capítulo 9

Veridiana tremia sentada a poltrona, a sua frente estavam Arthur e Jhon, ela os olhava assustada não conhecia aqueles homens e o pouco que sabia de seu marido a deixava apavorada, minutos atrás o virá brigar contra um homem e algo dentro dela dizia que somente ele voltaria vivo de lá.

— Que merda pensou estar fazendo quando veio para este lugar?

Disse entrando pela porta, Arthur e jhon se entre olharam nunca haviam visto Drago daquele jeito , sabiam que tentar conter a fera quando estava nervoso era difícil, mais descontrolado daquele jeito era impossível. Caminharam para fora, conheciam bem seu líder e sabiam que ele nunca havia batido em uma mulher, a sua não seria a primeira mais permaneceriam do lado de fora, estariam ali caso fosse preciso

— Poderia estar ferida agora,ter sido estuprada ou morta, Porra.

Pegou uma das cadeiras que estava a sua frente e jogou contra parede, Veridiana se levantou tentando correr para porta quando ele a segurou pelo braço.

— É isso que quer? Ser desejada e agarrada a força por imbecis como aquele?

Veridiana estava magoada e envergonhada,naquele momento não pensou apenas bateu em seu rosto. Só percebeu o tapa que havia dado em Drago quando não podia mais voltar atrás, esperou que ele batesse de volta mais ele não o fez, soltou seu braço e fechou os olhos tentando se acalmar, Veridiana percebeu seus punhos fechados e a maxilar serrado, era visível pela respiração acelerada e irregular que ele lutava para manter o controle

—Porque me bateu?

Veridiana permaneceu calada.

—Te fiz uma pergunta Droga, qual o problema ?

Drago não se dava conta de que a havia ofendido, não era bom com palavras, nunca se importou, mulheres para pessoas como ele eram algo fácil, conseguiria a mulher que quisesse sem nenhum trabalho, ou pagando ou tomando a força, Drago era um crápula inescrupuloso mais se orgulhava de não ser um estuprador, nunca havia batido ou possuído uma mulher a força, a sua não seria a primeira.

— Me ofendeu! acha que sou alguma vagabunda? o que te faz pensar que pode falar assim comigo?

Os enormes olhos estavam cheios de lágrimas. Drago se sentiu um idiota, não era um homem gentil, nem do tipo galante e romântico mais também não era imbecil, demorou para perceber que perdeu o controle com a pequena mulher diante dele, só não sabia o por que de ter feito isso, Veridiana era diferente de todas as garotas que havia conhecido, era decidida e destemida, não tinha receio em desafia-lo e isso mexia com sua cabeça.

— Venha aqui! Disse olhando para ela.

— Está nervoso, vai me devolver o tapa?

— Claro que não, nunca machucaria você.

Veridiana se aproximou de drago que a envolveu em seus braços.

—Não bata no rosto de um homem criança, Pessoas como eu não costumam deixar passar esse gesto sem uma punição a altura , outro em seu lugar ficaria sem as mãos.

Falou sério.

— Errei em confiar em uma desconhecido, mais não sou nenhuma vagabunda, procurava por você, ele me ofereceu ajuda, só percebi suas intenções quando me agarrou.

Veridiana chorava, o sangue de Drago fervia ao ouvi-la dizer o que maldito homem tentou fazer a ela, naquele momento se pegou desejando que ele estivesse vivo só para mata-lo novamente.

—Está bravo comigo?

Ela perguntou baixinho,.Drago não sabia o que fazer aquela era a primeira vez que sentiu vontade de proteger alguém a ponto de esconde-la de tudo e de todos, a pequena de olhos claros seria sua perdição e ele sabia disso.

— Não Veridiana, não estou chateado. Agora irá pra casa...esse maldito bar não é lugar para você.

—Vira comigo não é mesmo? não me deixará sozinha.

Ela disse com os olhos piedosos mais lindos que ele já havia visto.

— Eu tô fodido mesmo.

Praticamente sussurrou.

—Não te deixaria sozinha por nada no mundo.

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