capítulo 11

Gustavo

Fomos para um hotel. Assim que entramos no quarto lhe carreguei até a cama, depois deitei em cima dela ainda de roupa e comecei a beijar seu pescoço, ombros e desci até chegar no seu decote.

Fiquei de joelho na cama, virei ela de lado, abri o fecho do sutiã e joguei ele no chão, me afastei um pouco para trás e puxei o seu vestido, deixando-a só de calcinha. E fiquei olhando seu corpo, como eu desejei isso.

Ela se sentou e depois ajoelhou-se na minha frente. Sempre me olhando nos olhos, puxou minha camisa, levantei os braços para ajudá-la. Ela começou a beijar o meu queixo, desceu até o meu pescoço com suas mãos percorrendo meus ombros, braços e barriga.

— Agora é minha vez — Saí da cama.

— Gustavo, eu não estou tomando remédio, por isso, você tem que usar camisinha.

— Tá bom. — Fiquei em pé e tirei os sapatos, meias, a calça junto com a cueca, me abaixei, peguei uma camisinha da carteira. Depois tirei seu lindo par de sapato vermelho, coloquei-me entre suas pernas, encostei-me em seu corpo, ela me puxou para si. Entrei de uma vez, soltamos um gemido. Enquanto seguíamos com nossas bocas e corpos colados comecei a me movimentar dentro dela. No começo fui devagar depois acelerando os movimentos. Depois fui dando estocadas fortes.

— Gustavo, eu vou gozar de novo, não aguento mais. — Ela sussurrou, abraçando minha cintura com as pernas, enquanto arranhava as minhas costas e mordia meus braços. Já estávamos suados.

— Agora não, espera mais um pouco — Soltei.

— Mais forte! Mais forte — Pediu arfando.

— Você é muito gostosa, caralho! — Grunhi — Passei as mãos por trás das suas costas, agarrei sua cintura e puxei ela para mim. Trocamos de posição, deixando ela por cima. — Ela se sentou em cima de mim e começou a rebolar enquanto eu dava umas palmadas na sua bunda.

— Porra! Você é muito gostosa, Lidiane! — Rosnei — Dei mais uma palmada em sua bunda.

— Não consigo, já tô quase no limite, Gustavo. — Quase não sai a voz.

— Eu vou te ajudar — Sussurrei.

Coloquei minhas mãos em volta da sua cintura e comecei a levantar e abaixar o quadril dela.

— Gustavo, não aguentou mais. — Tirou as minhas mãos da sua cintura.

— Vamos juntos então.

Quando acabou, ela se deitou sobre o meu corpo e ficamos ouvindo os nossos batimentos e respiração acelerados. Enquanto ela permanecia quietinha eu acariciava seu corpo com a minha mão. — Lidiane, vamos tomar banho? — Beijei sua cabeça.

— Só se você me levar. — Levantou a cabeça, sorriu e saiu de cima de mim.

Levantei, peguei ela no colo e caminhei até o banheiro.

Tomamos um banho regado com beijos e carícias. Depois do banho voltamos para cama e deitamos coladinhos um no outro. Quando percebi que ela havia dormido, saí da cama e peguei meu celular no bolso da calça. Tinha umas cinco chamadas perdidas do Ricardo e umas duas do Rafael. Além de muitas mensagens que eles haviam enviado. Resolvi enviar uma mensagem para eles avisando que estava bem. Mal enviei as mensagens, recebi uma ligação do Rafael, caminhei até a varanda do quarto e atendi.

— Achei que você estava dando carinho pra morena que estava com você na boate uma hora dessa. — Falei.

📱— Ela acabou de dormir cansada de tanto receber carinho. Por que você não atendeu as nossas ligações? Eu e o Ricardo estávamos preocupados com você. E as amigas da Lidiane também estavam preocupadas com ela.

— Por isso eu mandei as mensagens para vocês, para avisar que estou bem. — Suspirei — Só vi as ligações e as mensagens de vocês agora. Boa noite.

📱— Ei, pode parar com isso. O que você estava fazendo até agora? Onde você está? O que você fez com a Lidiane?

— Já estou bem grandinho para dar satisfação da minha vida, não acha? Mas, se isso vai te acalmar, vou responder. Estou em um hotel e a Lidiane está comigo, no momento tá dormindo. Satisfeito? Vou desligar agora, não quero ouvir mais nenhuma pergunta. — Desliguei e voltei pra cama.

Deitei de conchinha com ela, passei uma mão por sua cintura, guardando-a em meus braços, beijei seu rosto e fui dormir também.

Quando acordei de manhã senti meus braços vazios, será que foi só mais um sonho? Sentei-me na cama e vi um sapato vermelho no chão. Não, não foi um sonho, foi real. Sorri vendo a Lidiane aparecer enrolada em uma toalha.

— Bom dia! Por que não me chamou para tomar banho com você? — Fui até ela e me aproximei para beijá-la, ela desviou o rosto para o lado.

— Por que está me evitando?

— Eu ainda não escovei os dentes. — Me olhou envergonhada.

— Eu também não. — Peguei seu queixo e deu um selinho em sua boca.

— Tenho que ir pra casa, os meninos estão me esperando. — Tentou se afastar.

Segurei ela em meus braços e dei-lhe um beijo de língua. — Só um momento, vou tomar um banho, depois tomamos o café da manhã e eu te deixo em casa. Tá bom? — Fui entrando no banheiro.

— Não precisa. — Saiu de perto de mim, e, foi vestindo a roupa — Eu já chamei um táxi.

Apoiei na porta do banheiro e indaguei. — Por que não pode me esperar?

— Eu não vou para casa. — Sentou-se na cama enquanto calçava os sapatos.

— E para onde você vai?

— Vou levar os meninos num parque de diversões, você esqueceu? Eu te falei.

— Certo, eu esqueci. Mas eu posso te deixar no parque, se quiser posso até ficar com vocês, não tenho nada para fazer hoje. — Caminhei até o telefone do quarto para pedir o café da manhã.

— Eu adoraria, mas o Miguel vai também, por isso, não acho uma boa ideia você ir ou me levar. Eu já vou. Combinamos de nos encontrar numa padaria próxima do parque para tomarmos o café juntos, e ainda tenho que trocar de roupa. — Se levantou da cama e caminhou rumo à porta.

— Por que você não me disse que o Miguel ia com você no passeio?

— Ele mandou uma mensagem ontem me avisando. Quando recebi ela já estava na boate, o resto você sabe.

— Tudo bem. Mas se precisar de alguma coisa me avise. — Dei um abraço nela. — A gente pode se ver hoje a noite?

— Hoje eu quero conversar com os meus pais, contar sobre a gente. Você já contou para sua mãe?

— Ainda não. Só o Ricardo e o Rafael que sabem. Mas pode ficar tranquila, vou contar para ela hoje também.

O celular dela toca. — É o Miguel. Deve estar querendo saber se já estou a caminho.

— Quando você vai contar para ele? Ou você quer que eu conte para ele?

— Acho melhor eu contar. Vou arrumar um tempo para falar com ele ainda essa semana. Não estamos fazendo nada de errado. Não tem porque a gente esconder o nosso relacionamento. Agora deixe eu ir. Beijos.

Depois que ela saiu tomei banho e fui para casa. Passei o dia esperando uma ligação ou mensagem da Lidiane. Só no início da noite, ela mandou uma mensagem dizendo que estava muito cansada, e ia dormir. — Deu-me um selinho e saiu.

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