Capítulo 20

Vincenzo adentrou a sede com Miranda em seus braços,por mais que tentasse acorda-la não conseguia.

— Alguém chame um médico.

Gritava aos peões que se amontoavam ao seu redor.

— O que ouve?

Derik correu até ele.

Ambos os irmãos estavam de peito nú e o caçula apenas enrolado em uma toalha branca.

—Sabia que ia pegar pesado.

Derik levou as mão aos cabelos molhados.

— Matou ela?

—Claro que não.

Vincenzo rosnou.

—Não diga asneiras.

Se sentou no sofá puxando Miranda para seu colo, segurava a moça com um olhar preocupado o que não passou despercebido por Derik.

— Já foram buscar ajuda?

A apertou em seus braços, seu rosto pálido e frio o estavam deixando em Pânico.

— Onde diabos estão suas roupas?

Perguntou olhando para o irmão.

— Vá se vestir, não quero que quando acordar seu corpo nú seja a primeira visão que ela tenha.

Derik riu alto.

— Acha que seria algo ruim? olhe para isso, toda essa perfeição.

Apontou para o corpo perfeitamente esculpido com um sorriso safado nos lábios. Miranda começou a se mexer no colo de vincenzo, estava acordando aos poucos o que fez com que Derik saísse imediatamente, sabia que se não fizesse o que Vincenzo lhe estava ordenando teria problemas mais tarde.

— Ei.

Vincenzo tocou seu rosto.

— Como se sente? está machucada? algo dói?

Perguntou a Miranda que o encarou com profunda tristeza. Se levantou lentamente de seu colo sem dizer nenhuma palavra.

— Não seja infantil, poderia pelo menos me responder.

Falou em tom rígido e rigoroso. Miranda caminhou até ele, a tristeza que enfeitava seu rosto deu lugar a uma expressão de desprezo.

— O que quer de mim?

Gritou em sua face o pegando totalmente de surpresa.

— Me diga exatamente o porque de ter escolhido a mim para fazer seus jogos doentios e sádicos? Sou pobre, sem instrução, Moro no subúrbio e não tenho nenhum atributo que agradaria alguém como você.

Vincenzo permaneceu em silêncio.

— Poderia ter escolhido a mulher que quisesse para gerar um filho seu mais me escolheu? aja como homem pelo menos uma vez na vida e me diga a verdade.

Vincenzo engoliu seco, um misto de surpresa e raiva oscilavam em seu peito.

— Que mulher de classe ou com um pingo de decência se venderia para algo assim?

Ele se aproximou.

— Quer saber o porquê de eu te-la escolhido Miranda? pois irei dizer.

A encarou profundamente nos olhos.

— É uma pobre coitada que não tem onde cair morta, você foi escolhida por que posso pagar, é uma vagabunda como sua mãe.

Miranda o esbofeteou com toda sua força.

—Não merecia nenhum tapa meu, não e digno sequer do meu ódio.

Ela esbravejou.

—Brincou com os meus sentimentos até que eles se destruíssem e virassem nada, pois bem,colha os frutos do que plantou, não vou mentir está doendo agora mais vai chegar a hora em que eu deixarei de me importar, e quando esse dia chegar. Miranda Gargalhou

— Vai implorar para que eu sinta pelo menos pena.

Saiu deixando vincenzo sem palavras.

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