Amor E Ódio, Entrelinhas De Um Contrato.

ressaca

Lisandra não queria chamar o menino por seu antigo nome, então procurou um nome pra ele, e depois de pensar começou a chamá-lo de Matteo.

John foi pro cassino e não deixou ninguém se aproximar dele, pegou sua garrafa sentou no canto e começou a beber agora ele tinha problemas sérios, Gérard se aproximou olhou e sorriu...

—Já estamos sabendo do seu ato de piedade, mas que pena, isso não fará bem a sua reputação priminho, um chefe do alto escalão da organização, de coraçãozinho puro...

John ouviu e não quis rebater, não estava com saco pra isso. Gérard entendeu que ele não iria cair na armadilha e saiu sorrindo.

Já eram três da manhã quando os seguranças por fim conseguiram convencê-lo a ir pra casa, quase que carregado, não era do seu feitio, mais hoje ele queria esquecer nem que por umas horas...

Lisandra estava na cozinha quando ouviu eles chegarem, nem se moveu, estava fazendo uma mamadeira pra Matteo.

John ia passar cambaleando, mais a viu, por alguns minutos apenas a olhou, depois foi tentar subir as escadas, e terminou caindo...

Lisandra foi ajudar, por mais que ele não fosse o que ela pensou, não negaria ajuda.

—Não se aproxime... Eu consigo sozinho! Tentou se levantar em vão.

Lisandra o apoiou e ajudou a subir, quando chegou na porta do quarto dele, ela hesitou em entrar....

—Haaa minha cara, não fique com medo, garanto que gostaria muito da minha cama.

Quando ele disse isso ela o empurrou o que fez com que ele batesse a cara na quina da porta.

—Idiota! Falou e já ia saindo quando ele falou;

—Você acha que tá salvando esse garoto?

Mais não está!

Você acha que eu escolhi essa vida?

—Todos temos escolhas, e você como todos faz a sua também!

—Eu não escolhi, eu sou treinado, e ensinado desde que eu tinha a idade desse menino, o meu destino sempre esteve traçado, fora dos meus proprios dominios.

—E eu que me deixava escravizar?! Se tá aqui é porque gosta! E daqui a dois anos eu vou embora, e vou levar o Matteo comigo.

—Você já deu nome pro moleque?

John Não estava acreditando que ela estava falando sério.

—Não ele não é um moleque. E eu terei dinheiro suficiente, se você for homem pra cumprir o que prometeu!

John não retrucou, ficou olhando ela se virar e sair novamente e entrar no quarto.

Então ele entrou se jogou embaixo do chuveiro, e depois que saiu do banho colocou uma cueca e se jogou na cama.

O rosto estava doendo da batida.

–Depois o bandido sou eu, tô sem moral mesmo. Falou e já começou a cochilar. Acordou sendo sacudido pro Eduard.

—Bora princeso cachaça não vai levar a organização pra frente não! Eduard sabia de tudo que acontecia os seguranças eram seus aliados.

—Fala baixo tio, minha cabeça tá explodindo...

— com esse galo na testa é pra doer mesmo! Eduard notou assim que olhou...

Então John levantou e ficou irado...