problema

John Não quis tomar café, tomaria mais tarde quando o estômago estivesse menos enjoado, quando ia sair, notou Lisandra ao longe sentada na grama sorrindo pro...

—Matteo, sussurou....

—Quem é Matteo John? Eduard perguntou ainda sem entender.

—O menino! Lisandra o quer, e já deu o nome de Matteo pra ele.

—Você ainda não deu fim nessa criança? Eduard ficou furioso, sabia que era muito arriscado John perder seu prestigio e autoridade sobre os outros.

—Vai lá sabichão toma dela então, John disse entrando no carro.

—Você pode deixar ele num orfanato.

Eduard buscava soluções.

—Lisandra está feliz pela primeira vez desde que chegou, se esse menino é o que vai fazer ela ficar menos arredia... E mais facil de conviver, então ele fica. E você arrume um registro de nascimento, porque eu vou precisar. John falou entrando no carro.

—O que?! John, você ta se ouvindo? você só pode estar louco.

—Faz o que eu estou mandando, um registro, e tem que ser um documento original.

Eduard não disse mais nada, conseguiria o documento e apoiaria a decisão do sobrinho mesmo achando uma idiotice total.

Lisandra nunca tinha sentido tanta alegria, como um ser que não havia sido gerado nela, e que tinha chegado a tão pouco tempo poderia ter despertado tanto amor assim...

O dia foi passando e chegou alguns brinquedos, Ela imaginou ser madame Beatrice, ja que ela havia mandado as roupas que ela pediu, seu menino estava lindinho.

Eram muitos brinquedos, o que a fez pensar sera que foi ele?...

—Não!!! Respondeu pra si mesma!

O dia foi passando e ela ouviu a campainha, uma das empregadas abriu a porta e a chamou.

—Senhora Meyer, encomenda pra senhora.

Lisandra havia sido chamada assim pela primeira vez e sentiu um arrepio na coluna... Se levantou e foi ate a porta, o homem pediu que assinasse e ela então Escreceu apenas seu primeiro nome.

Quando abriu a caixa, tinha uma certidão de nascimento, num primeiro momento ela nao pôde acreditar estava feliz demais, ate ver que o nome do filho estava como MATTEO MEYER.

—Desgraçado! Mais que filho da mãe!

Ela não estava crendo nos próprios olhos...

Olhou pra empregada e disse:

—Você, me consiga o número do seu patrão!

Agora.

John estava deitado na sua cadeira fingindo prestar atenção no que diziam, até seu telefone tocar, ele atendeu no automático.

—Vitória na guerra!

—Vitória um escambal seu idiota! Eu te pedi um registro pro menino, eu não disse que queria você como pai, você trate de dar um jeito nisso entendeu?!

—Eu o que?! John não havia entendido ainda.

—Conserte isso, eu nunca te pedi nada, e a única coisa que te peço você faz isso! falou e desligou na cara dele.

—Eu ainda vou matar ela! eu mato ela....

O que foi John?! Eduard perguntou apesar de saber exatamente o que estava acontecendo, ele sabia que Lisandra jamais poderá viver longe da máfia novamente, ela saberia demais. Então agora ela tem um motivo suficientemente forte pra ficar. E John gostava dela, era o útil ao agradável .

—Me diz que merda você fez tio. John levantou e bateu na mesa, ja Eduard nem se moveu.

—Você me pediu um registro, e eu consegui.Eduard disse acendendo seu cigarro.

—Me diz que você não colocou meu nome lá, por favor, não diz que fez isso!

—Então tá EU NÃO FIZ! Eduard debochou.

—se você não fosse meu tio, eu ia matar você, mais que droga, em que diabos você estava pensando?

—Eu estava pensando em fazer as pessoas não duvidarem da adoção legal do menino, de fazer com pensem que sao um casalzinho feliz, e além do mais, a Lisandra não poderá nunca mais sair dos nossos domínios, então pare de prometer essa liberdade toda pra ela. Porque ela não terá.

—Ela vai me matar!

—Com certeza, e aliás ela tá a cada dia mais linda.

—Ela está mudando! Tem algo diferente nela. John começou a perceber que ela mudou seu estilo sem ajuda, esta elegante cheia de ousadia... Ficou intrigado.

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