Lidiane
— Bom dia!
— Bom dia! Me acompanhe até a sala, por favor!
— O que você quer? — Pergunto quando entramos.
Ele deixa a pasta na mesa e vem até mim. — Terminar a conversa que iniciamos ontem. — Ele me abraça e me beija.
— Para. E se alguém vier?
Ele vai até a porta e a tranca. — Pronto, agora ninguém pode entrar. — Ele me leva até o sofá e me senta em suas pernas. Nesse momento o seu celular toca.
— Você não vai atender?
— Não. — Ele pega uma das minhas mãos e começa a beijar. Seu celular toca de novo.
— Atende, pode ser importante. — Dou um selinho em sua boca e me levanto. — A gente conversa mais tarde.
— Oi! Carine — Escuto quando vou abrindo a porta, me viro e volto a me sentar nas pernas do Gustavo. Ele continua a conversa. — Esse final de semana eu não posso. Mas você pode vir na próxima semana aqui, você me liga antes, para saber se vou estar ocupado. Ou eu posso ir até você.
Dou uma mordida no lombo da sua orelha, desci beijando o seu pescoço. Ele me encara. Mordo seus lábios. Escuto uma voz do outro lado "Gustavo, você está me ouvindo?"
— Eu estou ocupado agora, mais tarde a gente conversa. Tchau! — Ele desliga o celular e começa a me beijar.
— Gustavo, tenho que ir trabalhar. Solte-me.
Ele segura meu rosto entre suas mãos. — Eu não esperava que você fosse assim?
— Assim como?
— Ciumenta.
— Eu não estou com ciúme. Agora só por curiosidade, quem é essa tal Carine?
— Ela é a decoradora que eu contratei.
— Decoradora?
— Sim, eu aluguei um apartamento.
— Por que você não compra um?
— A ideia é essa, mas quero um que seja perto de onde minha mãe mora.
Fico em silêncio.
— Mas alguma dúvida?
Sacudo a cabeça negando.
— Então, voltando ao nosso assunto. Você é minha namorada agora?
— O que você acha?
— Que você agora é minha e eu não te deixo nunca mais!
— Espero que você cumpra com essa promessa. — Nós beijamos mais uma vez — Agora deixe eu ir trabalhar. — Vou correndo até a porta. Arrumo minhas roupas e abro a porta, olho para trás e ele está sorrindo para mim.
^^^Gustavo ^^^
Com o endereço da “boate” em mãos, fui até o quarto da minha mãe. — Mãe, tô saindo com uns amigos. — Dei-lhe um abraço e um beijo na testa e saí.
Mandei uma mensagem para o Rafael avisando que estava a caminho, quando cheguei lá não precisei ficar na fila. Rafael veio me receber e me levou para o camarote que o Ricardo havia reservado. Tinha poucas pessoas lá.
Estava mexendo no celular quando a Carine se aproximou de mim, e pôs os braços em volta do meu pescoço, ia tirar os braços dela do meu pescoço quando vejo uma pessoa sentada no bar na parte de baixo da boate, era a Lidiane. Ela estava vestida num mini vestido tomara que caia preto. O cara não parava com a mão, uma hora alisando as pernas dela, outra, os braços. Fiquei alguns instantes observando a cena. Que porra era aquela? Desci do camarote e fui direto aonde eles estavam. Cheguei e puxei ela para os meus braços. Ela levou um susto, me olhou e tentou se soltar, não deixei.
— Vem comigo agora — Gritei.
— Não vou. Você não manda em mim — Tentou se soltar mais uma vez.
— Cara, o que está acontecendo? Se acalma — Ricardo chegou e ficou do meu lado.
— Até agora não aconteceu nada — Olhei sério para a Lidiane.
— Desculpa, eu não sabia que ela tinha namorado — O cara foi se levantando e saindo.
— O que está acontecendo aqui? — Carla se aproximou também e perguntou, mas foi ignorada.
— Você está certo, eu não tenho. — Olhou-me mais uma vez.
— Como é? — Segurei seu maxilar com uma das minhas mãos.
— Por que vocês não vão conversar lá em cima? — Sugeriu Rafael.
— Isso mesmo, Gustavo. — Reconheci quem falava, era a Gabriela.
— Eu não vou a lugar nenhum com você, Gustavo — Afirmou a Lidiane.
— Sério que você não vai? — Intensifiquei o aperto no seu braço, olhando para ela.
— Não. Eu não vou. — Desafiou — Me...
Peguei ela e joguei nos meus ombros, ela sacudia os braços e as pernas, me xingando e pedindo para por ela no chão. A ignorei e fui em direção a saída da boate. Fui até onde o meu carro estava, abri a porta do lado do passageiro e joguei ela dentro, passei o cinto de segurança, fechei e travei a porta, fui para o outro lado e entrei. Quando ia ligar o carro, ela veio em minha direção querendo tomar a chave.
— Seu ogro, idiota, abre a porta, eu quero sair. — Gritava.
— Não, eu não vou deixar você sair— Puxei ela para minhas pernas, fazendo-a montar em mim — Fala, por que você estava aqui? E por que diabos você estava deixando aquele cara te tocar? — Peguei o rosto dela fazendo-a olhar pra mim.
— Gustavo, me solta — Gritava enquanto me batia.
— Não, eu não vou te soltar.
— Se você não me soltar eu vou arranhar a sua cara toda.
— Fique à vontade. Você pode me arranhar, morder.
— Todos os homens são iguais. Não se contentam com apenas uma mulher quer várias. — Ela tentou tirar o seu rosto de entre minhas mãos.
— Não me compare com o Miguel, Lidiane.
— Gustavo, por favor, me solta — Sussurrou, me olhando nos olhos.
— Não, primeiro me explique por que você pensa que estou te traindo e segundo, por que você está aqui.
— Eu te disse que ia sair com as meninas hoje. Foi coincidência eu vim para o mesmo lugar que você. Mas se eu não tivesse vindo, não teria visto você e a Carine juntos. Ela te abraçando.
— Eu não vou mentir, eu já fiquei com ela, mas foi apenas uma vez. E sim, ela me abraçou. Mas eu ia afastá-la, só não fiz porque vi alguém sendo muito íntimo de você.— Aproximei o meu rosto dela— E eu não gosto de ninguém tocando no que é meu. — Sussurrei no seu ouvido.
Soltei seu rosto e agarrei sua cintura, puxando-a ainda mais para perto de mim. Coloquei uma mão na sua nuca e comecei a morder o lóbulo da sua orelha, ela gemeu. Desci a língua pelo seu pescoço, salpicando alguns beijos, ela gemeu outra vez. Fiz o caminho de volta, agora do outro lado, mordendo seu queixo, seu lábio inferior, beijei a ponta do seu nariz. — Assunto resolvido? — Ela ficou em silêncio.— Bom, quem cala consente.
Voltei para sua boca, Deus! Que boca linda! Passei a língua pelos meus lábios olhando para os dela. Olhei em seus olhos, vi desejo neles. Voltei para sua boca, que estava entreaberta, passei a língua em seus lábios, ela apertou os meus ombros. Não aguentava mais, enfiei minha língua na sua boca, num beijo faminto, intenso. O meu companheiro dentro da calça começou a pulsar.
— Você quer que eu te coma aqui, ou vamos para um hotel? — Falei baixinho. Ela ficou em silêncio.
— Eu acho melhor a gente pa...— Não deixei ela continuar a falar. Trouxe sua boca para a minha. — Já escolheu?
Sacudiu a cabeça afirmando.
Voltamos a unir nossas bocas, minha língua saboreando cada canto da sua boca enquanto minhas mãos percorriam todo o seu corpo. — Que boca gostosa.
— Hotel. Tá bom? — Ela saiu de cima de mim.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 51
Comments
gata
Eu não sei o que ele quer tanto a Lidiane,uma mulher com dois filhos separada , é muito mal gosto mesmo.
2024-12-12
1
Ivanete Oliveira
que preconceito gata.
2025-03-30
0
Fatima Sitta Vergueiro
Liliane tb nao sabe o que quer
2024-09-17
0