— Chegamos finalmente, Cristania — disse Rosetaler, enquanto ele e seus companheiros de viagem desciam do navio em que haviam viajado pelas últimas semanas. — Não posso acreditar que completamos nossa primeira missão como aventureiros.
— Foi uma jornada longa e difícil, mas valeu a pena — disse Arin, a elfa guerreira que havia se juntado a eles na cidade de Naria. — Eu não poderia ter feito isso sem vocês, Rosetaler.
— Ah, não foi nada demais — respondeu Rosetaler, tentando parecer modesto. — Qualquer um poderia ter feito o mesmo.
— Talvez, mas você foi o único que teve coragem de enfrentar um Orc sozinho — disse Alaric, o anão barman que havia se juntado a eles na cidade de Valthoria. — Isso foi bastante impressionante.
— Eu só estava cumprindo minha missão — disse Rosetaler, rindo. — Agora, vamos encontrar um lugar para comemorar nossa vitória.
Eles caminharam pela cidade até chegar à taberna mais próxima, onde se sentaram em uma mesa no canto e pediram cervejas para comemorar. Enquanto bebiam, conversavam sobre suas aventuras e o que fariam em seguida.
— Acho que vamos precisar de mais alguns dias de descanso antes de começarmos outra missão — disse Arin, enquanto se recostava na cadeira.
— Eu estou de acordo — disse Alaric, concordando. — Precisamos nos recuperar e preparar para o próximo desafio.
— Eu acho que vou precisar de um bom banho também — disse Rosetaler, rindo
— Puxa, eu não acredito que conseguimos completar essa missão! — disse Rosetaler, ainda ofegante após a batalha com o monstro.
— Sim, foi uma missão difícil, mas conseguimos vencer graças a nossa habilidade e determinação — respondeu o líder da equipe, um guerreiro experiente chamado Errol.
— Eu ainda não acredito que consegui ajudar a salvar essa cidade — disse Rosetaler, ainda em choque com a responsabilidade que havia assumido.
— Bem, agora é hora de celebrar! — exclamou Errol, dando tapinhas nas costas de Rosetaler. — Vamos à taberna e comemorar com uma bebida quente e saborosa!
Assim, a equipe de aventureiros se dirigiu à taberna da cidade, onde foram recebidos com muita alegria e gratidão pelos moradores. Lá, contaram histórias da missão e brindaram a vitória.
Enquanto isso, Rosetaler não podia deixar de pensar em como sua vida havia mudado desde que Sekai, a deusa da morte, apareceu em sua mente. Ele ainda não sabia ao certo qual era o seu destino, mas estava determinado a usar seu poder para salvar o mundo e proteger aqueles que amava. Ele sabia que ainda havia muito trabalho pela frente, mas estava pronto para enfrentar qualquer desafio que viesse.
A cidade de Cristania era uma cidade medieval com arquitetura imponente e ruas estreitas. Era um lugar onde várias espécies conviviam em harmonia, incluindo humanos, elfos, anões e até mesmo alguns dragões domesticados. Era um lugar movimentado, com mercados repletos de barracas vendendo de tudo, desde frutas frescas até armas e roupas.
Rosetaler e sua equipe de aventureiros caminhavam pelas ruas de Cristania, apreciando os sons e os cheiros da cidade. Eles se dirigiam para a taberna, onde planejavam celebrar a conclusão de sua primeira missão.
— Olha só, tem um mercado de frutas ali adiante! — exclamou um dos membros da equipe, um elfo chamado Lyra. — Eu estou com uma fome danada, vamos parar lá e comprar alguma coisa?
— Por mim, tudo bem — respondeu Rosetaler, sorrindo. Ele adorava experimentar novas comidas e frutas exóticas.
Eles se aproximaram do mercado e foram recebidos por um elfo de barba branca, que os saudou com um sorriso amigável.
— Bem-vindos ao meu mercado! Tenho as frutas mais saborosas da região, venham dar uma olhada!
Lyra se aproximou da banca e começou a examinar as frutas, enquanto Rosetaler observava tudo com interesse. Ele notou um monte de frutas vermelhas e brilhantes, que pareciam estranhas e exóticas.
— O que são essas frutas aqui? — perguntou Rosetaler, apontando para o monte.
— Ah, aquelas são frutas de rubi — respondeu o elfo com orgulho. — São raras e muito procuradas, pois possuem propriedades mágicas que aumentam a força e a energia. Mas são caras, só vendo para aventureiros de confiança.
Rosetaler ficou fascinado com as frutas de rubi e sentiu uma vontade súbita de experimentá-las. Ele olhou para sua equipe, que já estava selecionando frutas comuns, e decidiu que valeria a pena investir em algo mais especial.
— Eu vou comprar uma dessas frutas de rubi — disse ele, pegando uma das frutas e entregando algumas moedas ao elfo.
— Ah, ótimo escolha! Você não vai se arrepender — disse o elfo, sorrindo e colocando a fruta em um saco.
Rosetaler pegou o saco e se juntou a sua equipe, que já estava saindo do mercado. Eles seguiram em direção à taberna, onde planejavam celebrar a conclusão de sua primeira missão com uma boa refeição e uma rodada de bebidas. Rosetaler mal podia esperar para experimentar a fruta de rubi e sentir seus efeitos mágicos.
Quando chegaram à taberna, Rosetaler e sua equipe foram recebidos pelo dono, um anão barrigudo chamado Grendel. Eles seguiram até uma mesa no canto da sala, onde se acomodaram em cadeiras de madeira.
— O que vão querer beber? — perguntou Grendel, aparecendo com uma lista de bebidas.
— Eu vou querer uma cerveja — disse Rosetaler, enquanto os outros membros da equipe pediam vinho e cidra.
Grendel anotou os pedidos e se afastou, deixando Rosetaler e sua equipe sozinhos. Rosetaler pegou a fruta de rubi do saco e a colocou na mesa.
— O que é isso? — perguntou uma das aventureiras, uma elfa chamada Lilian.
— É uma fruta de rubi, que eu comprei no mercado — explicou Rosetaler. — Dizem que ela tem propriedades mágicas.
— Hum, parece perigoso — disse outro membro da equipe, um humano chamado Filipe. — Talvez seja melhor não mexer com essas coisas.
— Não se preocupem, vou tomar cuidado — disse Rosetaler, pegando a faca e cortando a fruta ao meio. Ele pegou uma metade e ofereceu a outra para Lilian.
— E aí, como é? — perguntou Filipe.
— É... diferente — disse Rosetaler, sentindo uma ligeira tontura. — Mas não é ruim. Vocês deveriam experimentar.
Lilian e Filipe hesitaram, mas acabaram cedendo à curiosidade e experimentando a fruta. Eles também sentiram os efeitos estranhos, mas pareciam estar gostando.
Grendel voltou com as bebidas e os três aventureiros continuaram sua noite de comemoração, sentindo os efeitos da fruta de rubi se intensificarem a cada momento.
— E aí, como estão se sentindo? — perguntou Rosetaler, observando seus amigos com um sorriso bobo no rosto.
— Bem... diferente — disse Filipe, piscando os olhos lentamente. — Mas é legal.
— É, é bem legal — concordou Lilian, rindo sem motivo aparente.
Grendel observava a cena com um olhar divertido, mas também um pouco preocupado. Ele sabia que a fruta de rubi tinha efeitos poderosos, mas não esperava que fossem tão fortes assim.
— Talvez vocês devam parar por aqui — sugeriu ele, apontando para as cinco frutas inteiras que ainda restavam na mesa. — Não quero que fiquem mal.
— Ah, vamos lá — disse Rosetaler, pegando outra fruta e dando uma mordida. — Estamos apenas comemorando.
Grendel suspirou, mas decidiu não insistir. Afinal, os aventureiros eram adultos e sabiam o que estavam fazendo. Ele apenas esperava que não acontecesse nenhum problema durante a noite.
— E aí, como estão se sentindo? — perguntou Rosetaler, observando seus amigos com um sorriso bobo no rosto.
— Bem... diferente — disse Filipe, piscando os olhos lentamente. — Mas é legal.
— É, é bem legal — concordou Lilian, rindo sem motivo aparente.
Grendel observava a cena com um olhar divertido, mas também um pouco preocupado. Ele sabia que a fruta de rubi tinha efeitos poderosos, mas não esperava que fossem tão fortes assim.
— Talvez vocês devam parar por aqui — sugeriu ele, apontando para as cinco frutas inteiras que ainda restavam na mesa. — Não quero que fiquem mal.
— Ah, vamos lá — disse Rosetaler, pegando outra fruta e dando uma mordida. — Estamos apenas comemorando.
Grendel suspirou, mas decidiu não insistir. Afinal, os aventureiros eram adultos e sabiam o que estavam fazendo. Ele apenas esperava que não acontecesse nenhum problema durante a noite.
— Uau, essa fruta é incrível! — exclamou Lilian, dando uma risada alta. — Me sinto tão... viva!
— Eu também! — disse Filipe, erguendo seu copo de cerveja. — Acho que devíamos comemorar mais vezes!
Rosetaler riu e concordou, sentindo-se mais animado do que nunca. A noite passou rapidamente com muita conversa e risadas, e os três aventureiros acabaram bebendo mais do que deviam. Quando finalmente saíram da taberna, Rosetaler se sentiu um pouco tonto, mas também cheio de energia.
— Vamos dar uma volta pela cidade! — sugeriu ele, puxando seus amigos pelo braço.
Eles caminharam pelas ruas iluminadas pelas tochas, observando os moradores de várias espécies fazendo compras ou conversando animadamente. Rosetaler sentiu um orgulho indescritível de fazer parte daquela cidade e de ser um aventureiro. Ele estava vivendo o sonho de sua vida.
Mas, enquanto caminhavam, eles perceberam que algo estava errado. Havia uma agitação na cidade, pessoas correndo e gritando. E então, ouviram o som de passos pesados e uma voz gutural.
— O que diabos é isso? — perguntou Filipe, olhando para os lados com medo.
Rosetaler sentiu um frio na barriga ao ver uma criatura monstruosa surgindo da escuridão. Era um lobisomem gigante, com olhos vermelhos e dentes afiados. Ele rosnou para os três amigos, pronto para atacar.
— Ei, o que você está fazendo aqui? — gritou Rosetaler, tentando parecer corajoso. Ele sabia que os lobisomens eram criaturas perigosas, mas o efeito da fruta de rubi o deixava mais ousado do que o normal.
— Não se metam comigo, humanos — grunhiu o lobisomem, avançando para eles. — Eu estou caçando alimento.
— Não vai conseguir nos pegar — disse Lilian, puxando sua espada. — Somos aventureiros e estamos preparados para qualquer coisa.
Os três amigos se posicionaram em defesa, prontos para lutar contra o lobisomem. Eles sabiam que não seria fácil, mas estavam determinados a proteger a cidade de qualquer ameaça. O lobisomem rosnou de novo, mas desta vez havia um tom de incerteza em sua voz. Ele podia sentir a determinação dos três jovens e sabia que não seria uma presa fácil.
— Muito bem, humanos — disse ele, dando meia volta. — Eu vou embora. Mas isso não é o fim. Eu vou voltar, e estarei mais faminto do que nunca.
E com isso, o lobisomem desapareceu na escuridão da noite. Rosetaler, Lilian e Filipe suspiraram aliviados, mas sabiam que não tinham visto a última vez daquele monstro. Eles iriam ter que estar sempre atentos e preparados para qualquer tipo de ameaça.
— Uau, que noite incrível — disse Filipe, cambaleando ao lado de Rosetaler. — Acho que nunca vou esquecer essa aventura.
— Eu também não — respondeu Rosetaler, ainda sentindo os efeitos da fruta de rubi. — Foi a coisa mais louca que já vivi.
Eles chegaram à taberna e foram recebidos pelo dono, Grendel.
— Obrigado por tudo, Grendel — agradeceu Rosetaler. — Foi uma noite inesquecível.
— De nada, rapazes e moça — respondeu Grendel, sorrindo. — Vocês são sempre bem-vindos aqui. Eu espero que voltem logo.
— Claro, com certeza voltaremos — disse Filipe.
Eles se despediram do dono da taberna e saíram para a noite fria de Cristania.
Rosetaler acordou no dia seguinte com uma leve dor de cabeça, mas ainda animado com a nova missão que havia aceitado. Ele se vestiu rapidamente e saiu de casa, caminhando pela cidade medieval. A manhã ainda era fria e o ar estava umedecido pelo nevoeiro que se formava sobre o rio Cristal.
Rosetaler caminhou pelas ruas de pedra, observando as pessoas que já estavam acordando e começando suas rotinas diárias. Ele notou vendedores montando suas barracas, artesãos trabalhando em suas oficinas e crianças correndo pelas ruas.
Ele finalmente chegou à guilda de aventureiros, que ficava no centro da cidade. A porta estava aberta e ele entrou, vendo alguns de seus companheiros de missão já sentados nas mesas da sala de espera.
— Ei, Rosetaler! — chamou Filipe, acenando para ele. — Como foi a noite?
— Foi incrível! — respondeu Rosetaler, sentando-se ao lado dele. — Eu ainda não acredito que conseguimos completar aquela missão.
— É, foi bem emocionante — disse Lilian, sorrindo. — Mas agora é hora de nos concentrarmos na próxima.
Os três amigos conversaram sobre os próximos passos enquanto esperavam pelo resto de seus parceiros de missão. Quando todos estavam reunidos, o líder da guilda chamou a atenção deles e explicou os detalhes da próxima jornada. Rosetaler ouviu atentamente, ansioso para começar mais uma aventura emocionante.
— Então, vamos para Living assim que possível — disse Filipe, arrumando sua mochila.
— Não vejo a hora de caçar alguns goblins — disse Lilian, afiando sua espada.
Rosetaler assentiu, empolgado com a ideia. Ele ainda não havia tido a chance de enfrentar criaturas tão perigosas, e estava ansioso para mostrar o que era capaz.
A guilda se preparou rapidamente, pegando suas armas e suprimentos para a longa jornada. Eles saíram da cidade de Cristania, rumo ao país vizinho de Living. O céu estava nublado, mas isso não diminuía a determinação dos aventureiros.
— O que você acha que vamos encontrar lá? — perguntou Rosetaler, caminhando ao lado de Filipe.
— Não sei ao certo — respondeu Filipe. — Mas tenho certeza de que será uma aventura épica.
Lilian se juntou a eles, com a espada ainda em mãos.
— Não podemos deixar esses goblins destruir mais fazendas — disse ela, com determinação. — Vamos dar um fim neles de uma vez por todas.
Os três amigos se olharam, todos pensando nas possibilidades que a próxima missão poderia trazer. Eles estavam prontos para enfrentar qualquer desafio, juntos como uma verdadeira equipe de aventureiros.
— Eu ouvi falar que o rei de Living é um cara muito ruim — disse Lilian, franzindo a testa. — Dizem que ele é um ditador que oprime o povo e só se preocupa com o próprio poder e riqueza.
— É verdade — confirmou Rosetaler. — Eu ouvi falar que a maior parte da população vive em pobreza, enquanto o rei e sua família vivem em luxo.
— Isso é horrível — comentou Filipe, balançando a cabeça. — Acho que deveríamos ajudar essas pessoas, se pudermos.
— Eu concordo — disse Rosetaler, olhando pela janela da carroça enquanto observava a paisagem passar. — Se conseguirmos acabar com os goblins e ajudar as fazendas, talvez possamos fazer uma diferença positiva no país de Living.
Lilian sorriu.
— Eu confio em você, Rosetaler. Sei que vamos conseguir fazer a diferença, juntos.
Os três amigos se olharam, todos se sentindo animados e determinados a completar sua missão com sucesso. A viagem para o país de Living prometia ser longa e difícil, mas eles estavam prontos para enfrentar qualquer desafio.
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