Véspera do casamento na cidade + 18

Depois da conversa com o advogado, Elizabeth e Alfred almoçaram, e foram de helicóptero para a cidade. Era o dia de pegar o vestido de noiva e aproveitar para comprar algumas coisas que ainda faltavam. Alfred também precisava acertar os detalhes da ida de maquiadores, cabeleireiro e massagista para o dia seguinte. Elizabeth teria o seu dia de noiva no castelo. Enquanto Richard iria passar o dia na fazenda, já que não iria estar disponível por um tempo. Richard iria da fazenda direto para a igreja.

Na cidade, eles foram primeiro para o shopping, onde Elizabeth compraria tudo o que faltava, sem ficar indecisa. Comprou várias roupas de praia, várias roupas íntimas e também vestidos de verão. Comprou uma coleção de biquínis e saídas de praia. Com as sacolas entregues para Bob colocar no helicóptero, foram para a loja de vestidos de noiva. O vestido estava lindo! Ela vestiu para verificar e colocou o véu. Ficou perfeito!

- Vamos para o hotel, pois ainda tenho algo para fazer. Você pode descansar em um quarto enquanto espera por mim para voltar para casa.

Assim foi feito. Ela foi para um dos quartos do hotel, deitou-se na cama para descansar. Dormiu em poucos minutos. Estava completamente adormecida quando sentiu ser apalpada por mãos masculinas. Já estava sem roupas, somente de calcinha e estavam tocando em sua intimidade por cima da calcinha. O quarto estava completamente escuro e não conseguia ver quem estava tocando em seu corpo.

- PARA! NÃO ME TOQUE! Eu pertenço ao meu marido, Richard e só ele pode me tocar depois do casamento. - Sua voz foi sumindo.

Depois de dizer isso, ela desmaiou. Richard pegou o casaco e colocou sobre Elizabeth e a levou para seu carro. Colocou Elizabeth no banco de trás do carro e foi correndo para o hospital.

- Minha esposa desmaiou novamente!

O mesmo médico veio atender. E examinou os olhos dela e depois colocou o aparelho de pressão. A pressão estava bem alta. Ele colocou um soro e injetou um remédio direto na veia. Seria mais rápido que um debaixo da língua.

- Sabe que sua esposa não pode se estressar. A pressão está muito alta.

- Estávamos apenas ensaiando para a noite de núpcias. Ela surtou e desmaiou. Desse jeito vai ser difícil ter uma lua de mel.

- Então estavam nas preliminares e ela surtou? Exatamente o que você fez com ela?

- Nos beijamos e comecei a acariciar o corpo dela. Ela aceitou tudo até que toquei em sua intimidade por cima da calcinha. Ela gritou para eu parar e desmaiou.

- Vou passar um calmante bem leve, apenas para que ela relaxe até a noite de núpcias. Não seja afoito. Você é o primeiro namorado dela e também o homem com quem casou no civil. O casamento religioso é sagrado. Ela só vai relaxar depois do casamento religioso. Seja paciente com ela ou o desmaio pode virar óbito. Pode levar sua esposa para casa.

Elizabeth ainda não tinha acordado, mas o médico liberou para irem para casa. Richard levou ela ao hotel e avisou ao avô que Elizabeth estava apagada. No quarto do hotel, ele recolheu as roupas dela. Vestiu como pode e manteve ela com seu casaco. Levou ela no colo até o helicóptero. Foram para o castelo. Elizabeth só acordou quando saíram do helicóptero.

- Como cheguei aqui? Estou tonta.

Richard pegou Elizabeth no colo e subiu para o quarto.

- Richard, o que aconteceu? Eu estava num quarto do hotel descansando. Eu dormi e acordei sem roupas com um homem me tocando. Eu gritei para ele parar e desmaiei. Eu não sou mais virgem?!

- Acalme-se. Está tudo bem. Estou aqui com você. Não aconteceu nada. Eu cheguei em tempo de salvar você. Ele não abusou de você. Amanhã você será minha esposa e de mais ninguém.

- Eu gritei para ele parar porque só você poderia me tocar.

- Eu ouvi isso. Cheguei bem nessa hora. Você desmaiou e nem viu o soco que dei na cara safada dele.

- Obrigada por me salvar da perdição. Eu não conseguiria entrar na igreja sabendo que não sou mais virgem.

- Fica tranquila. Não aconteceu nada. Descanse. Vou descer para conversar com meu avô. Mais tarde, venho ver você.

- Mas o jantar? Daqui a pouco...

- Shiii, quietinha. Meu avô não vai fazer questão depois do que aconteceu. Só descanse. Geórgia vai trazer seu jantar.

- Obrigada, Richard.

- De nada, Elizabeth. Durma um pouco.

E dizendo isso ele desceu para conversar com o avô no escritório.

- Avô, Elizabeth poderia ter morrido com esse maldito teste. Por sorte ela desmaiou e ficou muito tempo apagada. Com isso inventei que cheguei em tempo de salvá-la de perder a virgindade. Ela gritou para que eu parasse de tocá-la, pois seria apenas minha depois do casamento. Quer ouvir?

- Ela sentiu seu cheiro?

- Não. Usei uma colônia barata para camuflar o meu cheiro.

- Minha menina é uma guerreira. Ela não iria me decepcionar. Amanhã eu vou conduzir uma noiva virgem para o altar e será coroada duquesa pelo padre local.

- Vovô, Elizabeth podia ter morrido nesse teste. Amanhã, ao invés do casamento, seria seu funeral.

- Ela é uma MacMillan. Não é qualquer coisa que derruba essa menina. Vamos jantar. Hoje será uma total quebra de protocolo. Mas estou muito feliz. Minha menina resistiu à investida de um homem antes do casamento.

- Se algum dia ela souber desse teste, vai me odiar. Agora ela acredita que salvei a honra dela. Vamos jantar. Depois Geórgia leva o jantar dela. Amanhã só vou vê-la na igreja.

- Você pode dar um beijo de boa noite para ela depois do jantar. Sua esposa será uma noiva linda e virgem. Fique feliz por isso. Amanhã à noite vocês vão inaugurar a torre norte com grande estilo.

- Sim. Depois de um grande susto! Espero que ela não desmaie durante nossa primeira vez. Vai ser complicado se isso acontecer.

- Ela desmaiou no primeiro beijo, mas aceitou os outros sem problemas. Ela desmaiou com o seu toque na intimidade dela, não vai desmaiar durante a relação. O primeiro susto já passou.

- Assim espero. Não quero uma lua de mel no hospital. Muito menos no cemitério.

- Vira essa boca para lá. Nada vai acontecer. O casamento de vocês será abençoado e com muitos frutos. Vai dar um beijo demorado nela para aguentar até amanhã à noite.

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