Amor

John estava sem saber o que faria com o menino, esperou um pouco e entrou no quarto novamente.

Lisandra quando ele apareceu ela estava acordada, ele não disse nada, apenas se aproximou, e quando ia pegar o menino ela o abraçou.

—Obrigado por ter cuidado dele, mais agora eu preciso levá-lo! John disse mesmo sem saber onde o deixaria.

—O que vocês fizeram aos pais dele? Lisandra perguntou mesmo já sabendo da resposta.

—Ele não tem mãe, só aquele miserável do Raul.

—Me deixe ficar com ele John! Por favor, não o leve pra qualquer lugar, ele não merece sofrer. Lisandra sabia o que era ser órfã e precisar de amor sem ter nenhum tipo de afeto.

—Não posso! Eu não posso deixar ele por aqui!

—Que droga de chefe você é? Pra levar esse menino você vai ter que me matar também, não vou deixar ele abandonado a própria sorte.

Olha pra ele, ele está desnutrido, estava faminto, era espancado, não sabe o que é amor. Ele não tem ninguém por ele, e eu sei como é isso! Se ninguém vai querer ele, não tem porque levá-lo daqui.

—Você não deveria ter pegado ele, eu já tenho problemas demais, esse menino não vai ficar! John disse pra ela, enquanto ela fazia carinho no bebê.

—Se ele tiver que ir embora... eu também vou! Eu saio com ele, pra qualquer lugar, mais ele não vai estar sem mim, você tem influência me arruma um registro dizendo que ele é meu filho.

—Lisandra acorda você esta se ouvindo? John não acreditava no que ela estava dizendo.

—Ele é meu agora, e quer saber você tinha razão quando disse que eu me deixava escravizar. Esse tempo acabou, esse menino nunca mais vai sofrer, e eu vou amá-lo todos os dias da minha vida, não ouse tocar nele pra tirar ele daqui.

—Você não é idiota, viu como meu tio estava bravo, não querem o menino!

—Você está dando pra eles? Você me deve isso! Eu enfrentei a minha família por você, e agora você vai fazer o mesmo por mim.

John Não a reconheceu estava forte, cheia de autoridade, não desviava os olhos ao falar, estava segura do que estava fazendo.

—O que doi John? Perdeu a lingua?

—É melhor medir as palavras comigo, ele disse se aproximando dela...

—Ou o que? Ela perguntou sem medo, e ele a segurou com força pelos dois braços, queria beijá-la mais voltou a sí e a soltou!

John simplesmente olhou o menino dormir e saiu do quarto, ela pôde ver ele sair com seus seguranças, então mandou uma mensagem pra madame Beatrice pedindo roupas pro menino.

Se aproximou da cama e deu um beijo na sua testa.

—Mamãe.

Ele disse ao acordar, e ela se surpreendeu com aquilo, seu coração entrou em colapso, decididamente nunca mais conseguiria deixar ele pra lá, e então o pegou nos braços e disse;

—Sim meu amor! A mamãe está aqui e a partir de hoje você nunca mais estará sozinho.

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