capítulo 6

Veridiana abre as portas do closet guardando dentro dele as poucas roupas que tem, alguns vestidos, saias e calcinhas de algodão, nada muito sofisticado já que dentre os muros do internato o simples era o mais lógico a ser usado, entra no banho e depois de lavar seus longos cabelos e dar atenção também ao seu corpo escolhe entre as peças um conjunto branco de lingerie e vestido de mangas três quartos. Veridiana caminha pelos corredores observando curiosa a beleza do lugar, por praticamente toda vida viveu atrás dos muros do internato e nem de longe lembravam o luxo e o conforto daquele apartamento, Descendo as escadas viu que a mesa estava sendo posta, próximo a ela um senhora já idosa arrumava tudo com muito capricho.

—A mesa está pronta senhora, já deseja que sirva o jantar?

Perguntou Joana olhando com um sorriso terno nos lábios.

—Por favor não me chame de senhora, meu nome é Veridiana, Qual o seu?

Perguntou lhe estendendo a mão que a senhora prontamente apertou.

— Me chamo Joana senhora! é minha patroa esposa do menino Nicolas, não tenho como chamá-la por outro nome.

Em poucos minutos de conversa Joana pode perceber que a linda garota não era do tipo fresca que desprezava seus empregados, Veridiana era doce e até mesmo seu olhar transmitia serenidade e paz.

—Quero que me trate como a uma amiga Joana, não estou acostumada a luxos e vida fácil, no colégio eu ajudava com os afazeres, sei cozinhar, lavar e passar muito bem, ajudarei no que for necessário e não precisará fazer isso por mim.

Caminhou até a cozinha ajudando com as travessas que eram trazidas a mesa, Joana observava tudo com atenção.

— Onde está Nicolas? já o chamou para jantar?

—Ele não está senhora, tomou banho e saiu como sempre faz, foi para o bar "covo di sventura".

Disse envergonhada sabendo que o nome do lugar onde a gangue chefiada por drago se reunia era no mínimo indecente.

—Um Bar?

Veridiana perguntou curiosa. Nunca havia ido a um bar em sua vida.

—Sabe ao certo onde fica? Joana olhou assusta para ela.

—Não está planejando ir até lá não é mesmo menina?

Indagou incrédula.

— Sim eu irei, ele e meu marido não é mesmo?não me casei para servir de bibelô.

Disse cruzando os braços frente ao corpo, Veridiana não era o tipo de mulher que ficaria em casa esperando que seu marido vivesse uma vida regada por farras e amantes, Drago ainda não conhecia a pequena de gênio forte e opinião com quem havia se casado mais não demoraria muito para descobrir.

—Chame um táxi para mim , vou buscar minha bolsa.

Joana sabia que a confusão estava armada, seu patrão não era do tipo paciente e mesmo tendo a certeza de que nunca bateria em uma mulher viu nos olhos da menina que ela seria bem capaz de tira-lo do sério sem muito trabalho.

—Pense bem senhora,o bar não é lugar para mulheres de sua classe, é frequentado por meretrizes e motoqueiros eu mesma não teria coragem de frequenta-lo.

— Saio em 10 minutos Joana.

Disse subindo depressa as escadas...

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Comments

Vera Lucia De Souza

Vera Lucia De Souza

Tá certinha não tirou ela dos sonhos não invadiu sua vida separou da irmã agora aguenta

2025-04-09

1

Mônica Teles

Mônica Teles

Vai atrás do marido

2025-03-08

0

Andréa Debossan

Andréa Debossan

/Joyful//Joyful//Joyful//Joyful/ adorei Verediana! Põe ordem nesse Barlinheiro/Tongue//Tongue//Joyful//Joyful//Joyful//Joyful/

2025-01-15

1

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