Capítulo 05

Rebekah "O'Connell"

Depois que terminei de jantar, começo a perambular pelo apartamento enquanto Dylan mais uma vez se trancou em seu escritório.

- "Onde fica o quarto?" - pergunto a Lilian completamente envergonhada.

- "Eh... deixa-me te mostrar." - ela responde aparentemente nervosa.

Lilian começa a caminhar na minha frente guiando o caminho e eu apenas a segui em silêncio. Ao entrar no quarto, fico impressionada com o quão grande e luxuoso esse quarto era. As paredes eram brancas e a decoração era em tons diferentes de azul. Havia uma enorme cama king size de madeira maciça, com quatro postes mas sem dossel, que parece ser muito confortável.

Aí Deus, é aqui onde durmo?

- "Wow." - exclamo admirando todo o luxo do quarto.

Caminho até às portas duplas onde presumo que seja o closet e quando abro fico boquiaberta. Meu Deus, ele é enorme! Mas... onde estão as minhas roupas? Aqui dentro só tem roupas masculina. Depois perguntarei a Dylan sobre isso, enquanto isso decido colocar uma das camisas do meu marido.

Depois de colocar a camisa, vou até a outra porta que há no quarto e vejo que é o banheiro. Olho para a pia e vejo que tem apenas uma escova de dente no uso. Abro a gaveta e encontro várias escovas de dentes embaladas, então pego uma.

Escovo os meus dentes e logo em seguida decido sair do quarto para ir procurar Dylan. Já está na hora de dormir e eu não queria dormir sozinha.

Caminho pelos corredores até que chego em uma porta onde acho que é o escritório de Dylan. Fico parada na frente da porta e tento decidir se devo ou não bater na porta. Talvez não seja conveniente incomodá-lo, desde que chegamos em casa ele tem estado um pouco frio e distante comigo, sinto que não o conheço, mas talvez isso seja apenas uma impressão minha.

Talvez Dylan esteja com algum problema e não está conseguindo resolver, sendo dono de uma grande empresa, deve ser normal ter milhares de problemas e o estresse é normal.

Fecho os olhos e respiro fundo tomando coragem. Quando abro os olhos, decido bater na porta, bato na porta e espero que ele me dê permissão para entrar.

- "Entre." - escuto sua voz um pouco abafada vinda lá de dentro.

Abro lentamente a porta e entro no escritório. Vejo Dylan sentado em sua cadeira, seus olhos rapidamente se ficam em mim e percebo que seus olhos se detém em minhas pernas nuas.

Dylan levanta da sua cadeira e para diante de mim. Ele acaricia as minhas bochechas suavemente com os nós dos seus dedos.

- "Você está tão bonita assim só com a minha camisa." - ele murmura olhando em meus olhos. - "Pensei que já estaria dormindo."

- "Não, estava te esperando para irmos para cama juntos." - digo.

Espero que ele não mude de humor outra vez, porque quando isso acontece não sei como lidar com ele.

- "Para dormir?" - ele pergunta com uma sobrancelha levantada e eu apenas assenti com a cabeça.

Ele se inclina um pouco e me beija suavemente, não sei porque mas não consigo me controlar quando ele me toca, quero que ele me faça sua da mesma forma que ele fez lá no hotel em Olympia.

Passo os meus braços em volta do seu pescoço, entrelaço os meus dedos em seus cabelos suaves e lhe devolvo o beijo, logo ele introduz sua língua em minha boca. Sinto o meu sangue começar a ferver em minhas veias e sinto meu ventre se contrair de desejo. Logo suas mãos descerem pelo meu corpo, entrando por baixo da camisa e dá um apertão em minha bunda me fazendo arfar contra sua boca, e logo uma de suas mãos vai se encontro com a minha intimidade.

- "Você está encharcada, querida " - ele diz com um tom de voz um pouco surpreso.

Dylan começa a esfregar o meu clitóris com as pontas dos seus dedos me fazendo arfar.

- "Ah!" - solto um gemido sofrido, minhas pernas começam a falhar e eu sinto um grande prazer se acumular em mim. Gemo mais alto e rapidamente ele cala meu gemido com sua boca.

Sinto uma deliciosa onda de prazer crescer em meu ventre enquanto desfruto da maravilhosa sensação que seus dedos me trazem, até que chego no meu limite máximo e grito o seu nome me desmanchando em seus dedos experientes.

- "Dylan!"

Abro os olhos sentindo minha respiração entrecortada, ele me olha fixamente e diz.

- "Vamos pra cama, estou louco para te foder com força." - ele diz com a voz rouca.

O que significa isso? Antes que eu possa dizer algo, Dylan me pega em seus braços me surpreendendo. Nesse momento ele está me tratando de uma forma gentil, muito diferente de quando chegamos aqui.

Chegamos no quarto e Dylan me deita em cima da cama. Ele começa a tirar a sua roupa, ele tira a camisa, a sua calça e por último sua cueca, liberando seu imponente membro me enchendo a boca de água.

- "Você gosta?" - ele pergunta com sua voz rouca, enquanto segurava o seu membro com as duas mãos.

- "Eu gosto... gosto muito." - sussurro com a voz entrecortada.

- "Onde você deseja tê-lo?"

- "Dentro de mim." - as palavras saem da minha boca antes que eu possa detê-las.

- "Perfeito." - ele diz.

Dylan caminha até a mesinha de cabeceira e de dentro da gaveta ele pega um pacotinho prateado.

- "Não quero repetir o mesmo erro duas vezes." - Dylan diz e eu o olho sem entender do que ele está falando.

Vejo ele abrir o pacotinho, tira algo de dentro e o introduz em seu membro. Dylan abre as minhas pernas, fica no meio dela e com seu membro ele brinca com meu clitóris.

- "Ah!" - gemo com o contato por causa do quão sensível meu clitóris está.

Sinto o meu sangue ferver e meu coração se acelera com a antecipação.

- "Eu te desejo e muito." - ele murmura.

Dylan me penetra bruscamente, dessa vez não dói tanto quando da primeira vez lá no hotel. Ele se acomoda em cima de mim, apoia seus cotovelos sobre a cama. Sinto o seu peso sobre o meu corpo mas não é algo que me incomodada ou machuca, e não demora muito para que ele comece a se mover. Lentamente ele entra e sai de minha intimidade, me levando à loucura.

Oh sim, isso é tão bom.

Começo a mover os meus quadris seguindo o ritmo dos seus. Dylan começa a acelerar as suas investidas, nós dois gememos e estamos banhados de suor. Seus movimentos de entra e sai ficam cada vez mais rápidos. Meu corpo inteiro treme e elevo um pouco mais os meus quadris buscando ainda mais contato.

Um gemido alto sai de minha boca e Dylan me beija.

- "Ah!"

Essa é uma sensação tão agradável.

Sinto o meu corpo tremer... já sei o que está por vim, sinto que estou a ponto de explodir com essa maravilha sensação.

- "Goza pra mim, querida." - ele grunhe e eu deixo vim.

- "Oh...sim...Dylan!"

- "Ah Rebekah!" - ele grita quando também atinge seu orgasmo.

Tento tranquilizar a minha respiração e os batimentos do meu coração. Sinto Dylan sair de mim e instantaneamente um sentimento de vazio se instala em mim.

- "Você precisa dormir." - ele diz ofegante.

- "Dorme comigo." - eu lhe peço suavemente.

- "Está bem."

Nós dois nós acomodamos melhor na cama e nos cobrimos com o cobertor.

- "Boa noite..." - digo bocejando.

- "Boa noite." - ele responde.

(...)

Dylan O'Connell

Quando abri meus olhos eu me senti um pouco desorientado. Eu dormi com Rebekah? Não posso acreditar, há anos que eu não durmo com uma mulher e tão bem assim. Que merda está acontecendo comigo?

Eu a observo detalhadamente enquanto ela dorme tranquilamente alheia de tudo. Olho para o despertador e vejo que já são oito e cinquenta da manhã. Oito e cinquenta? Quando foi a última vez que eu dormi até esse horário?

O som de algumas vozes vindas da sala chama a minha atenção. O que será que está acontecendo? Será que é Michael? Desde que chegamos ontem não falei com ele.

Me levanto da cama com cuidado para não acordar Rebekah, vou até o banheiro e faço minhas higienes pessoais. Coloco a calça do meu pijama e depois saio do meu quarto sem fazer barulho, não quero acordar Rebekah.

Chego na sala e fico surpreso quando vejo que está aqui.

- "Mãe!"

Porra. O que minha mãe faz aqui?

- "Dylan querido." - minha mãe diz me abraçando. Olho para Michael e ele me lança um olhar de desculpa.

- "O que faz aqui, mãe?" - pergunto.

Merda, não quero que ela veja Rebekah aqui. Sei que se minha mãe vê-la aqui em casa, vai começar a me encher de perguntas e não sei muito bem se vou conseguir explicar, sem mencionar a loucura que eu cometi.

- "Eu vim te ver, meu filho. Faz duas semanas que não vejo você, queria me assegurar de que está bem." - ela fala de um jeito carinhoso e eu sorrio pra ela.

- "Estou bem mãe."

- "Você acabou de acordar?" - minha mãe pergunta surpresa.

Rogo mentalmente para que Rebekah não acorde.

- "É...sim..."

- "Por que você está nervoso, Dylan?"

Merda, ela se deu conta!

- "É imaginação sua." - digo andando até a cozinha. - "Quer um café?" - pergunto.

Por favor diz que não!

- "Sim, obrigada."

Merda!

Vou até a cafeteira, mas de repente escuto passos vindo em nossa direção, me fazendo ficar um pouco tenso.

- "Bom dia." - Rebekah murmura.

Oh não!

Me viro rapidamente e vejo Rebekah parada um pouco atrás da minha mãe, ela está vestida com uma calça de moletom minha e minha camisa. Meus olhos viajam até a minha mãe e vejo que ela está olhando para a ruiva diante dela totalmente pasma.

- "Bom... bom dia." - minha mãe responde surpresa. - "Sou Meredith O'Connell, sou mãe do Dylan." - ela se apresenta.

- "Sou Rebekah, esposa do Dylan mas isso a senhora já deve saber."

- "O QUE?" - minha mãe grita.

Olho para a minha mãe e vejo que está em estado de choque e a única coisa que eu quero nesse momento, é dar umas boas palmadas em Rebekah.

Por que ela tinha que dizer isso? Mas que merda!

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