Rosetaler chegou na guilda cedo na manhã seguinte, ansioso para contar aos amigos sobre sua noite explorando a cidade. Quando entrou, viu Filipe, Zenith e Lilian sentados à mesa, conversando animadamente. Ele ficou surpreso ao ver Zenith com roupa de aventureira, armada com uma espada curta e uma aljava de flechas
— Oi, pessoal — disse ele, cumprimentando-os. — O que está acontecendo aqui?
— Zenith decidiu se tornar uma aventureira — explicou Filipe, orgulhoso. — Ela tem muita experiência em batalha.
— É mesmo? — perguntou Rosetaler, olhando para Zenith com admiração.
— Sim, eu era aventureira antes da guerra — disse Zenith, com um sorriso no rosto. — Eu amo a emoção de enfrentar os perigos e ajudar as pessoas.
— Você é incrível, Zenith — disse Rosetaler, sorrindo. — Eu adoraria trabalhar com você em algumas missões.
— Eu também adoraria — disse Zenith, olhando para Rosetaler com olhos brilhantes.
Os dois sorriram um para o outro, enquanto Filipe e Lilian observavam com um sorriso no rosto. Era óbvio que havia algo mais que amizade entre eles.
Rosetaler ficou impressionado com a notícia de que Zenith era uma aventureira experiente. Ele não podia acreditar que ela havia escondido isso dele.
— Por que você não me disse isso antes? — perguntou ele, tentando esconder a decepção.
Zenith deu de ombros e sorriu.
— Eu não queria que você me tratasse de forma diferente. Eu quero ser avaliada pelo que sou, não pelo que já fiz.
Filipe e Lilian trocaram olhares, percebendo a tensão entre os dois.
— Olha, eu só quero ajudar. Eu posso treinar você, se quiser — ofereceu Rosetaler, tentando se desculpar.
Zenith suspirou e acenou com a cabeça.
— Eu agradeço, de verdade. Mas eu já tenho minhas próprias habilidades e estou confiante em meu treinamento. Eu só quero que você me trate como qualquer outra pessoa.
Rosetaler assentiu, compreendendo o ponto de vista dela. Ele prometeu que faria o melhor para tratá-la com o mesmo respeito e consideração que daria a qualquer outro aventureiro
.— Então, o que dizem? Estão prontos para embarcar em mais uma aventura? — perguntou Filipe, olhando para os outros três.
— Eu estou pronto para qualquer coisa! — disse Rosetaler, batendo o punho na mesa.
— Eu também — disse Zenith, erguendo o queixo com determinação.
— Eu também estou pronta — disse Lilian, sorrindo. — Não há nada que eu goste mais do que uma boa aventura.
A próxima missão os levaria até uma floresta densa, localizada a apenas alguns quilômetros da cidade. Os boatos diziam que uma horda de lobos sangrentos estavam atacando as redondezas, matando qualquer um que cruzasse o caminho deles.
Os lobos eram conhecidos por serem extremamente perigosos, pois possuíam uma presa afiada e venenosa que podia contaminar o sangue de qualquer vítima. Muitos aventureiros haviam sido mordidos e nunca mais haviam sido vistos.
Os quatro amigos se prepararam para o pior, carregando suprimentos de primeiros socorros e armas afiadas. Eles seguiram pelo caminho estreito que levava à floresta, mantendo os olhos atentos para qualquer sinal de perigo.
Quando finalmente chegaram ao local, encontraram um grupo de lobos que circulavam uma cabana abandonada. Eles rosnavam e ganiam, tentando arrombar a porta para chegar até as pessoas lá dentro.
— Não podemos deixar que eles entrem! — exclamou Filipe, sacando sua espada.
Os quatro amigos se aproximaram com cautela, tentando distrair os lobos para que pudessem resgatar as pessoas da cabana. Foi então que o combate começou, um confronto sangrento entre os aventureiros e a horda de lobos sedentos por sangue
Com a habilidade de Zenith com a espada e o poder de cura de Lilian, eles conseguiram lutar contra a horda de lobos sangrentos. Rosetaler usou sua magia para criar escudos protetores e atacar os lobos de longe, enquanto Filipe usava sua habilidade com o arco para atingir os lobos mais rapidamente.
Mas, mesmo com todos trabalhando juntos, os lobos pareciam não ter fim. Eles continuavam surgindo, cada vez mais ferozes e determinados. Finalmente, depois de muito esforço, os quatro conseguiram derrubar a última criatura.
Ofegantes e suados, eles se olharam, sorrindo aliviados.
— Nós conseguimos! — exclamou Zenith, erguendo a espada triunfante.
— Isso foi incrível — disse Lilian, limpando o suor da testa. — Eu nunca vi nada assim.
— Foi uma luta difícil, mas valeu a pena — disse Rosetaler, sorrindo para os outros. — Estou feliz em ter lutado ao lado de vocês
Eles se aproximaram da cabana, encontrando três pessoas assustadas dentro. Uma mulher e dois homens, todos com ferimentos leves mas ainda assustados com o ataque dos lobos.
— Obrigado, obrigado por nos salvarem — disse a mulher, chorando de alívio. — Nós não sabíamos o que fazer.
— Não foi nada, senhora. Só estamos fazendo o nosso trabalho — disse Rosetaler, ajudando-a a se levantar.
— Venham conosco, vamos levá-los de volta à cidade e cuidar dos seus ferimentos — disse Zenith, oferecendo a mão para o homem mais velho.
Eles saíram da cabana, agradecidos e seguros, sabendo que os quatro aventureiros haviam salvado suas vidas. A viagem de volta à cidade foi mais tranquila, mas ainda assim eles mantinham a guarda, sabendo que nunca se sabia o que poderia aparecer pela frente.
Quando finalmente chegaram à cidade, foram recebidos com aplausos e agradecimentos. Eles foram levados para a guilda, onde receberam sua recompensa e foram elogiados pelo trabalho bem feito.
— Eu não posso acreditar que conseguimos — disse Filipe, sorrindo para os outros. — Isso foi incrível.
— Foi mesmo — disse Zenith, sorrindo de volta. — Eu estou feliz por ter participado disso.
— Eu também — disse Rosetaler, olhando para Zenith com um sorriso de satisfação. — Foi uma experiência inesquecível.
Eles continuaram conversando e celebrando o sucesso da missão, felizes por terem conseguido ajudar aquelas pessoas e por terem trabalhado juntos como uma verdadeira equipe.
— Eu ouvi falar do teste de rank — disse Rosetaler, olhando para Filipe. — Mas eu não sabia que existiam tantos níveis. Qual é o mais alto que já foi alcançado?
Filipe explicou aos outros sobre o sistema de ranks da guilda.
— Existem cinco ranks: recruta, mago, aventureiro, explorador e herói, O mais alto que já foi alcançado foi o rank de explorador, há mais de 200 anos — respondeu Filipe, orgulhoso. — Durante a grande guerra continental, um grupo de aventureiros liderou a fundação da cidade-estado de Cristânia. Eles foram os primeiros a alcançar o rank de explorador e foram lembrados como heróis para sempre.
— Wow, isso é incrível — disse Zenith, admirada. — Eu nunca pensei que alguém pudesse alcançar um nível tão alto.
Os quatro se dirigiram até o balcão da guilda, onde Filipe pediu para fazer o teste de rank. O funcionário da guilda pegou o cristal mágico e colocou-o sobre o balcão.
— Tudo bem, só preciso de uma gota de sangue de cada um de vocês — disse ele, pegando uma pequena faca.
Ele coletou uma gota de sangue de cada um deles e colocou no cristal. O cristal brilhou com uma luz vermelha e, depois de alguns segundos, os resultados foram revelados.
— Recruta para todos, exceto... — o funcionário olhou para Rosetaler, surpreso. — Rosetaler, você alcançou o rank de herói!
Todos ficaram extremamente surpresos com o resultado de Rosetaler.
— Isso é incrível! — exclamou Zenith, abraçando Rosetaler. — Você é um herói de verdade!
— Eu não acredito — disse Lilian, incrédula. — Isso é inacreditável.
— Parabéns, Rosetaler — disse Filipe, apertando a mão de Rosetaler. — Você realmente tem um talento incrível.
O funcionário da guilda não conseguia acreditar no que estava vendo. Ele saiu correndo pelas salas da guilda, gritando:
— O primeiro rank herói do mundo apareceu em Cristânia! Venham ver!
A notícia se espalhou rapidamente pela guilda, e logo havia uma multidão em volta de Rosetaler e os outros. Todos queriam conhecer o herói e parabenizá-lo pelo feito histórico.
— Eu não esperava isso — disse Rosetaler, sorrindo com a atenção que estava recebendo. — Eu só queria fazer o meu melhor.
— Bem, seu melhor foi incrível — disse Zenith, olhando para ele com admiração. — Eu ainda não posso acreditar que você conseguiu o rank de herói.
— É uma honra ter lutado ao seu lado, Rosetaler — disse Lilian, sorrindo para ele. — Você é um verdadeiro herói.
Filipe também parabenizou Rosetaler pelo feito, dizendo que estava feliz em ter sido um colega de equipe.
O resto da guilda também se juntou para parabenizar Rosetaler, fazendo com que ele se sentisse muito orgulhoso e feliz. Ele sabia que essa era uma oportunidade única e que faria o possível para viver de acordo com o título de herói que havia alcançado
O rank aventureiro, chamado de Marcus, caminhava até Rosetaler com uma expressão de deboche no rosto. Ele era um homem alto e musculoso, com cabelos loiros e olhos azuis frios.
— Eu ouvi que você alcançou o rank de herói — disse Marcus, com um sorriso sarcástico. — Isso é engraçado, considerando que eu sou um rank aventureiro há anos e ainda não consegui alcançar esse título.
— Eu não tenho nenhum controle sobre meu rank — disse Rosetaler, mantendo a calma. — Eu só fiz o meu melhor nas missões.
— Bem, eu acho que deveríamos testar essas habilidades — disse Marcus, puxando sua espada. — Eu te desafio para um duelo.
— Eu não vejo necessidade de lutar — disse Rosetaler. — Acho que deveríamos nos concentrar em completar as missões e ajudar os outros.
— Ah, vem logo com isso — disse Marcus, impaciente. — Eu quero ver se realmente merece esse título de herói.
Zenith, Filipe e Lilian se aproximaram, olhando preocupados para a situação.
— Talvez seja melhor não lutar, Rosetaler — disse Zenith. — Não vale a pena se arriscar.
— Eu concordo — disse Filipe. — Não precisamos provar nada a ninguém.
Mas Rosetaler sabia que não podia deixar Marcus desafiá-lo assim. Ele pegou sua espada e se preparou para lutar.
O duelo foi acirrado, com Marcus mostrando ser um lutador habilidoso. Mesmo com todo o seu treinamento e habilidade, Rosetaler acabou caindo no chão, derrotado.
— Eu sabia que você não era tudo isso — disse Marcus, levantando sua espada para acabar com Rosetaler.
Rosetaler caiu no chão, ofegante e ferido. Marcus ergueu sua espada, pronto para acabar com ele de uma vez por todas.
Mas, de repente, um brilho negro saiu do bolso de Rosetaler. Marcus parou, confuso, enquanto o brilho crescia até se transformar em uma espada negra.
— O que é isso? — perguntou Marcus, incrédulo.
Rosetaler olhou para o bolso, incrédulo, e viu que o cristal que ele havia encontrado com Sekai havia mudado de forma e se transformado em uma espada. Ele não sabia como isso havia acontecido, mas sentiu uma onda de poder correr por seu corpo quando pegou a espada.
Sem hesitar, ele se levantou e enfrentou Marcus novamente. A luta agora parecia equilibrada, com Rosetaler usando o poder da espada para se defender e atacar. Marcus ficou surpreso com a mudança de forma de Rosetaler e lutou com todas as suas forças, mas no final não foi páreo para a força do herói.
Com um último golpe, Rosetaler derrubou Marcus e se colocou como vencedor. Todos na guilda ficaram boquiabertos com a vitória inesperada de Rosetaler e aplaudiram enquanto ele se virava para saudar a multidão.
— Isso foi incrível! — exclamou Zenith, correndo para abraçar Rosetaler. — Eu nunca vi nada parecido!
— Eu não acredito que você venceu! — disse Lilian, olhando para a espada com admiração. — O que é essa coisa?
— Eu não tenho certeza — disse Rosetaler, olhando para a espada. — Mas eu acho que é o cristal que Sekai me deu. Ele deve ter mudado de forma quando eu precisei dele.
— Bem, independentemente do que é, é incrível — disse Filipe, dando um tapinha nas costas de Rosetaler. — Você realmente merece esse título de herói
***
Os quatro caminhavam pelas ruas do centro da cidade de Cristânia, apreciando as belas paisagens da região. O sol brilhava alto no céu e a brisa fresca soprava, refrescando o ar quente do verão.
— Eu ainda não consigo acreditar que você perdeu o duelo — disse Zenith, incrédula. — Você é tão forte e talentoso.
— Eu sei, eu fiquei tão surpreso quanto você — disse Rosetaler, suspirando. — Eu não sei o que aconteceu. Eu simplesmente não consegui me concentrar.
— Talvez tenha sido o nervosismo — sugeriu Lilian. — A pressão de ser o primeiro herói do mundo pode ter sido demais para você.
— Talvez — disse Rosetaler, pensativo. — Mas eu não posso deixar isso me abalar. Eu preciso continuar trabalhando duro e melhorando minhas habilidades.
— Eu acho que você está no caminho certo — disse Filipe, encorajando. — Você é um guerreiro talentoso e vai superar qualquer desafio que aparecer pela frente.
— Obrigado por acreditar em mim — disse Rosetaler, sorrindo para os amigos. — Eu aprecio muito o seu apoio.
Enquanto caminhavam pelo centro da cidade, os quatro foram parabenizados pelas pessoas que encontravam pelo caminho. A notícia de que o primeiro herói do mundo havia aparecido em Cristania havia se espalhado rapidamente
— Eu ainda não entendo de onde vem esse poder de herói que tenho — disse Rosetaler, olhando para o cristal em sua mão. — Eu perdi para um rank aventureiro, e sem esse cristal eu teria sido morto.
— Talvez seja algo que esteja dentro de você — sugeriu Zenith. — Algum tipo de força oculta que só foi revelada quando precisou ser usada.
— Talvez seja algo que você aprendeu com seu treinamento — disse Filipe. — Você sempre foi bom em magia, mas nunca tivemos a chance de ver o quanto você era capaz.
— Eu não sei — disse Rosetaler, franzindo a testa. — Sinto que há algo mais, algo que eu ainda não compreendo.
— Bem, não importa — disse Lilian, colocando a mão no ombro de Rosetaler. — O que importa é que você é um herói agora, e devemos nos orgulhar disso.
Os quatro caminharam pelo centro da cidade, admirando as lojas e as pessoas que passavam. Era uma tarde agradável e o sol brilhava no céu.
— Eu acho que deveríamos comemorar nosso sucesso — disse Filipe, sorrindo. — O que acham de ir ao pub da guilda e tomar algumas cervejas?
— Eu adoro essa ideia — disse Zenith, animada.
— Eu também — disse Lilian. — Parece uma ótima maneira de comemorar.
— Eu topo — disse Rosetaler, sorrindo. — Mas acho que vou ter que tomar água, já que ainda tenho que treinar minha magia mais tarde.
Os quatro seguiram até o pub da guilda, conversando e rindo pelo caminho. Eles entraram no estabelecimento, que estava repleto de aventureiros e magos conversando e bebendo.
Filipe pediu as cervejas e os quatro se sentaram em uma mesa perto da janela. Eles brindaram ao sucesso da missão e à ascensão de Rosetaler ao rank de herói.
— Aqui está a nossa amizade e à nossa jornada juntos — disse Zenith, levantando a taça.
— À nossa amizade e à nossa jornada — repetiram os outros, brindando.
Enquanto tomavam suas cervejas, um anúncio foi feito no pub.
— Atenção, aventureiros! — disse o anunciante, batendo com o cajado no chão. — O reino do País Extremo Norte está oferecendo uma recompensa a quem derrotar o dragão ancestral que vive nas Montanhas de Gelo Eterno. Antiga casa do rei demônio há mil anos atrás, essas montanhas são perigosas e só os mais corajosos deveriam se candidatar. Quem tiver interesse deve se apresentar na guilda de Cristânia amanhã às 10h.
Os quatro olharam um para o outro, sorrindo.
— Parece que temos outra missão pela frente — disse Filipe, entusiasmado.
— Eu estou pronta para enfrentar qualquer desafio — disse Zenith, com determinação.
— Vamos mostrar ao mundo o que somos capazes de fazer — disse Rosetaler, erguendo a taça.
— Eu estou com medo, mas vou me juntar a vocês de qualquer maneira — disse Lilian, sorrindo. — Não vou deixar vocês encararem esse perigo sozinhos.
Na manhã seguinte, os quatro se encontraram na guilda para se inscrever para a missão. Eles estavam ansiosos e determinados a mostrar o que eram capazes de fazer. A guilda estava lotada de aventureiros que também queriam tentar a sorte na missão, mas os quatro sabiam que eram a melhor escolha para derrotar o dragão ancestral.
Eles foram até o balcão da guilda e apresentaram suas carteiras de aventureiros. O funcionário da guilda olhou para eles, surpreso.
— Vocês quatro querem se candidatar para a missão das Montanhas de Gelo Eterno? — perguntou ele. — Essa é uma missão extremamente perigosa e só é recomendada para os aventureiros mais experientes.
— Nós somos mais do que capazes de encarar esse desafio — disse Rosetaler, com determinação. — Nós já completamos várias missões difíceis e estamos prontos para mais uma.
O funcionário olhou para eles por alguns segundos, pensativo, e então assentiu.
— Tudo bem, vocês podem tentar a sorte. Mas tenham cuidado lá nas Montanhas de Gelo Eterno. Não quero ter que enviar outra equipe para resgatá-los.
Na manhã seguinte, os quatro se prepararam para partir para as Montanhas de Gelo Eterno. Eles reuniram suas mochilas, checaram seus equipamentos e compraram suprimentos para a viagem.
Eles se dirigiram até o portão da cidade, onde encontraram um grupo de aventureiros que também estavam se candidatando à missão. Eles olharam para Rosetaler e seus amigos com inveja, sabendo que eles eram um dos times mais fortes da guilda.
— Boa sorte, aventureiros — disse o guarda do portão, abrindo as portas para eles. — Eu espero que vocês voltem sãos e salvos.
Os quatro agradeceram e saíram da cidade, caminhando pelas estradas rumo ao norte. O céu estava limpo e o sol brilhava, mas eles sabiam que logo enfrentariam o frio intenso das montanhas. Eles se mantinham unidos, determinados a completar a missão e trazer a recompensa para casa.
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