Sem Escolha ( Um Herdeiro Para Máfia)
Miranda Maquiere 22 anos, Jovem batalhadora e esforçada cuida sozinha da irmã caçula, vê sua vida mudar após cruzar o caminho de um poderoso Mafioso
Vincenzo Leclerc 35 anos, CEO de uma das maiores empresas da Itália, frio e inescrupuloso coordena por baixo dos panos a máfia a punhos fortes, após perder a esposa em um acidente que juga ser culpa de Miranda fará da vida da moça um verdadeiro inferno
Jordana Belford 26 anos, ex cunhada de Vincenzo, linda e perigosa é completamente apaixonada por ele.
Derek Leclerc 25 anos, irmão e braço direito de Vincenzo.
Lívia Maquiere 10 anos irmã caçula de Miranda
Luna Sutano 20 anos melhor amiga e confidente de Miranda
—Acorda princesa por favor, ajuda sua irmã porque se ela se atrasar de novo estará em maus bocados.—
Miranda caminhou até Lívia que dormia profundamente agarrada a seus cobertores e beijou gentilmente seu rosto, arrumou sua bolsa colocando dentro dela o uniforme do café em que trabalhava, alguns livros e uma peça de roupa limpa. Pegou no colo a criança que ainda sonolenta se agarrou ao seu pescoço e correu pelos corredores da pensão onde morava.
—Me desculpe incomodá-la de novo dona Margarida, pode ficar com Lívia para mim novamente? pago a senhora como combinado assim que receber. —
A mulher balançou a cabeça com um olhar repressivo
—Eu imploro, depois do trabalho tenho que cobrir uma amiga como garçonete em um evento, meu aluguel está atrasado e se eu não fizer esse extra vou ser despejada.—
A velha senhora pegou a menina em seu colo.
—Tome cuidado filha, a rua é perigosa a noite, da última vez chegou o dia já havia amanhecido, lá fora não é seguro para alguém tão bonita como você.—
Miranda sorriu gentilmente para ela, não disse nada afinal não havia o que podesse ser feito, a mãe havia abandonado a pequena Lívia sobre seus cuidados a cinco anos e sumido como em um passe de mágica, de certo Miranda não achava isso algo ruim, filas de homens se formavam na porta de sua casa em busca dos serviços de Maribel, no auge do vício em entorpecentes chegou a oferecer as filhas como pagamento de uma dívida altíssima para um Cartel de drogas que só não foi executada graças a uma intervenção policial, levadas a um orfanato de onde só saíram quando Miranda alcançou a maior idade vinham se virando como dava para não passar fome.
—Não tenho como agradecer Margarida.—
Miranda beijou o topo da cabeça de Lívia correndo em direção as escadas.
—Táxi.
Fez sinal para o carro que dirigiu em direção ao café onde trabalhava.
—Me diga que ela ainda não chegou.—
Miranda colocou sobre a mesa a bolsa e o casaco que vestia enquanto alinhava os cabelos.
— Ela está uma fera hoje!—
Luna disse entregando a ela o avental que tinha a mão.
—A megera está com demônio no corpo amiga, sinto muito.—
Miranda respirou fundo, Caminhou pelos corredores em direção a sala de Catarina que a essa altura já gritava auto no interior do cômodo.
—Com licença senhora posso entrar? —
Miranda perguntou baixo do lado de fora.
— Sim.
Catarina respondeu seco. Quando entrou na sala o olhar de Miranda se voltou a mulher que a encarou com desprezo.
—Qual será a desculpa dessa vez?
perguntou de um jeito arrogante.
— Sua irmã, a condução até aqui, o tempo? Qual é a desculpa Miranda?
— Me desculpe senhora, não tenho uma justificativa plausível para dar a você no momento , o táxi que me trouxe quebrou no caminho eu vim correndo até aqui, estava a três quadras de distância . —
secou os olhos que a essa altura já lacrimejavam
— Disse a você que atrasos não seriam mais permitidos não é mesmo? Não trabalha mais aqui, Pegue suas coisas e suma da minha frente. —
Jogou sobre a mesa algumas notas enquanto a pobre jovem o olhava em desespero.
— Eu imploro não me ponha na rua, tenho uma irmã para criar que depende exclusivamente do meu dinheiro, sem esse emprego serei despejada, vão tirá-la de mim.—
Miranda se pós de joelhos aos pés da mulher que revirou os olhos para ela.
—Não seja incoveniente menina levante do chão, está molhando meus sapatos com toda essa choradeira.—
—Por Deus senhora, me dê uma última chance.—
Catarina se sentou em sua cadeira, olhou por alguns instantes para Miranda e sorriu de um jeito cruel.
—irá dobrar seu turno hoje para compensar o atraso, a louça e faxina serão por sua conta também, não receberá nenhum centavo a mais por isso.—
—Tudo bem senhora, eu agradeço.
Caminhou até a mulher beijando sua mão.
— Haarr, que nojo! me largue, vá logo fazer seu serviço.
Deu as costas a Miranda e imediatamente começou a trabalhar, as horas se passaram devagar, já era noite quando terminou todo trabalho e mesmo com a ajuda de Brenda que que fez o que pode para diminuir seu fardo a pequena mulher estava exausta.
— Vou ligar para o senhor Giuseppe e dizer que não consegui ninguém para me substituir no evento hoje.—
Luna disse a Miranda que a olhou em Pânico
—Não amiga por favor, eu darei conta, Prometo.—
—Miranda você está um caco, aquela jararaca fez com que trabalhasse feito uma louca, vá para casa, descanse um pouco.—
— Não posso Luninha se eu não fizer esse extra hoje não terei dinheiro para pagar a pensão onde moramos, a Lívia esteve doente, tive gastos a mais esse mês.—
Sussurrou enquanto com dificuldade tirava os tênis dos pés, em carne viva gemeu alto ao pisar no chão.
—Sabe que se eu tivesse essa grana te emprestaria não é mesmo?—
Perguntou olhando para Miranda que sorriu para ela.
—Pelo menos vá no meu carro, é perigoso andar de táxi em Veneza uma hora dessas.
Entregou a chave a Miranda que a abraçou forte e correu em direção a saída.
Não muito longe dali Vincenzo Leclerc andava apresado em direção ao seu carro, na frente dele um chofer muito bem vestido o esperava em silêncio.
— Hotel Gold.—
Disse seco sem olha-lo enquanto falava ao telefone
—Que diabos tinham na cabeça quando deixaram que ela saísse uma hora dessas?—
Gritou alto.
— Não me interessa que tenha indo visitar os pais, Arya está grávida, e instável psicologicamente não pode ficar sozinha, pago aqueles imprestáveis uma furtuna para tomar conta dela, torçam para que nada de ruim aconteça minha esposa e meu filho ou mato todos vocês. —
Desligou o telefone serrando fortemente o punho.
Miranda dirigia pela estrada molhada, naquele momento começava lá fora um forte temporal que lhe impedia de enxergar com clareza o caminho , cansada lutava contra o sono, tentava manobrar o carro para acostamento mais pela pista escorregadia o viu derrapar, quando ouviu um som alto acompanhado pelo impacto que fez seu rosto bater forte contra o painel levou imediatamente as mãos a cabeça, o corte profundo em sua testa doía mais o sangue quente fez com que ela ignorasse completamente, acreditando ter cochilado ao volante e atropelando um animal descuidado, Miranda desceu do carro e cambaleou até o meio da pista, desmaiou caindo no chão enquanto os pingos de chuva molhavam seu rosto
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Atualizado até capítulo 54
Comments
💕Sonia Sapelli
começando mais um de seus livro autora tô quase acabando de ler todas as suas obras,que são perfeitas ☺
2024-10-05
1
Rosineia De Paula Vianello
parece boiola kkkkk
2024-09-30
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Rosineia De Paula Vianello
kkk pois eu a achei mais bela que a protagonista.
2024-09-30
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