Capítulo 7

Quando Vincenzo terminou de se satisfazer e pela exaustão finalmente pegou no sono Miranda se levantou da cama, o corpo doía ao ponto de mal conseguir andar, ele não havia agido com brutalidade ou violência, não era isso, aquilo apenas havia sido intenso e forte ao extremo, o que era demais para uma garota que acabava de perder sua virgindade. Miranda entrou no quarto ainda enrolada ao lençol fino de seda que cobria o leito do quarto de Vincenzo, as peças íntimas que usava haviam sido completamente destruídas por ele e o hobby desaparecido na imensidão do enorme quarto escuro, ainda chorosa entrou no banho, deixou que água quente caísse por muito tempo sobre ela até que aliviasse ao máximo o vazio e angústia que sentia, no espelho olhava com atenção as marcas nada sultis espalhadas por todo pescoço, seios e barriga, definitivamente aquele era um homem insaciável na cama, o que com certeza levaria qualquer mulher em uma situação diferente a dela a loucura, ela pensou. Assim que se deitou na cama vestida apenas em um felpudo roupão, lágrimas escorreram sem seçar por seu rosto, até em fim pagar no sono, imersa em tristeza.

No dia seguinte Vincenzo abriu os olhos com dificuldade, a cabeça doía quase ao ponto de enlouquece-lo, se sentou completamente nú escorado a cabeceira tentando se lembrar da noite anterior.

— Mais que Porra—

Ele falou alto lançando a cabeça para trás. As mãos passaram pelos cabelos deixando em uma bagunçada desordenada.

— Você é a merda de um assassino, um desgraçado sem escrúpulos mais não um Estuprador covarde.—

Repetiu para si mesmo ao ver a cama machada em vários lugares com marcas sultis de sangue. Vincenzo se levantou, tomou uma ducha rápida e se vestiu, desceu as escadas até a sala de star onde lhe esperavam uma fila de funcionários próximo a mesa.

—Dom Vincenzo.—

Disseram em coro para ele que não respondeu. Assim que se sentou fez sinal para a senhora de nome Martina que servia sua família a quase meia década.

— Quero que suba , veja se a moça que está no quarto ao lado do meu precisa de ajuda, não sei se será necessário um intervenção médica ou algo assim mais se for preciso não exite—

Falou olhando fixamente para a xícara diante dele. A mulher assentiu levando consigo uma das funcionárias mais jovens com ela, sabia que de certo não encontraria uma cena agradável a jovem havia sido entregue no quarto de seu patrão por ela na noite passada e para ele pedir que ela interviesse mesmo nunca tendo feito isso não era um bom sinal.

—Vejo que não acordou de bom humor.—

Jordana se sentou a mesa.

— Onde está nossa virgem imaculada? ou melhor, nossa ex virgem.—

Ela riu fazendo que ele a olhasse furioso.

— Por que não falou nada sobre isso Jordana?—

A repreendeu fazendo que perdesse imediatamente a graça.

—Que diferença isso faria?—

resmungou.

—Eu deveria decidir isso, Deve estar machucada.—

Falou inconscientemente. Jordana estreitou imediatamente o olhar, o ciúmes era mais que evidente.

—Não está se esquecendo dos motivos de tê-la aqui não é mesmo? aquela vagabunda lá encima Matou sua esposa e filha.—

Vincenzo bateu forte contra a mesa, tudo que estava sobre ela foi jogado ao chão com violência e brutalidade.

—Não precisa me lembrar de coisas que eu nunca vou esquecer.—

Gritou.

—Preciso de vingança mais do que do ar que respiro mais não vou obrigar mulher alguma, seja ela quer for a trepar comigo. —

Jordana se encolheu contra cadeira, Vincenzo ajeitou a gravata e abotoou o paletó.

—Vai sair e comprar algumas roupas para ela, casacos e artigos de higiene, viajamos para fazenda ainda hoje, faça apenas o que estou mandando Derik está cuidando de todo resto para mim, não quero que ela fique mais do que o necessário em Veneza, as pessoas falam, sou um homem público, uma mulher vivendo em minha casa dias depois de perder minha esposa será um escândalo, não posso chamar atenção para minha vida pessoal, sabe que se investigarem estaremos todos fodidos.—

Saiu em direção a empresa enquanto Jordana destilava seu ódio, completamente frustada.

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