Derik Leclerc estava sentado em seu escritório, finalizava os últimos preparativos para voltar a fazenda, odiava todo barulho e agitação de Veneza e por esse motivo praticamente se isolava em "Las veredas"
— Senhor.
umas das funcionárias parou diante da porta.
—O quê quer?
Perguntou grosseiramente sem encara-la.
—Uma moça está aí fora, quer falar com um dos donos e como o senhor é o único a estar em casa tive que incomodá-lo.
Falou de forma gentil.
—Diga que não posso atende-la, peça que volte daqui duas semanas, até lá meu irmão já estará em casa.
A mulher saiu mais não demorou voltar.
—Senhorita não pode entrar.
Tentava segurar a todo custo a jovem irritada que invadiu a sala.
— Me desculpe senhor, ela simplesmente entrou, estava fazendo um escândalo lá fora.
—Já disse que não saio daqui sem notícias dela.
Luna gritou empurrando com força o braço da mulher que a segurava. Derik fez sinal para que a governanta se retirasse.
— Posso saber o que de tão importante procura para invadir assim a casa dos outros?
O semblante fechado estava ainda mais obscuro que o normal.
—Não sei quais lugares costuma frequentar mais nessa mansão exigimos um pouco que seja de educação de nossos visitantes.
Luna caminhou até ficar próximo a sua mesa, a expressão era de poucos amigos assim como a de Derik o que o deixou abismado, jamais havia visto em seus poucos anos de vida um coisinha tão irritante e arredia quanto aquela.
— Estou aqui a procura de Miranda Maquiere, é minha amiga e está desaparecida a duas semanas, Já procurei em toda Veneza e me disseram que sofreu um assistente.
— O que te faz pensar que ela esteja aqui, ou que saibamos de seu paradeiro?
Derik debochou.
— Não deveria ir a hospitais e necrotérios?
— O hospital em que foi atendida pegou "fogo" no mesmo dia em que recebeu alta, o nome dela não estava entre os das vítimas então não tente me ludibriar, no desmanche onde deixaram meu carro uma mulher chamada Jordana deixou esse endereço, sei quem são vocês e que vão tentar me intimidar mais não vão conseguir, ou me diz agora onde está minha amiga ou vou a polícia.
Derik Gargalhou alto, se pós de pé caminhando até Luna que se manteve firme.
— É uma mulher intrigante, posso saber o nome de vossa graça?
Falou muito próximo da face da moça que cerrou fortemente os punhos.
— Me chamo Luna, Luna Sutano.
—Então '' Luna Sutano".
Ele se sentou sobre o tampo da mesa diante dela, as mãos se cruzaram em seu colo enquanto os olhos verdes e profundos a encaravam.
—Dinheiro não é problema, se está atrás de uma compensação pelo carro batido, garanto que meu irmão será muito generoso na restituição de seus prejuízos, só me deixe o número da sua conta e o dinheiro será transferido ainda hoje.
Luna cruzou os braços frente ao corpo, um carranca irritada enfeitou seu rosto imediatamente.
—Vocês ricos acham que podem comprar tudo com dinheiro, Miranda é uma irmã para mim e já disse que não saio daqui sem ela, se quer continuar a fingir demência vou agora mesmo a polícia.
Se virou em direção a porta, ainda de onde estava sentado Derik fez sinal para o segurança do lado de fora que agarrou Luna em seu colo.
—O que está fazendo seu brutamontes? me ponha agora mesmo no chão.
Ela gritava.
— O que eu faço com ela patrão?
O soldado Perguntou.
—Apaga.
Falou se levantando e passando friamente por eles
— A megera louca vem com a gente.
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Atualizado até capítulo 54
Comments
Arlete Fernandes
Sim a que trabalhava na cafeteria junto com ela e emprestou o carro para ela ir no outro trabalhinho aconteceu-nos acidente!
2025-02-20
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Andréa Debossan
A autora não acredito que vão apagar a Luna, não acredito que vai deixar fazer isso com ela tbm já não chega o que o idiota que não pensa tá fazendo com a Miranda isso não é justo
2025-02-26
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Ivanilde T. Serra
Acho que é a amiga da Miranda
2025-01-28
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