capítulo 6

Lidiane

Levantei cedo e fui para cozinha fazer o café. Os meninos já acordaram, estavam se arrumando para irem à escola. Deixei a mesa posta, subi para tomar banho, depois voltei para cozinha, tomei o café com os meninos e saímos.

Deixei eles na aula e fui para o serviço, antes, avisei que o motorista da avó deles era quem vinha buscá-los. Depois que me separei eu trazia os meninos e o pai deles vinha pegar. Quando ele não podia, pedia ao motorista de sua mãe para fazer isso. Liguei o carro e fui para a empresa.

...⏳...

— Graças a Deus! Hoje é sexta-feira! — Levantei as mãos para o céu.

— O que deu em você? Tá doida? — Carla começou a sorrir.

— Vamos pra casa, não aguento ficar aqui nem mais um minuto. — Olhei.

— Vamos sair hoje à noite? Já convidei a Gabi também.

— Nem pensar, Carla. Hoje eu só quero cama. E, também amanhã vou sair com os meninos e o Miguel. — Ouvi um suspiro. — Mas na próxima sexta com certeza. Aliás, eu pago as entradas. Beijos, até amanhã?

— Não sei, tenho que olhar a minha agenda do final de semana primeiro, beijos. — Carla saiu em direção ao carro toda se rebolando. Essa minha amiga é maluca.

— Divirta-se. — Gritei.

Entrei no carro, no caminho mandei uma mensagem para dona Gardênia pedindo para ela mandar os meninos para a casa de meus pais. Passei em casa, tomei banho, vesti uma roupa leve e fui para casa de meus amados pais. Quando cheguei lá encontrei dona Gardênia já saindo, acenei com a mão para ela e entrei em casa. Dei um cheiro nos filhotes e um beijo em minha mãe.

— Vamos comer, só estávamos esperando você. — Minha mãe se levantou e caminhou em direção ao escritório de meu pai. — Ronaldo, a Lidiane já chegou, venha, já vamos jantar.

— Boa noite, pai! — Dei um grande beijo em sua bochecha.

— Boa noite, amor! Vamos jantar?

Fomos para a sala e começamos a festa, sim, quando estamos juntos é uma folia só. Depois da refeição fui ajudar minha mãe a lavar as louças e em seguida mandei os meninos dormirem. Toda sexta era uma reclamação deles, que amanhã não tinha aula, que eles podiam dormir até tarde, enfim, não queriam ir para cama. Mas foram.

Eu fui para o meu quarto de solteira e deitei na minha cama coberta com colchas rosas. Estava deitada pensando no que fazer da minha vida quando ouvi uma batida na porta, era meu pai. Sorri e fiz sinal para ele entrar.

Ele sentou-se ao meu lado, passando a mão na minha cabeça. — Como foi o seu trabalho hoje? Está se dando bem com o Gustavo?

Respirei fundo. — Pai, você consegue arrumar outro emprego para mim? Levantei os olhos. — Acredito que não vou durar muito tempo lá.

— Meu amor, tenha paciência. Ele acabou de enterrar o pai, ainda está de luto. Não está sendo fácil para ele. Pare de se preocupar, tudo vai se arranjar. — Fui sufocada num abraço apertado. — É só isso que está lhe preocupando?

— O Miguel quer voltar. — Olhei para ele. — O quê você acha?

— A questão não é o que eu penso, mas sim o que você quer. Você quer voltar com ele?

Fiquei em silêncio.

— Meu amor, antes de qualquer escolha pense em você. Sei que você está pensando nos meninos, mas será que eles vão se sentirem bem quando descobrirem que seus pais só estão casados por causa deles e não porque eles verdadeiramente se amam? — Mais uma vez fiquei em silêncio. — Pense nisso. E lembre-se que independente da sua escolha, sua mãe e eu estaremos aqui para lhe apoiar. — Então, ele se levantou. — Boa noite.

— Boa noite, pai! — Levantei e beijei sua bochecha mais uma vez e ele saiu. E eu fui dormir, pois, eu estava precisando de uma boa noite de sono.

— Bom dia, família! Vamos terminar o café. O Miguel já está chegando. — Mal acabei de falar a campainha tocou.

— Vamos Breno! O papai chegou. — Caio levantou-se da cadeira.

— Caio, espera. — Caminhei até a sala para abrir a porta. — Bom dia, Miguel!

— Bom dia, Lidiane!— Ele me cumprimentou com um beijo na bochecha.

— Você já tomou café? Os meninos estão lá na cozinha, terminando o deles.

— Já terminamos, mamãe! — Caio foi correndo dar um abraço no pai.

— Eita! Cada dia que passa você está maior. — Disse Miguel enquanto o colocava no colo. — Você tem se comportado bem?

— Sim, papai.

Breno também chegou e cumprimentou o pai. — Bom, então, vamos?! — Peguei a mochila que preparei e fomos. Nosso destino hoje era a Lagoa do Taquaral.

— Já vão? — Falou minha mãe voltando da caminhada.

— Bom dia, dona Olívia. Sim, nós já vamos.

— Se cuidem.

— Tá bom, mãe! Beijos, até à noite. — Assim que colocamos os pés fora de casa vimos o Gustavo.

— Primo! — Chamou Miguel.

— Oi, Miguel! — Gustavo se aproximou.

— Como você está? Eu fui à casa da tia, mas você não estava.

— Ela me contou.

— Sinto muito, cara. Não sei se a Lidiane te falou, mas eu estava fora do país quando o tio morreu.

Nesse momento, o Gustavo olhou-me, eu não sabia onde enfiar o rosto. — Não, ela não me disse. Mas tudo bem, não precisa se desculpar. — Ele se vira para o caminho novamente. — Bom se era só isso, eu vou indo.

— Claro, desculpa atrapalhar a sua corrida. Vamos marcar um almoço num final de semana, relembrar os velhos tempos. O que você acha?

— Tudo bem, depois a gente combina.

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Comments

Fatima Sitta Vergueiro

Fatima Sitta Vergueiro

acho que Lidiane gosta de ofrer

2024-09-16

0

Regina Balbino

Regina Balbino

ela e muito burra

2024-08-14

1

Judes Nascimento

Judes Nascimento

insistir num casamento fadado ao fracasso é loucura, corna por opção 😒

2024-08-12

0

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