperar lá, se quiser.
— não quero te atrasar. Você disse que iria ao mercado.
— eu posso ir depois, não tem problema.
— tá bem- lhe acompanho e andamos por dois minutos até chegarmos em sua casa.
Ele abre a porta de sua residência e logo ele me empresta uma toalha para me secar.
— não tenho roupa feminina aqui, mas pode vestir a minha camisa. Eu coloco sua roupa para secar atrás da geladeira.
— eu sempre trago uma calça de reserva, mas vou aceitar a camisa porque não trouxe reserva.
— tá bem- ele pega uma de cor preta e me entrega e eu entro no banheiro- ficou boa em você?
Saio do banheiro e ele sorrir:
— ficou um pouco grande, mas pelo menos não ficará resfriada.
— obrigada- ele me conduz até o colchão e ficamos sentados ali.
— ainda não tenho sofá e televisão- ele diz meio tímido - mas meu celular tem Amazon prime gratuito, então podemos assistir a algum filme ou série que goste.
— não precisa, mas obrigada.
— você está bem?- olho para baixo, mas Robert levanto minha cabeça gentilmente com o polegar- vai ficar tudo bem- sua voz era suave e eu podia sentir meu coração bater depressa.
Deixei meus hormônios falarem mais altos e arrisquei, me aproximando mais dele e lhe dando um celinho. Ele não se assustou com minha atitude e abriu os lábios, aprofundando o beijo.
Suas mãos vão para minha cintura e ele me coloca gentilmente em seu colo. Sinto sua ereção e meus hormônios fervem ainda mais.
— você gosta?- ele sussurra em meu ouvido e sinto leves arrepios por todo meu corpo- eu posso continuar, se quiser.
— sim...- minha voz fica lenta e ele passa a mão por debaixo da camisa que estou usando- posso continuar ou quer que eu pare?
— continua...- ele para por alguns segundos, mas logo volta a me beijar, me deitando no colchão.
Seus beijos contém desejo e outra coisa que não consigo identificar e não sei se foi por conta de sentir o mesmo ou dos hormônios, mas, o puxo para cima de mim.
Ele se levanta, mas apenas para deitar ao meu lado, me colocando de lado.
— assim pode ser mais confortável para você- ouvir ele se preocupando comigo era algo muito fofo, o que me deixou ainda excitada.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
Raimunda Neves
É culpa dos hormônios querida aproveita 😊😊😊😊😊😊😊
2024-10-01
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