Quem é você?

Marina entra procurando Gustavo

—Onde ele está?

Lisandra Não entendeu, mais ela revirava as coisas olhava embaixo da cama...

—O que é? Não tô entendendo!

—O Gustavo, acho que ele me drogou, e fugiu com o dinheiro, ele me roubou, Marina senta e chora.

Lisandra solta meio sorriso, no fundo ficou feliz por saber que ele não estaria mais ali.

Saiu e foi coar cafe, e nunca se sentiu tão em paz.

Depois de alguns minutos Marina apareceu, e chorava horrores...

—Tô indo trabalhar! Hoje o dia vai ser longo sem ajuda de vocês dois...

Ela saiu e parou no meio do caminho e olhou a paz não precisaria mais ter medo de encontrar com ele.

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Estava feliz por isso!

E assim trabalhou por longos 6 meses... Trabalhava o dobro mais trabalhava em paz.

Um dia ao chegar em casa encontrou sua tia ainda pior do que nos outros dias, ela começara a beber, pra esquecer o dinheiro roubado, e isso a deixava ainda mais insuportável.

Mais hoje era diferente, ela estava inquieta e Lisandra pôde perceber que algo estava errado.

—Aconteceu alguma coisa? Lisandra pergunta é logo se arrepende.

—Contas, e mais contas e pra piorar, aquele irresponsável só faz idiotices. Como eu vou pagar? Marina falou e subiu as escadas, Lisandra ficou confusa mais não disse nada, limpou a casa recolheu os copos e quando ia limpar o chão notou uma carta de cobrança, pegou pra ler e entendeu o desespero da sua tia.

A carta dizia que seu primo Havia alugado um carro de luxo e destruído ele depois de um racha, e que ele tem um mês pra pagar. Não tinha selo de consecionarias então só poderia ser algo clandestino.

Lisandra ouviu coisas quebrando no quarto e sabia que sua tia estava desesperada.

Não eram os filhos perfeitos, então aproveite, lisandra sorriu.

Longe dali na Itália John se recuperava da sua última cirurgia plastica no rosto, ficaram pequenas cicatrizes, e ele não suportava olhar aquilo, já tinha aniquilado Os traidores, mais não sabia que seu primo estava envolvido no seu atentado, então ele continuava com seu maior inimigo ao seu redor.

Você precisa se casar, Eduard disse enquanto arrumava sua roupa pra alinhar. precisa de uma esposa pra passar credibilidade e parecer responsável.

Não quero me casar, John dizia isso porque seus pensamentos ficavam no Brasil! Aqueles olhos, aquela boca... Ele a queria pra ele, e ao mesmo tempo tinha medo de ser rejeitado por ela.

Você pode escolher qualquer uma Bambino, é só dizer e será sua, Eduard o incentivava, ele sabia que ele precisava disso pra começar a ser respeitado e não suportado.

—Qualquer uma? John perguntou...

Qualquer uma, é só dizer quem é! Ela será sua! Eduard sorriu pensando estar resolvendo um problema.

—Quero a Lisandra!

John disse já consertando a gravata.

A brasileira? Você tá falando daquela brasileira, que te ajudou?

John olhou pro seu tio e confirmou, sim, se é pra me casar, eu quero que seja com ela.

Então buscaremos ela!

Eduard Falou já saindo da sala, e já fazendo ligações.

Investiguem os pontos fracos, o que precisam e⁷ me digam.

Voarei amanhã, e buscarei ela.

John Já não era o mesmo, havia passado por tanta dor que não conseguia sorrir com facilidade, agora era mais esperto, cheio de mulheres ao seu redor, não confiava em ninguém, não sorria, se tornou um belo mafioso.

Ele queria Lisandra, mais ao mesmo tempo ele não não queria naquele mundo. Então ele teve uma ideia, ela seria sua mulher até ele se estabelecer como um chefe de confiança, e depois ele a deixaria seguir sua vida, com uma boa quantia de dinheiro.

Lisandra estava no campo, havia trabalhado tanto que não conseguia ficar de pé, chegou em casa e fez o que tinha pra fazer, e deitou acabou dormindo.

Acordou com batidas na porta, reconheceu o tio de John assim que o viu.

—Aconteceu alguma coisa?

Ela perguntou ainda confusa...

—Posso entrar? Eduard perguntou e ela cedeu a passagem.

Bom Lisandra, não sou homem de rodeios, eu tô aqui pra te levar! E só saio daqui com você!

—O que? Não tô entendendo! Lisandra estava confusa.

—Eu pesquisei, essa fazenda vai da mal a pior, seu primo está com os dias contados, então eu vim até aqui, conversei com sua tia, e ela concordou.

—Minha tia concordou? Com o que? Fala logo estou confusa! Lisandra já estava irritada.

— Em poucas palavras, eu ofereci dinheiro por você, e ela aceitou! Eu dei o dinheiro, e agora vou levar você. Eduard disse muito calmo.

—Não! Eu não sou mercadoria pra ser vendida, lisandra se irritou e quando ia passar pela porta um dos homens a pegou e a fez inalar uma toalha que a desmaiou.

—Você o que? Não precisava disso! não acredito! John esbravejava ao telefone.

—Tenho um contrato aqui Bambino, ela precisa ficar com você dois anos que é o que você precisa pra fortalecer suas alianças, depois disso ela segue a vida dela, e você a sua. Em duas horas chegamos.

Lisandra acordou em um quarto luxuoso, cheio de coisas caras, a cama era maravilhosa, olhou e pôde ver uma silhueta na janela...

Se levantou ainda meio zonza...

—Não levante! Vai acabar caindo, John disse.

—John, é você?

—É sou eu! A gente precisa conversar.

—Onde estamos?

Porque fez isso? eu não entendo....

—Vou ser direto, lisandra, eu preciso me casar, e eu quero você! Não se preocupe, não tocarei em você, eu so preciso do status, depois de dois anos, você pode seguir sua vida e eu te darei 3 milhões de dólares. A única condição é que você não pode de forma alguma revelar as condições do nosso casamento, nem o que ver ou ouvir aqui, nada sobre mim.

— Você está diferente! Lisandra constatou sua frieza. Posso ver seu rosto? ela se aproximou e quando ia tocar e segurou seu braço.

—Estou bem! Daqui a 24 horas o contrato de casamento chegará até você, leia assine. Não te faltará nada aqui.

—Você quer me comprar? É isso mesmo? Depois de tudo?

—Eu estou te oferecendo uma chance única. Não recuse, não será oferecida novamente, ele disse e saiu, seu tio havia ensinado a não amar mulheres, é que elas só serviam pra uma noite. Mesmo as como Elisandra, jamais deveriam ter acesso aos sentimentos. E ele estava aprendendo muito Bem.

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