Capítulo 18

Em frente aos portões do internato estava estacionada uma van preta com a gangue de "os três" Armada.

—Vamos repassar o que foi combinado, é pra entrar, pegar a garota e sair. Não quero ninguém ferido a não ser que não aja escolha.

Os soldados encaravam Drago com atenção. Assim que as portas se abriram saltaram dela homens encapuzados, Drago ia a frente, Arthur e jhon davam cobertura ao líder, outros cinco homens ficaram no portão fazendo a segurança.

— Todo mundo quieto e ninguém se machuca.

Gritou alto o líder dos três enquanto soou os tiros de metralhadora disparados para cima por ele.

— Estou aqui por Isis Ricci, alguém pode me dizer onde ela está?

Todas permaneceram em silêncio jogadas ao chão.

—Não vou perguntar de novo onde ela está.

— Está no quarto na parte de cima dos alojamentos senhor! por favor não machuque as meninas, são apenas crianças.

Isabel dizia com a voz trêmula aos pés de Drago,ele olhou para Arthur que subiu atrás de Isis sem que nada precisasse ser dito.

— Não me engana com essa fantasia de boa mulher madre, não pense que não sei sua função aqui, nada nessa imundice tem haver com religião e fé! sei mais da sua vida do que imagina, aposto que muitos homens usufruíram de seus serviços quando era prostituta madame Isabel, era assim que era conhecida não é mesmo? antes de esconder sob o hábito sua função de cafetina.

—Sou uma mulher religiosa.

Disse olhando para ele que riu.

—Se Deus existe está horrorizado, deve ser pecado dizer algo assim, está usando dá fé dessas coitadas para alicia-las. Quem desconfiaria de uma freira não é mesmo?

Isabel tirou debaixo de seu hábito uma faca e a cravou com força na perna de Drago que se afastou. Jhon caminhou até ela e ainda de longe acertou um tiro bem na cara da mulher que caiu morta, embaixo dela se formou uma poça de sangue, os gritos das internas eram estéricos.

— Você e essa regra de não matar mulheres, isso não é uma mulher Drago, é Satã.

Cuspiu sobre o corpo. Drago riu, o ferimento era profundo e iria precisar de pontos.

— Caladas bando de escandalosas.

Jhon gritou alto fazendo que o silêncio reinasse, não era nem um pouco gentil ou paciente.

— E você dizendo que gritos não resolvem nada.

—Porra cadê o Arthur?

Drago gritou, Arthur caminhou pelos corredores, abriu todas as portas sem sucesso até chegar a última do corredor, quando entrou, ajoelhada ao chão rezando estava a menina de cabelos castanhos, seus olhos eram verdes como duas esmeraldas e sua pele em um tom moreno suave, as irmãs eram totalmente diferentes, lindas igualmente mais diferentes demais para serem irmãs. Arthur pensou consigo em silêncio.

—Ísis Ricci?

Perguntou para menina que o olhou assustada, ele simplesmente não conseguia tirar seus olhos dela.

— Por favor não me machuque.

olhava trêmula para arma de grosso calibre que o homem carregava em suas mãos.

— Não estou aqui para machuca-la e sim resgata-la, seu cunhado está la embaixo, viemos para levá-la até Veridiana.

A jovem se levantou ainda incrédula, caminhou lentamente parando de frente a Arthur que estava estagnado, encostou a mão em seu rosto tirando o capuz que cobria sua face.

— Parece um bom homem!

Ela disse e seu queixo caiu, não entendia o porque mais parecia um idiota alí parado enfrente a ela.

—Vamos?

entregou novamente o capuz a ele que o pós sem tirar os olhos dela, Ísis caminhou pelos corredores, passou pelo pátio e quando viu Isabel caída morta ao chão olhou para os homens depois para as garotas deitadas.

— Ela também me enganava!

murmurou para as internas que a encaravam.

—Se não estivesse morta eu mesmo a mataria.

Deu as costas para os três que se entre olharam, Isis era uma garota inteligente e forte, diferente do que imaginavam todos sua irmã era seu ponto de controle, quando Veridiana partiu a caçula passou a se virar sozinha, Não aceitava mais as ordens de todos pois sem sua irmã passaram a torturar psicologicamente a moça, quando reagiu para se defender finalmente devolvendo as agressões das outras internas conheceu a verdadeira face de Isabel, A noite a Madre passou a permitir a entrada de homens da máfia no quarto de Isis, a menina era valiosa demais para ser estuprada mais isso não impediu que eles entrassem em seu quarto e a obrigassem a lhe proporcionar prazer, em uma noite Ísis foi despida, acariciada e molestada por alguns homens, sua intimidade doía, mesmo sem penetração ela estava machucada, sua virgindade era ouro para os membros de cosa nostra e continuava lá, mais eles souberam como quebrar a menina sem deixar rastros, obrigada a fazer sexo oral em um dos homens enquanto outros dois assistiam e se masturbavam Ísis chorava, Isabel via tudo e ria pela fresta da porta.Quando ela o mordeu levou a pior surra que já havia ganhado na vida por isso estava no quarto e não com as outras internas ainda estava machucada com as costas quase toda em um tom de roxo , Isabel tinha medo que ela dissesse algo, se Drago não a tivesse salvo depois de Veridiana interceder por ela seria dada em casamento ao filho de Don Marco Ferrari, líder de Cosa nostra. Provavelmente o Don não sabia dos abusos, ou se sabia não ligava, o noivo era o filho bastardo de Marco qualquer mulher serviria desde que fosse virgem, uma garota sem pai para protegê-la estava a Merce de toda crueldade que a máfia podia proporcionar.Isis foi apenas mais uma, Quando saíram pela porta em direção a van viram se aproximar dois carros pretos, não demorou para tiros serem disparados em direção a eles, Jhon e Drago atiravam junto aos soldados, eram melhor nessa parte que Arthur, o garoto era apenas a mente brilhante por trás da gangue e foi quem guiou Isis em segurança até o carro. Os tiros não cessavam mais as armas dos homens de Drago eram mais potentes, deixaram furos do tamanho de punhos nos carros que se aproximaram, os homens estavam mortos e a guerra estava declarada, Agora sim eles haviam desafiado de vez os líderes de Cosa nostra.

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