Living

— Sabem, eu ouvi falar que essa floresta tem uma lenda muito estranha — disse Rosetaler, olhando para a floresta densa que se estendia à frente deles. — Dizem que há um espírito que persegue quem se aventura por aqui.

— Ah, vai com calma, Rosetaler. Não acredito em nenhum desses boatos de espírito — disse Filipe, dando um tapa nas costas do amigo. — Nós somos aventureiros, não temos medo de espíritos.

— É, mas ainda assim acho que devemos ficar atentos. Nunca se sabe o que pode estar escondido nessas florestas — disse Lilian, olhando para a mata escura com um ar sério.

Os três continuaram a caminhar em silêncio por alguns minutos, ouvindo apenas o som de seus passos ecoando pelo chão coberto de folhas. De repente, Rosetaler parou de repente.

— Ei, ouviram isso? — perguntou ele, com os olhos arregalados.

— O quê? Não ouvi nada — disse Filipe, olhando em volta.

— Eu também não ouvi nada — disse Lilian, franzindo a testa.

Mas Rosetaler insistiu:

— Não, eu juro que ouvi alguma coisa ali atrás. Pareceu um som de alguém chorando.

Os três se olharam, sem saber o que fazer. Eles não queriam deixar sua missão de lado, mas também não queriam deixar alguém em perigo. Finalmente, decidiram investigar e seguiram o som até encontrar uma jovem chorando sentada debaixo de uma árvore. Ela parecia ter sido atacada por algum animal e estava ferida.

— Ah, meu Deus! Precisamos ajudar essa pobre garota! — exclamou Lilian, correndo até ela.

Os três aventureiros se apressaram em ajudar a garota, curando suas feridas e lhe dando água e comida. Ela agradeceu eles, explicando que se chamava Maria e que estava viajando sozinha para visitar sua avó em Living

Filipe olhou para Maria, preocupado.

— Você ainda está muito fraca para continuar viagem. Acho que deveríamos ficar com você até se recuperar completamente.

— Não, eu não posso atrapalhar a sua missão — disse Maria, balançando a cabeça. — Já causei problemas o suficiente.

— Não se preocupe, nós podemos cuidar de você — disse Rosetaler, gentilmente. — Além disso, você é uma garota corajosa e forte. Não vai deixar uma simples ferida te impedir de visitar sua avó, certo?

Maria sorriu, agradecida.

— Obrigada. Eu apreciaria muito a sua ajuda.

Os três aventureiros se acomodaram na estalagem, decidindo ficar ali por mais alguns dias para cuidar de Maria. Eles passaram o tempo conversando e rindo, se divertindo enquanto esperavam pela recuperação da jovem. Quando finalmente ela estava pronta para continuar sua jornada, eles se despediram com lágrimas nos olhos, prometendo se encontrar novamente em algum dia.

Chegando a capital de living, levin  Rosetaler diz:

— Uau, que lugar sombrio — disse Rosetaler, olhando ao redor com desaprovação. A cidade de Levin parecia ter sido esquecida pelo resto do mundo, com ruas estreitas e sujas, prédios decrépitos e pessoas pálidas e desesperadas andando pelas calçadas.

— É, não é exatamente o que eu esperava — disse Filipe, puxando o capuz de sua capa para cobrir o nariz. — Parece que todo o dinheiro daqui vai para o rei ditador e seus capangas.

— É uma pena — disse Lilian, olhando para uma criança suja e faminta que os observava de uma esquina. — Acho que deveríamos tentar ajudar essas pessoas, de alguma forma.

Os três aventureiros seguiram em silêncio pelas ruas da cidade, tentando ignorar o cheiro nauseante e os olhares desconfiados das pessoas. Eles sabiam que tinham uma missão importante pela frente, mas também sabiam que não podiam simplesmente passar por cima dos problemas dessa cidade. Eles precisavam encontrar uma maneira de ajudar enquanto cumpriam sua missão.

Os três aventureiros ficaram chocados com o estado da cidade de Levin. Eles já haviam visto lugares pobres antes, mas nunca nada tão desesperador quanto aquilo. A cidade parecia abandonada, com prédios velhos e danificados, ruas esburacadas e lixo espalhado por toda parte. As pessoas que caminhavam pelas ruas pareciam exaustas e desesperadas, como se tivessem perdido toda a esperança.

— Eu não acredito que o rei ditador permite que a cidade esteja assim — disse Lilian, olhando ao redor com tristeza.

— É, ele só se importa com o próprio poder e riqueza — disse Filipe, balançando a cabeça. — Não se importa com o bem-estar do povo.

— Bem, não podemos fazer nada quanto a isso agora. O importante é nos concentrarmos na missão — disse Rosetaler, tentando se concentrar no objetivo.

Eles seguiram em frente, procurando por pistas dos goblins que estavam atacando as fazendas. Eles perguntaram aos moradores da cidade se haviam visto alguma coisa, mas muitos deles pareciam assustados e não queriam falar. Finalmente, eles encontraram um velho que parecia disposto a ajudar.

— Sim, vi alguns goblins por aqui há alguns dias. Eles vieram da floresta lá ao sul — disse o velho, apontando para uma direção. — Eles pareciam estar procurando por algo.

— Obrigado pelas informações. Vamos investigar a floresta — disse Rosetaler, agradecido.

Eles seguiram as instruções do velho e foram para a floresta, preparados para enfrentar qualquer desafio que pudesse aparecer.

O caminho até a floresta foi longo e cansativo, mas os três aventureiros estavam determinados a completar sua missão. À medida que se aproximavam da floresta, eles começaram a ouvir os relatos de fazendas destruídas e de criaturas monstruosas atacando os moradores.

— Isso é horrível — disse Lilian, com lágrimas nos olhos. — Não consigo acreditar que há goblins tão perto da cidade.

— É, eles não parecem estar se importando com as consequências de suas ações — disse Rosetaler, com raiva. — Mas nós vamos fazer alguma coisa a respeito. Vamos mostrar a eles que não podem fazer o que quiserem.

Filipe assentiu em concordância.

— Exatamente. Eles vão se arrepender de ter feito isso.

Os três amigos se olharam, nervosos, enquanto caminhavam pelo limiar da floresta. O ar era denso e úmido, e o som dos pássaros e insetos parecia mais alto do que o normal.

— Eu odeio esses lugares — disse Filipe, arrepiando-se. — Sempre tem algum monstro ou espírito esperando para nos atacar.

— Calma, Filipe. Nós somos aventureiros, não podemos deixar o medo nos parar — disse Rosetaler, tentando se manter otimista.

— Ele tem razão — disse Lilian, olhando para a mata com um olhar determinado. — Nós temos que ser corajosos e enfrentar qualquer perigo que encontrarmos. Afinal, é por isso que nos tornamos aventureiros.

Os três continuaram avançando pela floresta, mantendo os olhos atentos e as armas prontas. Eles seguiram o mapa que o velho lhes dera, procurando pelos goblins que estavam causando problemas nas fazendas.

A viagem foi longa e cansativa, mas eles finalmente chegaram ao acampamento dos goblins. Eles esperavam encontrar uma pequena tribo, mas ficaram surpresos ao ver um grupo enorme de criaturas feias e malignas, armadas até os dentes.

— Ah, meu Deus! São tantos! — exclamou Filipe, pálido.

— Não podemos recuar agora. Temos que lutar! — disse Rosetaler, preparando sua espada.

Lilian assentiu, pegando suas flechas.

— Vamos dar o nosso melhor. Juntos, podemos derrotá-los.

Os três aventureiros avançaram contra o grupo de goblins, prontos para lutar. Rosetaler golpeava com sua espada, cortando as criaturas pela metade enquanto Filipe usava sua magia para atacar de longe. Lilian disparava flechas certeiras, acertando os goblins no coração.

Mas eles eram muitos e os aventureiros começavam a ficar cansados. Rosetaler sentiu um golpe forte na cabeça e caiu no chão, tonto. Filipe tentava se proteger dos ataques, mas estava ficando sem forças. Lilian continuava lutando, mas também começava a sentir o peso da batalha.

De repente, um grito ecoou pelo acampamento. Os goblins pararam de atacar e olharam para trás, assustados. Os aventureiros se levantaram, curiosos, e viram uma figura alta e imponente avançar em sua direção. Era um guerreiro humano, com uma armadura reluzente e uma espada brilhante.

— Quem é você? — perguntou Rosetaler, surpreso.

— Eu sou o Príncipe Herói — disse o guerreiro, com um sorriso no rosto. — E vim para acabar com esses goblins de uma vez por todas.

Os três aventureiros olharam para o Príncipe Herói com admiração e gratidão.

— Obrigado por nos ajudar — disse Rosetaler, ofegante. — Não sei o que teria acontecido se você não tivesse aparecido.

— Eu sou um guerreiro e é minha responsabilidade proteger o povo — disse o Príncipe Herói, com orgulho. — Além disso, esses goblins têm causado problemas por toda a região. Eles precisam ser punidos.

— Você é um verdadeiro herói — disse Lilian, com lágrimas nos olhos.

— Obrigado, minha senhora — disse o Príncipe Herói, fazendo uma reverência. — Mas eu não poderia ter feito isso sozinho. Vocês três são muito corajosos e valentes. Juntos, somos uma equipe poderosa.

A luta contra os goblins continuou por mais alguns minutos, mas com o Príncipe Herói ao lado deles, os aventureiros conseguiram derrotar facilmente as criaturas. Quando tudo acabou, eles se reuniram para comemorar a vitória.

— Nossa, que batalha incrível! — exclamou Rosetaler, ofegante mas feliz. — Nunca pensei que pudéssemos vencer tantos goblins assim.

— Eu também não — disse Filipe, sorrindo de orelha a orelha. — Mas o Príncipe Herói nos deu uma grande ajuda. Sem ele, acho que não teríamos conseguido.

— Ele é realmente um guerreiro incrível — disse Lilian, olhando para o Príncipe Herói com admiração.

O Príncipe Herói sorriu, orgulhoso.

— Obrigado pelos elogios, mas não foi só eu que lutei. Todos nós demos o nosso melhor e juntos conseguimos vencer.

Os três aventureiros agradeceram ao Príncipe Herói pelo seu apoio e, juntos, acabaram com o último dos goblins. Quando tudo estava acabado, o Príncipe Herói se despediu dos amigos, prometendo que os veria novamente em outra ocasião.

— Foi um prazer lutar ao seu lado — disse ele, apertando a mão de Rosetaler. — Espero que nos encontremos novamente em breve.

— Nós também esperamos — disse Lilian, sorrindo. — Você é um verdadeiro herói.

O Príncipe Herói sorriu e, com um aceno, se transformou em uma luz brilhante e desapareceu.

Os três aventureiros ficaram olhando para o céu, com lágrimas de emoção nos olhos. Eles acabaram de viver uma aventura incrível e estavam mais unidos do que nunca.

— Eu amo essa vida de aventureiro — disse Rosetaler, suspirando feliz.

— Eu também — disse Filipe, sorrindo. — Não vejo a hora de viver outra aventura.

— Eu também — disse Lilian, sorrindo. — Juntos, podemos enfrentar qualquer desafio.

Com a missão cumprida, os três aventureiros retornaram para Cristania, cansados mas felizes por terem conseguido proteger o povo e a paz na região. Eles foram recebidos com festa e celebração pela guilda e pelo povo da cidade, que estavam orgulhosos de ter aventureiros tão valentes e corajosos lutando pelo bem de todos.

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