capítulo 8

Gustavo

Depois do almoço fomos para a sala de jogos, escolhemos jogar sinuca e as meninas cartas. Decorrido um tempo, o celular do Miguel tocou. Ele olhou para a tela. Ele saiu para atender o telefone.

— Mãe, tô com fome — Disse Caio.

— Você acabou de almoçar. — Reclamou a Carla.

— Mais ainda há espaço para o bolo. — Ele olhou para a mãe com uma carinha que dizia “por favor”.

— Tá bom! Vou buscar um pedaço.

Assim que a Lidiane saiu o Miguel voltou — Gente, eu tenho que sair, um dos meus sócios está precisando de ajuda num caso. — Ele se virou para os meninos — Ajudem a mãe de vocês a atender bem as visitas e se comportem. — Foi até eles e deu um beijo em cada um. — Tchau! Pessoal.

— Para onde o Miguel foi? — Perguntou a Lidiane quando retornou para a sala.

— Ele atendeu uma ligação e saiu. — Gabriela respondeu.

— Deve ter sido aquela Fernanda, ela vive ligando para o papai. — Falou o Caio enquanto colocava um pedaço de bolo na boca.

Olhei para o Ricardo e o Rafael.

— Como você sabe? — Rafael entrou na conversa.

— Eu atendi o telefone dele hoje e era ela.

Gabriela falou — Olha, isso é um sinal.

Quem é Fernanda, Caio? — Carla perguntou.

— Ela é uma aluna do papai. Sempre que eu vou ao apartamento ela está lá. Uma vez eu vi ela tomando banho com ele, sabia? — É impressionante a inocência de uma criança.

— Vou ligar para ele. — Lidiane pegou o celular e ligou, porém, ninguém atendeu.

— Ele deve estar no trânsito — Respondi. Não aguentei ver o olhar de tristeza dela. — Você sabe que é perigoso falar ao telefone enquanto dirige.

Nesse momento o celular dela tocou. — Ele disse que não pode falar agora, depois ele liga.

— Manda uma mensagem perguntando onde ele está se você quiser ir lá eu posso ficar com os meninos. — Se ofereceu a Gabriela.

O silêncio reinou.

— Bom, então acho melhor a gente ir. — Falei caminhando até onde a Lidiane, arrastando o Ricardo e o Rafael. — Muito obrigado pelo almoço, estava muito gostoso.

— Vocês não querem um pedaço do bolo? — Ela olhou-me. — Eu fiz o seu bolo favorito, pelo menos era quando você morava aqui.

Senti meu coração acelerar, ela ainda se lembra do que eu gosto de comer.— Eu realmente tenho que ir, mas obrigado por se lembrar dos meus gostos.

— Tio, você não quer jogar videogame com a gente? O papai disse que ia jogar, mas…

— Caio, o tio já disse que tem que ir. — Falou a Lidiane.

Abaixei-me na frente do Caio e disse — Hoje eu realmente não posso, eu tenho um compromisso agora à tarde, mas a gente pode combinar uma noite ou um fim de semana. Sua mãe tem meu telefone, depois você me liga para a gente combinar. Tá bom? — Ele afirmou com a cabeça.

— Então é hoje que você vai se encontrar com aquela loira? — perguntou Rafael.

— Loira? Que loira? — Questionou a Lidiane. Olhei para seu rosto buscando qualquer sinal de ciúme. — Desculpa, eu não deveria ter perguntado isso. — Ela falou desviando seu olhar do meu.

— Você não sabe que o seu Gustavo tem uma namorada?

— Cala a boca, Rafael! — Tava para dar um chute na bunda dele. — Até mais meninas. — Saí puxando o Rafael.

— Tchau! Lidiane, Gabriela, Carla. — Ouvi o Ricardo se despedindo.

Quando cheguei em casa, subi para o quarto para tomar banho. Ia entrar no banheiro quando o celular tocou.

— Alô! Carine.

📱— Oi! Gustavo, tudo bem? Então tô te ligando para dizer que não posso ir no horário que combinamos. Só posso ir às 18 horas, tudo bem para você?

— Tudo bem. Por hoje só tenho compromisso com você.

📱 — Então ficamos combinados, até mais.

—Tchau! — Desligo o telefone e entro no banheiro.

...⏳...

— Gustavo, você ficou esperando por muito tempo? — Busquei a voz. Uma loira muito bonita me encarava com um sorriso.

— Não, acabei de chegar. — acredito que hoje eu não volto para casa — Muito prazer em te conhecer, Carine. Você é muito linda. — A cumprimentei com um beijo no rosto.

— Obrigada! Você é do jeito que eu pensei. — Ela disse.

— Sério? E isso é bom ou ruim?

— Ótimo. Vamos?

— Por favor, primeiro as damas. — Apertei o botão do elevador e esperei ela entrar para depois fazer o mesmo. Após olhar o apartamento e dizer o que queria modificar a convidei para um jantar.

— Bom Carine, já está tarde. Diga-me o seu endereço que eu vou te deixar em casa. — Ofereci-me para deixá-la em casa depois do jantar.

— Uma amiga minha está dando uma festa, você quer ir comigo?

— Não sei, provavelmente eu não conheço ninguém que vai estar lá.

— Eu te faço companhia.

— Promete? — Sussurro em seu ouvido enquanto coloco o seu cinto de segurança.

— Sim. — Ela beija de leve os meus lábios.

Depois da festa vou deixá-la em seu apartamento.

— Você quer entrar?

— Pensei que não ia me convidar. — Depois que entramos em seu apartamento ela pegou a minha mão e levou direto para o seu quarto.

— Tem certeza que não quer dormir aqui? — Ela fica atrás de mim enquanto eu calço meus sapatos, sinto suas mãos passeando pela minha barriga e peito.

— Não. Boa noite. Você foi uma companhia maravilhosa. — Dei um selinho e caminhei rumo à porta do quarto.

— Posso te ligar? — Ela me acompanhou.

— Sim, sem problemas.

No domingo pela manhã assim que me levanto recebo uma mensagem da Gabriela:

📨 Bom dia!

Ela também gosta de você, na verdade, você foi o primeiro amor dela, e o primeiro amor a gente nunca esquece. mas ela está cheia de medos e receios. não deixe o miguel roubar ela de você de novo, acho que você já sabe por que eles se separaram. é incrível como ele consegue distorcer a realidade de uma maneira que a lidiane acaba acreditando que a culpa é dela ou das outras e não dele. ele está querendo voltar com ela, você vai deixar?

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Comments

Fatima Sitta Vergueiro

Fatima Sitta Vergueiro

Gabriela entregando Lidiane será que ela tem razão?

2024-09-17

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