maravilhosa

Lisandra entrou no banheiro e ficou embaixo do chuveiro, deixava suas lágrimas se misturar com a água, agora era casada com um completo idiota, sua tia a havia vendido, estava sozinha e frustrada.

Ouviu batidas na porta do banheiro....

Era a governanta.

—lisandra, sai daí, você vai ficar doente menina.

Ela não se importou, continuou lá, claro que John sabia o que estava acontecendo, ele havia mandado Lucy tirá-la de lá, era um dia frio. Ele não queria parecer um fraco, então ficou observando mais ela não saiu, então ele entrou no quarto e chutou a porta.

—Sai da droga desse banheiro, vai ficar doente e eu não te trouxe aqui pra isso.

Ele disse ao ver ela se encolher toda pra se esconder dos olhos dele.

John Não conseguiu não notar quão linda ela estava ali nua, indefesa, saiu antes de ter pensamentos que o deixassem vulnerável a ela.

Lisandra se levantou, e vestiu um roupão, deitou na cama e se cobriu.

Lucy, escolheu um vestido e uma sandália pra ela.

—Você precisa se vestir pro jantar, que será servido às 8. Você precisa estar pronta.

Lisandra fingiu não ouvir. Mais quando Lucy saiu, ela se levantou e foi até a janela, John sabia o que ela iria fazer então correu até o quarto, quando ela ia se jogar ele a segurou.

—Não faz isso! Ele esbravejou. Olha pra mim! Lisandra vai dar tudo certo. Pense que é um emprego tá, e que você vai se dar bem no fim.

Ela não conseguiu olhar pra ele.

—Me desculpe por ler suas coisas, eu juro que era apenas por precaução, e não se preocupe, aquele desgraçado nunca mais vai tocar em outra pessoa.

—O que você fez?

Ela perguntou temendo a resposta.

—Ele era um erro da natureza, e já foi corrigido!

—Você matou ele? Ela perguntou com medo.

John se virou e não respondeu.

Esteja pronta pro jantar, te apresentarei há algumas pessoas, não exponha o contrato. Somos um casal agora.

Falou e saiu do quarto.

Lisandra se vestiu, e tentou se adaptar, seriam apenas dois anos, é ela teria dinheiro pra voltar ao Brasil, comprar sua própria fazenda e recomeçar.

Bastava ela agir naturalmente... Foi o que ela pensou...

John Se vestiu, um terno azul marinho, perfume francês sabia quem estaria lá, Stela, sua amante de todas as horas, era sempre assim nos últimos tempos, se encontravam em locais públicos como amigos e quando todos saiam eram amantes vigorosos.

Gostava disso, não conseguia sentir paixão ou amor por ela, era como uma amiga então ele se sentia seguro. Já Lisandra, ele tinha medo, quando a olhava, seu corpo estremecia e ele não reconhecia a sensação, e ele sabia o que poderia significar.

Desceu as escadas e começou a receber os convidados, um aliado aqui, outro lá, Stela chegou e deu um beijo no canto da boca, ele sorriu.

—Se comporte.

—Você não gosta quando me comporto meu bem.

Ela fala e sai de forma discreta, era uma mulher muito sensual e atraente.

Stela não era idiota, ela era uma peça nas mãos do primo de John mais ele não sabia disso, e ela queria alcançar o status de esposa de Don da máfia. Mais teria uma surpresa desagradável.

Lisandra não estava confortável naqueles saltos e nem naquele vestido, nunca havia se vestido daquela maneira antes, se sentia um peixe fora d'água e era nítido isso aos olhos de quem a olhava.

No horário que lhe foi dito uma camareira foi ao quarto e lhe ajudou a chegar a escada, com muito sacrifício ela chegou.

Quando começou a descer John entendeu que havia cometido o maior erro que poderia ter feito.

Ela era a mulher mais linda que ele já havia visto, e ele já sabia disso, só não conseguia admitir, ver ela sem maquiagem, sem se produzir, já o deixava sem jeito, mais agora estava sem reação, olhando sua beleza não pode deixar de notar como todos os homens a cobiçavam com o olhar, se sentiu um cara de sorte, ao ver ela descendo as escadas com dificuldade se deu conta de que deveria contratar alguém pra dar aulas à ela, precisaria que ela soubesse se portar, falar e até mesmo calar nas horas certas.

John Não havia percebido seu sorriso pra ela, até sentir que ele estava desaparecendo, ao perceber seu primo Gérard se aproximar da escada.

—Ual... posso saber o nome da mulher mais linda da noite? Perguntou sem nenhum pouco de pudor.

—Deixa que eu te respondo Gérard, essa é a Lisandra, minha esposa!

—Esposa? Mais você não disse que se casaria? somos família primo. Ele foi irônico como sempre.

—Não! A gente tem alelos comuns, o que nos leva a ter um parentesco. Meu tio Eduard é minha família.

John Já estava se axautando.

Eduard sabia que iria acabar dando briga então se aproxima e dá as boas vindas à Lisandra que o reconhece e nao esconde o rancor.

Ele oferece o braço à ela.

—Venha, preciso falar com você querida!..

—Vai te aplicar antirrábica com certeza, Gérard diz tomando um gole de sua bebida.

—Acho menos nociva, até porque se fosse sua esposa seria um kit anti DSTs, seu imbecil. John diz devolvendo a afronta.

Gérard se enfurece e quando ia pra cima dele e segurado por alguns dos seus homens, logo volta a si e se recupera.

—babaca, fala saindo de perto.

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