quase amor

Lisandra passou o dia esperando John, que por sua vez passou o dia evitando voltar. A noite ela estava dando jantar pra Matteo quando John chegou, sem que ela notasse, ele a viu usar os talheres perfeitamente, usar o guardanapo, estava linda.

—Como aprendeu isso? Ele perguntou fazendo ela se assustar e engasgar com a agua que estava tomando ele se aproximou pra ajudá-la e ela demorou alguns segundo pra se recompor.

—Mais que droga ela da um soco no peito dele e ele segura seu pulso, seu olhar penetra os dela, e ela se sente como se estivesse nua. Ele causa arrepios.

John a olhava com raiva e desejo, se fosse um homem que tivesse dado o soco nele com certeza não sobreviveria, mais ele não conseguia fazer isso com ela.

—Você precisa me respeitar Lisa, Lisandra! Não pode fazer isso, eu não vou te perdoar na próxima.

—Vai fazer o quê me matar? Lisandra perguntou já nao tinha medo dele.

—Ele se aproximou do ouvido dela e mordeu a orelha dela. Sabe Lisa, é eu te chamo assim nos meus sonhos onde eu te amarro na cama e faço tudo que eu quero com você, só que nos meus sonhos você pede isso! Então não, não vou te matar! Não como você ta imaginando!

Lisandra ficou vermelha sem reação não sabia como reagir a isso. Então puxou seu braço pegou Matteo e saiu enquanto John sorriu mordendo o labio.

—Thau meu filho! John gritou mordendo uma maçã

—Fica longe da gente, seu tarado.

—Você tá linda Lisandra, e se eu nunca disse isso, você é muito gostosa.

—Ainda bem que você tem sua amante Stela não é mesmo?! Lisandra disse do meio da escada.

—É só sexo! A gente não tem nada mais que isso!

—Melhor se contentar com isso, não terá nada comigo! falou terminando os degraus...

—Queria mais do que isso com você, disse baixinho, admitindo pela primeira vez pra si mesmo o sentimento indecifrável por sua salvadora.

Ele ficou comeu, depois subiu pra tomar banho, tirou a camiseta vestiu um short e desceu pra se exercitar. Lisandra acabou vendo, seu coração errou uma batida, e foi inevitável não lembrar do que ele havia dito, sentimentos que ainda não havia experimentado, ele era lindo, cada detalhe apesar de tudo não seria hipócrita de negar.

—Gostando do que vê? Eduard a surpreendeu...

—Não seja inconveniente, não vejo a hora de sumir desse lugar!

—Você não pode sair. Não assim! Eduard disse olhando Matteo.

—Como assim? Vocês disseram! Vocês mentiram!

—Você poderá sair da família, mais terá que ficar por aqui aos nossos olhos.

—Desgraçados. Lisandra disse saindo do quarto e descendo as escadas, chegou na area onde john descansava depois um exercício.

—Você é um infeliz, maldito de uma figa, eu te odeio Jhon, você conseguiu piorar minha vida.

—Calma, o que foi agora?

—Você não me disse que eu não poderia mais sair daqui, que eu era sua prisioneira.

—Me desculpe eu não sabia eu juro!

—Não jure, ela gritou eu odeio você. Odeio!

Ela se abaixou chorando e Eduard os observava com Matteo nos braços na janela.

John Não sabia o que fazer, se aproximou e segurou seus braços,na levantou e a abraçou por instinto.

Enquanto ela chorava ele pode observar quão fragil ela era e novamente quis protegê-la.

Olhou pra ela e levantou seu rosto com o dedo e deu um selinho nela...

Eduard comemorou na janela, até ver ele levar um tapa na cara e Lisandra sair brava.

—Aiiii, ele disse e voltou pra dentro!

John virou a cabeça pra cima e sorriu. Não sabia o porque mais estava gostando desse joguinho.

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