capítulo 7

—Clemência Drago eu imploro!

Disse o homem ajoelhado ao chão, seu rosto está coberto de sangue e suas mãos amarradas para traz, a sua frente o líder dos três que o olha com desprezo.

— Implora por piedade mesmo sabendo o que fez?

Diz sentando a poltrona do escritório , ao seu lado Arthur e jhon olham tudo sem questionar, Drago é um homem cruel quando deseja e eles sabem bem disso.

—Sigo ordens, me pediram que levasse as drogas e as prostitutas até um dos bordéis do subúrbio, foi o que fiz.

—Me diga de onde vieram as ordens Martin e Prometo que serei rápido e piedoso com você, sabe que não sairá daqui vivo.

Gritou enquanto o homem chorava aos berros.

—Don Marco Ferrari, foram ordens de cosa nostra.

Cuspia sangue.

—Quando as ordens foram dadas?

Ele perguntou agora próximo ao homem.

—Recebi a ligação a duas semanas Drago, eles ameaçaram minha família, tenho dóis filhos pequenos, Eu não tinha escolha.

—Eu sei Martin, mais isso não salvará sua pele, não tocarei neles e isso é o máximo que posso fazer por você.

Sacou a arma, atirando até que descarregasse.

—Tirem esse monte de estrume da minha frente!

Gritou aos seguranças que o saíram arrastando.

— O que pretende fazer?

Arthur Perguntou sem tirar os olhos do carteado que jogava com Jhon.

—Por enquanto nada! o acordo foi firmado depois, então continua de pé.

Se jogou no sofá, o bar era um lugar enorme, a parte de baixo ficavam as bebidas, as prostitutas e a parte frequentada pelos clientes, encima era o escritório da gangue. os vidros davam visão a todo salão então nenhum inimigo se aproximaria sem ser visto, tudo muito bem pensando pelo cérebro do grupo Arthur era um gênio quando se tratava de estratégias.

Já era tarde quando Veridiana entrou pela porta do bar lotado, o lugar estava muito cheio e mal dava para caminhar lá dentro, se aproximou do balcão e perguntou a um dos barmandes.

— Com Licença sabe me informar onde está Nicolas Caccini?

O homem a olhou curioso, era nítido que aquela pequena e linda mulher não pertencia aquele lugar, Os funcionários conheciam Nicolas apenas pelo vulgo o que para ele era mais seguro,sabia que um homem sem passado escrevia sua própria história e seu sobrenome não lhe permitia colocar isso em ação.

— É meu esposo, estou procurando por ele.

— Sinto muito moça, não conheço ninguém com esse nome.

—Aceita uma bebida? para mulheres bonitas é por conta da casa.

Disse em tom de flert e ela negou.

Veridiana caminhou em meio aos clientes.

— Está procurando Nicolas?

Um homem alto Perguntou,havia ouvido a conversa de Veridiana e o funcionário e decidiu erroneamente se aproveitar disso.

—Sim! o conhece?

Perguntou com um sorriso inocente nos lábios. o que fez com que o demônio a sua frente sorrisse de volta com a maldade estampada em seu rosto.

— Te levo até ele.

Disse a pegando pela mão.

— Apenas me diga onde está.

Veridiana desfez o contato e homem levantou os braços em rendição.

—Me siga.

Disse caminhando para a saída dos fundos, Veridiana sem saber para onde o seguiu.

...

—Ei Drago? Aquela não é sua esposa?

Disse Jhon olhando para o salão, Drago e Artur tratavam de negócios nos notebooks.

—Tá chapado uma hora dessas? que merda você está fumando?

Drago riu.

— Não fumei nada, e se eu fosse você corria pois se eu não estiver enganado é ela sim e está com Kenny, sabe bem o cretino de merda que ele é.

Drago se levantou incrédulo caminhando até Jhon.

__ Onde?

Perguntou debochado.

__ Alí! Não é sua mulher?

__ Porra Veridiana!

Gritou descendo depressa as escadas.

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