o tombo vem

Depois de discutir muito com Gustavo, ele aceitou também, esse dinheiro serviria pra cobrir os prejuízos com o canavial, Marina so pensava em ajudar seu filho nas roubadas dele.

Lisandra estava estendendo roupas, sua tia havia dobrou seu serviço, quase não conseguia cuidar do John, que só piorava.

Quer dizer que eu não posso tocar em você, mais os outros podem? Gustavo falou se aproximando...

—Sabe que imaginei tudo que você poderia estar fazendo com ele ali dentro. Cara de sorte...

lisandra cospe no chão e diz

—Você é um doente. Me dá nojo.

—Pois eu sinto por você desejo, desde aquele diz que pude estar em você, ser o primeiro, garanto que você lembra falou pegando uma mecha do cabelo dela!

—Você me estuprou. Você é um Asqueroso, Lisandra

Falou e ia sair quando ele segura sua mão. E a puxa...

—Eu quero você de novo, quero você pra mim, falava enquanto ela tentava soltar seu braço.

—É melhor me matar primeiro! falou puxando seu braço de uma vez

—O que está acontecendo aqui? Eim Lisandra? me Diz? Apesar de saber exatamente o que estava acontecendo ela preferia jogar a culpa nela pra se sentir menos traída.

—Estou colocando essa vadiazinha no lugar dela. E dizendo qual será o futuro dela, falo rindo, Gustavo dizia isso porque soava como ameaça a Lisandra e ela sabia do que se tratava.

—Vocês dois se merecem. Você não é louca nem cega. Lisandra sai de perto...

—Não pense que não sei o que você estava fazendo seu imbecil, Marina fala e ele segura seus dois braços...

—Cala a sua boca. Você não sabe de nada, Gustavo já não escondia seu desejo por Lisandra

Lisandra Começou a chorar baixinho pra não acordar John, se sentia suja, pegou a lâmina debaixo do seu porta trecos e corto meu pulso mais uma vez.... Era sempre assim, não conseguia seguir em frente depois daquilo, só sentia limpa depois de se machucar. O sangue a faziam se sentir menos indigna...

—Não... Deveria, fazer isso, John fala olhando pra ela

Lisandra Não responde, só ficou calada e de costas...

—Quer me contar? sou um ótimo ouvinte, tentou saber um pouco mais dela... Mais ela não queria falar.

Só balançou a cabeça negativamente... Não tinha coragem de dizer a ninguém....

—água, por favor Liz.

Lisandra Pegou a água e deu na boca dele que se engasgou...

—Pessoas como você não deveriam chorar...

—Pessoas como eu... Não deveriam existir...Você não sabe de nada!

Falou e saiu.

Cadê sua ajuda? Aqueles infelizes vão acabar entregando você pra quem pagar mais, Lisandra estava nervosa enquanto cobria o corte.

—Eu vou pagar eles, não se preocupe.

—Você só tem até amanhã, espero que dê certo, Lisandra disse esperançosa.

—Não se preocupe. Vai dar tudo certo, Lis, você faz o que aqui ainda?

—Deito no chão, Não sei! Lisandra sempre foi levada a creditar que não seria feliz, que não merecia, que jamais encontraria algo melhor. E assim ela se acomodou com o sofrimento.

—Vamos trocar hj você dorme aqui!John disse tentando se levantar... Em vão, seu corpo já estava sem energia.

—Descansa. Ela Falou e virou de costas....

Acordou de madrugada com sons de freios no quintal, eram vários carros.

—Droga! seus Tios me entregaram! Falou sem nenhuma reação, não conseguia.

Lisandra Pegou uma foice e ficou na frente dele! Não tinha medo, não tinha nada a perder, defenderia ele.

Depois de alguns minutos bateram na porta.

Não entrem ou vão se arrepender, ela gritou... Ainda se tremendo muito.

—Bambino, John cheguei. Eduard Gritava lá fora.

–Abre... E meu tio...Abre Lis

Lisandra Abre a porta e dá de cara com um homem, meia idade bonito bem vestido e com um exército de homens, de preto, ficou com um pouco de medo, ele passou por ela, juntamente com um homem que aparentava ser médico. olharam John e já abriu uma maleta, amarrou o braço dele e colocou um soro, aplicou remédios e mandou 4 homens entrarem com uma espécie de maca, ali ela já sabia que seria a última vez que o veria.

Ela não sabia descrever o que estava sentindo, mais por um minuto e como se ela perdesse o que mais perto teve de uma família.

—Obrigado! Não me esquecerei disso!Eduard disse.

Ele a puxou e deu um abraço forte, dois beijos um de cada lado do rosto.

—Cuida dele!

Quando ele ia saindo a Marina parou ele.

Marina

—E o meu dinheiro?

Eduard

—Qual?

Marina

—Ele me prometeu, pra deixar ele aqui.

Eduard

–Quanto?

Marina

—50 mil.

Eduard Chamou um dos homens e mandou ele pegar! nunca andamos sem dinheiro.

100 mil tem aí, faça bom proveito.

Gustavo pegou o dinheiro e sorriu. Levou o dinheiro pra dentro Marina também correu pra la...

Lisandra se sentou embaixo do pé de manga e viu eles terminarem de arrumar ele no oxigênio, viu eles limparem os ferimentos, e ele se contorcendo.

Então por fim fecham as portas dos carros, e saem..

Ela voltou ao seu vazio.

Viu seus tios comemorando. E entrou pro seu quarto, agora com a falta dele.

Deitou e choro, era um misto de sentimentos mais estava feliz por ele estar bem agora, e depois de algum tempo, acabou dormindo.

Acordou com batidas e gritos na porta.

Era sua tia desesperada.

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