capítulo 4

Gustavo

— Bom dia, Gustavo. — Olho para a Lidiane — O seu Osmar pediu para lhe avisar que hoje vocês terão um almoço com um fornecedor. Ele disse que te enviou uma mensagem, mas você não respondeu.

— Tudo bem. — Entro na minha sala.

...⏳...

Terminado o almoço volto diretamente para meu escritório e mergulho outra vez no serviço. Depois de um tempo sinto fome, não comi direito no almoço. Faço uma ligação. 

— Lidiane, por favor, peça um lanche para mim.

📞 O que você vai querer?

— Sim, um sanduíche natural e um suco de abacaxi sem açúcar.

📞 Certo. Vou já fazer o pedido.

Alguns minutos depois, ouço uma batida na porta, falo que pode entrar e ela vem trazendo o meu lanche põe na mesa e se vira para retirar. — Espere, tenho algo para lhe perguntar… — Ela não me deixa terminar a pergunta já vem para cima de mim.

— Do que você vai reclamar hoje, Gustavo? O lanche não está como a vossa majestade pediu? — Fala cerrando os dentes.

Na verdade, o lanche parecia estar perfeito, mas não quis dar o braço a torcer. Já que ela começou, vamos ver até onde ela aguenta. Tomei um gole do suco e mandei — Na verdade, o suco tá sem gosto, e o pão do sanduíche parece ser de ontem. — Falo enquanto pego o sanduíche, dou uma olhada e o coloco no prato novamente. Depois cruzei os braços no peito e esperei sua resposta.

— Na verdade, não tem nada de errado com o lanche nem com cafés que fiz na semana passada. — Fala apontando o dedo para meu rosto e caminhando mais para perto de mim. — Você é que está de implicância comigo. — Ela fechou os olhos e respirou fundo e os abriu novamente. — A verdade, G.U.S.T.A.V.O. é que você nunca se conformou com o fora que eu te dei. Você nunca aceitou eu ter preferido o Miguel a você, não é isso? — Falou colocando as mãos na cintura.

Não aguentei ouvir o que ela me disse e caminhei até ela, agarrando-a pela cintura, colando-a em meu corpo, segurando seu rosto para que ela me olhasse nos olhos. — Vem cá, você não acredita que seja a única mulher que eu possa ter amado, né? Lidiane, acorda, o mundo não gira ao seu redor. Sei que você sempre foi mimada e protegida por todos, mas não seja tão arrogante. 

— Eu sei que sempre fui mimada, e até os meus 16 anos você também me mimava, otário, e não sou eu que está sendo arrogante, mas sim, você. E tem outra coisa, quem disse que eu quero ser amada por você? Solte-me, agora. — Ordenou.

Ela tentou se soltar, mas não deixei. Estávamos tão próximos um do outro. Seus olhos estavam inquietos e sua respiração estava acelerada. Não resisti, ela estava tão perto de mim, como nunca esteve antes. Nossa! Como eu queria sentir o gosto dessa boca! Comecei a encostar minha boca na sua, quando ela quis falar alguma coisa, enfiei minha língua na sua boca, ela tentou me empurrar, prendi ela ainda mais nos meus braços, mordi seus lábios com força em seguida voltei a beijá-la novamente. Não um beijo doce, mas violento, como se quisesse puni-la pelo que ela me fez. Agarrei suas pernas e a sentei em cima da mesa, com uma mão agarrei sua cabeça por trás e com a outra eu puxava ela para mais perto do meu corpo, ela parou de resistir e nossas línguas começaram a trabalhar juntas, em sintonia, o beijo foi se tornando gentil, suave. De repente ela me empurrou e saiu correndo da sala. Sentei na cadeira e fiquei tentando processar tudo que acontecera.

Ouvi baterem na porta, será ela de novo? Mandei entrar, era uma moça da limpeza que veio limpar o chão. Tínhamos derrubado o lanche no chão. A Lidiane deve ter mandado ela vir limpar a bagunça.

Levantei, peguei o notebook na mesa e fui para o sofá. Li mais alguns arquivos e enviei outros para o meu e-mail pessoal para analisar em casa e saí do escritório. Fui ao estacionamento, liguei o carro, coloquei uma música e segui rumo a casa de minha mãe. 

Entrei na sala e percebi que minha mãe não estava sozinha, caminhei até o sofá e cumprimentei. — Mãe, tia Gardênia, boa noite! E esses quem são? — Perguntei já sabendo a resposta, eles se pareciam muito com meu primo e a Lidiane.

Minha tia se levantou, veio até mim, me abraçou e falou. — Esses são meus netos, Breno e Caio — Fez um gesto para os meninos virem até mim também — Meninos, digam olá para o tio de vocês. — Os meninos pararam de mexer em seus celulares e vieram até nós.

— Olá, tio! Eu sou o Breno. — Ele estendeu a mão para nos cumprimentarmos. Ele era a cara do pai. Depois foi a fez do outro. Esse já se parecia mais com mãe, principalmente os olhos e o sorriso.

— E eu sou o Caio. — Deu um sorriso e fez um aceno com a cabeça.

Depois das apresentações, subi para tomar um banho, precisava relaxar. Quando desci, minha tia e seus netos já tinham ido embora.— O jantar está pronto, vamos comer?— Minha mãe e eu caminhamos até a mesa.

— Mãe, você sabe por que a Lidiane e o Miguel se separaram? — Fui colocando a comida no prato e perguntando.

Minha mãe ficou uns instantes em silêncio e depois disse. — Não sei, eles eram muito felizes, ficamos surpresos quando soubemos que eles estavam se separando — Olhou-me e continuou. — Você nunca a esqueceu né, meu filho?

— Claro que eu já a esqueci, mas fiquei curioso quando soube que ela trabalhava na nossa empresa e mais ainda quando ela falou que não estava mais com o meu primo. — Minha mãe olhou para mim, sacudindo a cabeça como se estivesse me reprovando.

Jantamos em silêncio, quando ia subindo para o meu quarto, minha mãe pegou a minha mão, olhou em meus olhos e falou. — Filho, não quero que você alimente falsas esperanças em relação a Lidiane. Na verdade, tanto a família dela como a de seu primo acreditam que eles ainda vão se reconciliar. Então, meu filho, não se intrometa na relação deles. Embora eles estejam separados, ele ainda dorme uma vez ou outra na casa dela, quase todos os fins de semana passam juntos, esqueça isso por favor! É o melhor para você.

— Pode ficar tranquila mãe, eu estava apenas curioso, ela não significa mais nada para mim. — Beijei sua testa e subi. — Mãe, se a senhora precisar de algo me chame, não vou dormir agora.

Entrei no quarto, peguei um livro e sentei na cama encostado na cabeceira e comecei a ler. Ou melhor, tentei ler, não esquecia o que a minha mãe falou agora há pouco. Coloquei o livro de lado, levantei, caminhei até o banheiro, tirei a roupa e entrei debaixo do chuveiro. Precisava relaxar, porém, comecei a me lembrar do beijo de mais cedo no escritório, será que ela ainda ama o Miguel? Demorei mais um pouco no banho esperando que as minhas angústias fossem pelo ralo com a água que caía no chão do banheiro.

Depois do banho, vesti um pijama e desci para a sala, tinha que tomar uma dose de uísque. Quando senti os olhos pesados, subi, me joguei na cama e apaguei. 

— Gustavo, eu te amo. Sempre te amei. — Lidiane estava na minha cama, nos meus braços. — Fica comigo.

Comecei a beijá-la e depois nós já estávamos pelados, nossos corpos suados com ela sussurrando no meu ouvido. — Eu te amo, eu quero ser sua para sempre.

Acordei pelas batidas na porta, sentei na cama e vi que minha calça estava molhada. — Acabei de gozar devido a um sonho. Meu Deus! Eu preciso dar um jeito nisso, tenho que tirar essa mulher do meu pensamento se não vou enlouquecer.

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Comments

MARIA RITA ARAUJO

MARIA RITA ARAUJO

🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣que paixão

2025-01-06

1

blog da Vavá

blog da Vavá

não vou mais ler muito burro

2024-10-07

0

Fatima Sitta Vergueiro

Fatima Sitta Vergueiro

o amor por ela nunca morreu

2024-09-16

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