O sol estava se pondo quando Rosetaler finalmente decidiu se encontrar com Sekai. Rosetaler caminhava pela praça da cidade, observando as pessoas que passavam por ele, sentindo-se mais nervoso a cada passo. Rosetaler havia se despedido de sua mãe e de seus amigos, prometendo que um dia voltaria, e agora estava pronto para enfrentar o seu destino.
Rosetaler olhou em volta, tentando encontrar algum sinal da deusa. Era uma praça movimentada, com pessoas correndo para chegar em casa antes que escurecesse de vez. O cheiro de comida sendo preparada em um dos quiosques próximos e as risadas das crianças brincando no parquinho foram percebidos por ele. — Eu estou aqui — disse Rosetaler, falando alto o suficiente para que Sekai pudesse ouvir.
— Olá, Rosetaler — Respondeu uma voz atrás dele. Rosetaler se virou e viu Sekai de pé, vestida de preto com uma capa brilhante e olhos vermelhos brilhantes. Ela estava parada em uma das laterais da praça, observando tudo ao seu redor com uma expressão séria. — Estou feliz em vê-lo.
— Eu não sei se posso dizer o mesmo — Afirmou Rosetaler, tentando manter a calma. — Você me pediu para morrer.
— Eu sei, e sinto muito por isso — Sekai colocou uma mão no ombro de Rosetaler. — Mas você é o único que pode salvar os dois mundos. Não há outra maneira.
— Eu ainda não entendi como isso vai funcionar, eu morro e depois acordo em um outro mundo?
— Basicamente, sim, você morre nesse mundo e renasce no outro. Mas não se preocupe, eu estarei lá para guiá-lo.
— Eu ainda não entendi por que eu sou o único que pode fazer isso — Rosetaler colocou a mão no bolso tentando esconder seu medo. — O que há de especial em mim?
— Você possui o sangue dos dois mundos — disse Sekai. — Seu pai era de um mundo mágico, e sua mãe é desse mundo. Isso o torna único e o único capaz de salvar os dois.
— E o que acontecerá com o meu corpo aqui?
— Ele simplesmente desaparecerá, não haverá qualquer rastro de você nesse mundo.
Rosetaler ficou em silêncio por um momento, tentando processar tudo o que havia sido dito. Ele sabia que não tinha escolha, mas ainda assim era difícil aceitar a ideia de morrer.
— Eu entendi — disse ele finalmente. — Eu farei isso.
— Muito bem — disse Sekai, dando um sorriso triste. — Eu sei que isso não é fácil, mas você é mais forte do que imagina. Eu estarei lá para ajudá-lo em cada passo do caminho. Agora, está pronto para partir?
Rosetaler assentiu e respirou fundo.
— Estou pronto — disse ele, tentando soar mais confiante do que realmente se sentia.
— Muito bem — disse Sekai, estendendo a mão para ele. — Vamos começar sua jornada.
Rosetaler pegou a mão da deusa e fechou os olhos, concentrando-se em sua respiração. Ele sentiu o mundo ao seu redor começar a desaparecer e, por um momento, tudo ficou escuro. Quando abriu os olhos novamente, estava em um lugar completamente diferente.
Ele olhou ao redor, vendo uma paisagem desconhecida à sua volta. Havia árvores altas e verdes, um riacho cristalino correndo ao lado dele e animais estranhos passeando pelo lugar.
— Bem-vindo ao seu novo mundo, Rosetaler — disse Sekai, aparecendo ao seu lado. — Sua jornada começa agora.
Rosetaler olhou ao redor, tentando assimilar tudo o que estava vendo. Ele não podia acreditar que havia realmente renascido em um mundo completamente diferente.
— Onde estamos? — perguntou ele, virando-se para Sekai.
— Este é o mundo de seu pai — disse Sekai. — Ele é um lugar mágico, onde criaturas fantásticas vivem e onde a magia é parte da vida cotidiana.
Rosetaler olhou em volta, observando as árvores altas e o riacho cristalino. Ele podia sentir a magia no ar e sabia que Sekai estava dizendo a verdade.
— E qual é a minha missão aqui? — perguntou ele.
— Você precisa encontrar o cristal mágico — disse Sekai. — Ele é a chave para salvar os dois mundos. Sem ele, não haverá como evitar a destruição.
— E onde eu encontro esse cristal? — perguntou Rosetaler.
— Ele está escondido em algum lugar neste mundo — disse Sekai. — Você precisará de toda a sua coragem e determinação para encontrá-lo. Mas não se preocupe, eu estarei lá para lhe guiar e lhe dar forças quando precisar.
Rosetaler assentiu, tentando processar tudo o que havia sido dito. Ele sabia que não seria uma tarefa fácil, mas ele estava pronto para enfrentar qualquer desafio para salvar os dois mundos.
— Estou pronto — disse ele, erguendo o queixo. — Vamos começar a procurar pelo cristal.
Sekai sorriu e acenou com a cabeça.
— Muito bem, vamos lá — disse ela, começando a caminhar pelo mundo mágico.
Rosetaler a seguiu, olhando em volta com olhos atentos. Ele sabia que precisava estar sempre alerta para qualquer pista que pudesse levá-los ao cristal mágico.
Eles caminharam por horas, passando por florestas encantadas e vales verdejantes. Rosetaler viu criaturas estranhas que ele nunca havia visto antes e ficou maravilhado com a beleza do mundo em que agora habitava.
Finalmente, depois de muito caminhar, eles chegaram a uma caverna escondida no meio de uma montanha. Rosetaler olhou para Sekai, percebendo que ela parecia saber exatamente para onde estavam indo.
— O cristal mágico está aqui dentro — disse ela, apontando para a caverna. — Vamos entrar e procurá-lo.
Eles entraram na caverna, avançando cuidadosamente no escuro. Rosetaler podia sentir a presença de magia forte ali e sabia que estavam se aproximando do cristal mágico.
De repente, eles chegaram a uma grande câmara no fundo da caverna. Lá, no meio da câmara, havia uma luz brilhante e intensa. Rosetaler se aproximou, sentindo a magia pulsando em suas veias.
— Este é o cristal mágico — disse Sekai, com um sorriso triunfante. — Agora, basta você pegá-lo e levá-lo de volta para o seu mundo.
Rosetaler se aproximou da luz brilhante, estendendo a mão para pegá-la. Quando seus dedos tocaram o cristal, ele sentiu uma onda de poder percorrer seu corpo. Ele sabia que estava pronto para enfrentar qualquer desafio que estivesse à sua frente.
— Obrigado, Sekai — disse ele, olhando para a deusa da morte. — Eu não conseguiria ter chegado até aqui sem a sua ajuda.
Sekai sorriu e acenou com a cabeça.
— Cuide bem do cristal mágico — disse ela. — Ele é a chave para salvar os dois mundos.
Rosetaler assentiu e olhou em volta, percebendo que este mundo mágico era realmente o lugar onde ele pertence. Ele sabia que sua verdadeira jornada ainda estava apenas começando e que ele precisaria de toda a coragem e determinação que tinha para enfrentar os desafios que ainda estavam por vir.
Ele se virou para Sekai, sentindo uma onda de gratidão e respeito pelo que ela havia feito por ele.
— Obrigado, Sekai — disse ele. — Eu nunca esquecerei essa jornada.
Sekai sorriu e acenou com a cabeça.
— Eu estou sempre aqui para ajudar quem precisa — disse ela. — Agora, vamos juntos proteger os dois mundos e fazer o bem onde pudermos.
Rosetaler assentiu, pronto para iniciar sua nova vida como o herói
***
Depois de deixar Sekai, Rosetaler se encontrava sozinho em uma cidade desconhecida. Ele andou pelas ruas estreitas, observando as pessoas que o cercavam. O aroma de especiarias e produtos frescos inundava o ar e os sons de música e conversas se misturavam em uma sinfonia agradável.
Ele percebeu que as pessoas deste mundo eram muito diferentes das que ele conhecia. Elas eram mais altas e musculosas, com cabelos escuros e olhos azuis brilhantes. Algumas usavam roupas típicas de aventureiros, enquanto outras pareciam ser mercadores ou artesãos. Rosetaler notou que alguns deles usavam amuletos e colares mágicos, o que o fez se lembrar do cristal mágico que Sekai lhe dera. Ele o tirou do bolso, observando o brilho intenso da pedra.
Ele se aproximou de uma mulher que vendia frutas em uma banca na praça central da cidade.
— Desculpe, pode me dizer onde eu posso encontrar a guilda de aventureiros daqui? — perguntou ele
A mulher sorriu e apontou para o final da rua principal.
— A guilda fica lá, naquele prédio grande de pedra com o símbolo de uma espada sobre a porta. Qualquer um pode entrar, desde que tenha coragem e determinação para enfrentar os perigos que o mundo tem a oferecer.
Rosetaler agradeceu a mulher e seguiu na direção indicada. Quando chegou à guilda, ficou impressionado com o tamanho do prédio de pedra, que parecia ter sido construído há séculos. Ele subiu os degraus de pedra e abriu a pesada porta de madeira, entrando em um grande salão.
O salão estava repleto de pessoas, todas conversando e se preparando para suas próximas aventuras. Rosetaler viu aventureiros de todos os tipos, desde guerreiros musculosos até magos com roupas extravagantes. Ele se aproximou de um guerreiro que estava sentado em uma mesa, folheando um livro de mapas.
— Desculpe, poderia me dizer como eu
O guerreiro levantou os olhos para Rosetaler e sorriu.
— Claro, o que você precisa saber?
— Eu estou procurando por uma guilda de aventureiros — disse Rosetaler. — Achei que aqui seria o lugar certo.
— Isso mesmo, a guilda é o lar de todos os aventureiros que desejam enfrentar os perigos e mistérios do mundo. Se você tiver coragem e determinação, é bem-vindo aqui.
— Eu gostaria de entrar — disse Rosetaler, decidido. — O que eu preciso fazer?
— Primeiro, você precisa preencher este formulário — disse o guerreiro, entregando a Rosetaler uma folha de papel e uma pena. — Depois, basta entregá-lo ao gerente da guilda, que está sentado ali naquele balcão. Ele vai avaliar se você tem o que é necessário para se tornar um aventureiro. Boa sorte.
Rosetaler agradeceu ao guerreiro e se dirigiu ao balcão, onde um homem de barba grisalha o observava com atenção. Ele entregou o formulário e aguardou enquanto o gerente o lia. Finalmente, o homem assentiu e entregou a Rosetaler um broche de metal com o símbolo da guilda.
— Bem-vindo à guilda de aventureiros — disse o gerente. — Espero que possa nos ajudar a desvendar os mistérios do mundo e proteger os inocentes.
Rosetaler sorriu, agradecido, e saiu da guilda, pronto para enfrentar qualquer desafio que o mundo pudesse lhe apresentar.
Rosetaler guardou o broche da guilda com orgulho e se aproximou de uma mesa onde um grupo de aventureiros estavam sentados, discutindo sobre uma missão. Ele esperou que eles percebessem sua presença e, finalmente, um deles o cumprimentou.
— Olá, novato. Você é novo na guilda?
— Sim, acabei de me juntar — disse Rosetaler, tentando parecer confiante. — Eu me chamo Rosetaler.
— Eu sou o Johann — disse o aventureiro, estendendo a mão para Rosetaler. — Este é o Hildegarde, o Reinhold e o Giselle. Nós estamos discutindo uma missão que acabou de ser anunciada no quadro de avisos. Parece ser bem interessante. Você quer se juntar a nós?
Rosetaler sorriu, agradecido pela oportunidade. Ele se sentou na mesa e os aventureiros lhe contaram sobre a missão de escoltar um carregamento valioso até o outro lado do país, evitando bandidos e monstros pelo caminho.
— Parece bem perigosa — disse Rosetaler. — Mas eu estou pronto para me arriscar.
— Ótimo — disse Johann, dando um tapinha nas costas de Rosetaler. — Acho que você pode ser um ótimo aventureiro. Vamos nos encontrar no pátio amanhã cedo e partirmos juntos.
Rosetaler assentiu, animado com a ideia da sua primeira missão como aventureiro. Ele se despediu dos outros e saiu da guilda, caminhando pelas ruas da cidade em direção ao seu quarto em um pequeno hostel. Enquanto caminhava, ele pensou em tudo o que havia aprendido naquele dia e se perguntou o que o futuro reservava para ele.
Rosetaler acordou cedo na manhã seguinte, ansioso para começar sua primeira missão. Ele se vestiu rapidamente e se dirigiu para o pátio da guilda, onde encontrou os outros aventureiros já preparados para partir. Eles carregavam sacos de viagem e armas, prontos para enfrentar qualquer perigo que pudessem encontrar pelo caminho.
Rosetaler se juntou a eles e, juntos, partiram para a sua jornada. Eles seguiram por estradas de terra, atravessando florestas e vales, enfrentando monstros e bandidos pelo caminho. A cada nova ameaça, Rosetaler se sentia mais seguro e confiante em suas habilidades como aventureiro.
As semanas de viagem foram longas e cansativas, mas Rosetaler estava determinado a cumprir sua missão. Ele e os outros aventureiros seguiram por estradas de terra, atravessando florestas e vales, enfrentando monstros e bandidos pelo caminho. O clima era quente e úmido, e eles eram constantemente molhados pelas chuvas que caíam com frequência.
As noites eram passadas em acampamentos improvisados, onde eles preparavam suas refeições em fogueiras e se protegiam do frio da noite. Rosetaler se acostumou rapidamente com a vida de aventureiro, aprendendo a se cuidar sozinho e a depender dos outros.
Ele também teve a oportunidade de conhecer muitas pessoas interessantes pelo caminho, incluindo um velho mago que lhe ensinou alguns truques mágicos, e uma jovem guerreira que lhe ensinou a lutar com espadas. Rosetaler aprendeu muito com esses encontros e agradeceu a cada um deles pelo apoio e orientação.
Finalmente, após muitas semanas de viagem, eles chegaram ao seu destino. O carregamento valioso foi entregue com sucesso e eles foram recompensados com uma generosa quantia de ouro. Rosetaler sentiu um grande orgulho pelo trabalho que havia realizado e pelo respeito que havia ganhado dos outros aventureiros. Ele sabia que ainda havia muito a aprender e muitas missões a cumprir, mas estava preparado para encarar qualquer desafio com coragem e determinação. E assim, Rosetaler, o herói das duas terras, partiu para sua próxima aventura
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