cúmplices

Lisandra acabou dormindo no sofá, mais acordou na cama, não se lembrava como isso aconteceu, mais estava sozinha.

Levantou tomou banho e então olhou pela janela, pôde contemplar a visão de um homem lindo, musculoso enquanto se exercitava sem todo aquele terno, sem camisa, pulava corda fazia flexões... E ela ficou admirando a beleza dele, como poderia ter se tornado um idiota assim? O dia foi passando e ela resolveu conhecer o lugar... E se arrependeria logo por isso.

John estava na sua rotina, fez seus exercícios tomou banho assistiu um pouco depois levantou e foi ao escritório, seu tio o esperava.

—Tio...

Eduard o olhou por alguns segundos, então respirou fundo deu uma tragada no seu cigarro... Então falou...

— Me diz a verdade bambino. Sobre ela, você sente algo?

—Não seja bobo tio, eu devo muito a ela, e por isso quero ajudá-la a sair daquela miséria em vivia, John fala pegando uma bebida.

—Precisa beber pra acreditar no que está falando? Eduard o conhecia muito bem, sabia que ele estava mentindo..

—Tio, eu tô bem, você me mandou casar! Ei casei, John inverte a situação.

,—Mas era pra ser algo sem sentimento, e você me trás a ragazza, que tu ama... Sabe o quão perigoso é!

—Eu não a amo entendeu? ele gritou pra convencer seu tio, mais então a viu na porta. Ela saiu como se aquilo não tivesse atingido.

—Lisandra! ele disse em tom de surpresa, mais ela simplesmente saiu.... Quando ele viu o tamanho do estrago passou a mão nos cabelos e socou a mesa.

—Deus nos livre se a amasse John, seu tio fala e saí da sala.

John Não sabia o que fazer, se não dissesse nada, seria melhor imaginou.

recorreu as câmeras pra analisar como ela estava e ela estava sentada perto da janela.

Ele então entrou no quarto, ela o olhou mais não disse nada.

—Lisandra eu... Ele tentou falar mais ela o interrompeu.

—Não se preocupe se seu objetivo é se explicar não precisa, eu também não amo você, apesar de não ter tanta certeza do que dizia, pelo menos agora ele saberia o que era o sentimento de ser rejeitado.

—Certo! Ele disse, reconhecendo que merecia toda aquela frieza.

—Lisandra, a gente pode tentar se dar bem entende?Não sou um cara do qual você sonhou em se casar mais a gente poderia fazer nossa convivência ser suportável.

—Você me obriga a me casar com você e acha que posso esquecer? Ela disse sem olhar na cara dele.

—Você deveria me agradecer, mesmo se fosse minha prisioneira eu te trataria melhor do que naquele lugarzinho que você morava. Ele disse já com raiva.

—Cala a sua boca, você não sabe de nada, eu tinha planos, sonhos, eu iria conseguir.

—Você não ia, era escravizada com o seu próprio consentimento. John disse em tom alterado.

—E o que você tinha haver com isso, seu idiota egoísta? Eu deveria ter te deixado lá pra morrer entendeu! você não valeu o sofrimento...

—John range os dentes, e sai sem dizer nada.

Eduard estava na porta comendo um biscoito...

—Virou bisbilhoteiro agora tio? John fala passando furioso por ele....

—Jamais meu querido, mais novelas mexicanas sempre foram meu ponto fraco, ele diz sorrindo.

—Não torra meu saco não, John gritou já em uma distância boa dele, e eduard sorriu...

Eduard entrou no quarto e viu lisandra chorar.

—Não chore ragazza, no final tudo dará certo!

—O que você quer aqui? você é quem me trouxe pra esse inferno. Lisandra disse olhando com fúria pra ele, que simplesmente se sentou e a observou.

—Perdeu o que aqui? Lisandra Não gostava de ser observada e muito menos por homens.

—Você é linda! Se quiser minha ajuda, poderá se tornar a mulher que sempre sonhou. E no final ainda sera milionária.

—Que tipo de ajuda? Lisandra perguntou... Já que estava na água quem sabe seria melhor se molhar.

—Etiquetas. Posso conseguir tudo, professoras, estilistas, tudo. E de quebra tiramos a Stela do nosso caminho.

—Não me importo com ela! Não tenho nada com o macho alfa dela.

—Você logo será conhecida por todos da máfia querida, pode ser a pobrezinha que é traída ou a mulher que todas invejam... A decisão é sua.

—Máfia! Eu vou morrer antes de ser milionária! Ela disse em tom de medo.

—É um risco. eduard diz como se fosse algo natural...

—Eu não quero que o John, saiba, caso eu aceite.

—Eduard sorriu, tudo bem. Vai ser divertido! Começaremos amanhã.Enquanto eu e john estivermos fora você receberá ajuda, eu instruirei os empregados, e faremos uma surpresa no momento oportuno.

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