capítulo 10

Ao saír para fora do Bar Drago caminhou até o estacionamento com Veridiana ao seu lado, mal havia percebido que segurava em sua mão como um adolescente apaixonado, ao parar em frente a moto ela o olhou curiosa.

— É sua?

sua empolgação era algo nítido na voz.

— Sim é minha Veridiana! Não gosta de motos

Perguntou com certo desapontamento, Drago era apaixonado por motos e adrenalina uma esposa que odiasse isso o deixaria frustrado.

— Está brincando? é uma Harley Davidson Cosmic Starship,eu só havia visto em fotos.

Drago estava de boca aberta olhando para pequena garota que em apenas um dia havia lhe encantado por completo, tinha tudo que um homem procurava em uma mulher, um rosto lindo, partilhava de seus gostos além de ter um corpo escultural que qualquer um diria ter sido esculpido a mão, Veridiana era muito jovem e sua inocência beirava a ingenuidade isso havia mexido com Drago como nenhuma outra mulher havia conseguido.

— Como intende tanto sobre motos? viveu em um internato por praticamente a vida inteira?

Ele a olhou curioso, uma pontada de ciúmes havia acertando em cheio seu peito, se algum homem a tinha ensinado sobre isso ele queria saber quem era, iria matar o maldito infeliz que teve a audácia de toca-la.

—Tinha uma amiga chamada Bia no internato, em dias de visita o irmão sempre ia vê-la, ele tinha uma icon sheene 1400cc, uma vez nos deixou andar pelo pátio do internato, arrumamos o maior problemão, fiquei um mês de castigo, a madre queria até me excomungar.

Falou sorrindo e Drago não escondeu o ciúmes que brotou em sua face.

__ Qual o nome do idiota?

Perguntou seco.

__ Tem algo que eu deva saber Veridiana, se tem é bom que me diga logo, não quero ter a surpresa de descobrir que minha mulher andou se aventurando por outras camas antes de se deitar na minha.

Disse seco e viu o rosto da menina se entristecer, os olhos de Veridiana se encheram de lágrimas pela insinuação, Drago sabia que a havia ofendido de novo e não era intensão dele apenas era um homem ciumento e completamente controlador, ela havia despertado nele um lado que manteve adormecido por muito tempo.

—Desculpe, não queria ofende-la.

Olhou nos olhos de Veridiana que permaneceu calada.

—Suba!

Entregou o capacete e ela sentou na moto, Drago segurou suas mãos a pondo sobre seu peito, a pequena mal conseguia circular seu corpo.

__ Se segure.

Deu partida, Veridiana gostava da sensação de liberdade que sentia, sentada a garupa de seu marido o vento fresco tocava seu rosto, Assim que chegaram ao prédio ela subiu calada, Drago abriu a porta e ela correu para o quarto, ele queria se desculpar mais não sabia o que dizer, entrou no banho e tomou uma ducha fria, da sua cabeça não saia a mulher que agora era sua esposa, saiu do banho e escolheu entre as roupas do closet um shorts de moletom preto e camiseta, desceu para comer algo se sentando a mesa enquanto fazia um sanduíche, Veridiana entrou pouco tempo depois e tomou um copo com água, seus cabelos estavam molhados e sua pele coberta apenas por um fino vestido de alcinhas quase transparente, não usava sutiã o que fazia que seus seios marcassem descaradamente na roupa o que não passou desapercebido por Drago que queimava de desejo por ela.

— Com fome?

Praticamente gaguejou, Veridiana permaneceu calada, iria lhe dar as costas quando ele a puxou para seu colo.

—Me desculpe ok? fui um babaca e sei que ficou chateada, não deveria ter falado daquele jeito com você, sou ciumento não quero te imaginar na moto de outro homem.

Disse sério e ela achou graça.

—Andei na moto com Bia, sequer ao menos conversei com o irmão.

Falou baixinho o que fez com que Drago sorrisse também.

—É minha e será apenas minha, quero ser o primeiro e último a toca-la, acariciou seu rosto e a viu enrijecer em seu colo, embaixo dela Drago sentia seu membro duro, estava exitado apenas pelo toque de seu corpo, isso nunca havia acontecido a ele, sempre precisou de mais que isso para ficar exitado diante de uma mulher.

— Ainda é cedo para certas intimidades, preciso conhecê-lo melhor, não quero me entregar a você por obrigação, sei que é meu marido mais por favor não me obrigue.

Olhava envergonhada para as mãos, Drago levantou seu queixo fazendo que o encarasse.

— Não obrigo mulheres Veridiana, quero que se entregue a mim quando se sentir a vontade para isso, iremos devagar como está pedindo.

Ela sorriu.

—Me deixa beijar você?

O rosto da menina se ruborizou.

—Eu...eu nunca beijei ninguém antes.

Veridiana o olhou envergonhada, Drago sorriu se sentia o mais sortudo dos homens pois seria o primeiro em tudo na vida daquela pequena com corpo de pecado, gostava disso,naquele momento sabia ser um filho da puta de sorte.

—Me deixe ensina-la.

sussurrou em seu ouvido com a voz ainda mais rouca, completamente embargada pelo desejo, Veridiana apenas assentiu. Quando ele encostou sua boca na dela ela gemeu em resposta o que fez que ele aprofundasse ainda mais o beijo.Drago abriu a boca o que fez com que ela fizesse o mesmo,ele sugou sua língua passeando de forma sincronizada enquanto mordiscava seus lábios, a pequena garota aprendia rápido, repetia com maestria os movimentos que ele fazia,Drago enfiou suas mãos pelos longos cabelos de sua esposa sem seçar o beijo , tudo nela o excitava, desde o seu gosto doce ao cheiro hipnotizante de seus cabelos,estava ficando novamente exitado embaixo dela, quando desceu a mão pelo corpo de Veridiana sentiu os bicos rígidos de seus seios, quando os tocou a menina saltou de seu colo quebrando o contato que os unia, Drago riu da inocência da menina, de longe era a mais pura que havia conhecido.

— Boa noite Nicolas.

sorriu saindo correndo pelas escadas, Naquela noite Drago se viu fazendo algo que não fazia desde sua adolescência, precisou voltar para o banho e se masturbar debaixo da água fria, era a primeira vez que ficava duro com um beijo, estava coberto de tesão e dessa vez teria que se virar sozinho, Louco de desejo queria se afundar em Veridiana mais por mais irônico que aquilo podesse ser a mulher que era sua seria a que ele não teria, pelo menos não naquele momento.

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