André termina seu projeto para a inauguração da loja de lingerie e resolve enviar uma mensagem para Nycie, confirmando que aceita passar o fim de semana com ela.
Pensou muito em não aceitar, mas as palavras da ex ecoam por sua memória.
Então resolveu aceita, ele precisava.
Enquanto espera pela resposta de Nycie, se imagina deitado com ela, fazendo amor. Logo começa a rabiscar desenhos, até que um fique totalmente pronto, os dois abraçados na cama.
Nycie se encontra no fórum, em uma reunião com o juiz Cold, para tentar negociar com uma empresa que demitiu um funcionário por justa causa, sem que este, realmente, merecesse a demissão. Assim que a reunião termina, ela pega sua bolsa e verifica seu celular. Há uma chamada de sua mãe e uma mensagem de um número desconhecido, que ela fica com medo de ler, temendo ser do terrorista que anda lhe assustando. Aliás, que já está conseguindo aterrorizar sua vida.
Já em sua sala, a curiosidade a vence. Ela pega novamente o celular e verifica a tal mensagem. Seu coração se alegra porque se trata de uma mensagem de André, respondendo sobre o convite que ela havia feito a ele. – “Só isso? Aceito? Nem um beijo, ou um até lá, ou um boa tarde?!” – Nycie se desaponta ao pensar.
Ela poderia enviar uma mensagem dizendo: "Não vejo a hora”, mas acha melhor não. Apenas um “ok” já basta. Envia também o endereço e que o aguarda, a partir das 16:00h, no sábado.
Na casa de Pâmela, Nycie arruma as malas e se despede da amiga.
– Tem certeza que não quer ficar aqui? – pergunta a amiga. Nycie balança a cabeça em negativa, dizendo que não precisa, e toma um gole de chá. Ela não contou para a amiga o seu plano. Se, por acaso, der certo, assim que Pâmela voltar de viagem, contará. Com certeza, ela ficará muito brava, mas também, muito feliz por ela.
………………
Nycie prepara o jantar, pois quer receber sua visita, bem preparada. No cardápio, frango assado com legumes e arroz branco e purê de mandioquinha. Ela tira o avental enquanto coloca o frango no forno, ligando o timer, e aproveita para tomar banho. Adora tomar banho de banheira para relaxar, quase sempre dormindo, e só acorda quando sente que a água esfria, mas hoje, só uma boa chuveirada basta. Não quer atrasos.
André dá um banho na filha, a coloca no cercadinho e toma seu banho. Ele fica na dúvida sobre fazer uma mala com uma troca de roupa, mas no fim, acha melhor não. Sua mãe já irá lhe fazer muitas perguntas, decide deixar para comprar no caminho.
– Mãe, estou indo. Volto só segunda de manhã para trocar de roupa e ir para o trabalho na creche – se despede, dando um beijo na filha e outro na testa de sua mãe, que fica muito curiosa sobre onde o filho irá. Mesmo assim, reconhece que ele é maior de idade e que depois de tudo que sofreu, merece ser feliz.
“Só espero que seja com a linda advogada dele, a Nycie… eu adoro ela!” – pensa Meuri.
Nycie sai do banho, enrola a toalha no corpo, vai para o quarto e pega a roupa que havia deixado separada sobre a cama, uma calcinha do seu conjunto de lingerie vermelha e rendada, um vestido tubinho na cor prata fosco e uma sandália preta.
A campainha toca no mesmo instante em que Nycie terminou de abotoar a sandália. Ela pega o celular em cima da cama para conferir a hora, quatro em potinho. Agora, nervosa, ela sente as mãos suarem frio – Será que estou fazendo o certo? Agora é tarde, vamos lá! – diz para si mesma, apreensiva.
Nycie desce as escadas, a casa dela, muito mais glamourosa do que a casa dos pais de André, e ele se sente meio desconfortável assim que chega. – “Será uma boa ideia mesmo, eu ter vindo?” – pensa. Ele não se sente merecedor de uma mulher tão maravilhosa.
Nycie espia pela janela e vê André esperando ela abrir a porta. Apesar dela ter certeza de que era André, teve que confirmar.
Quando ela abre a porta, seus olhares se encontram. Ela está linda e ele também, agora mais fortinho, por ter engordado, e com um corpo que parecia ser maravilhoso. Nycie se lembra do primeiro sonho que teve com ele, pois ele está vestido exatamente igual ao seu sonho, camisa preta de manga comprida, calça escura, e o sapato, idêntico ao de seu sonho – “Será que é uma premonição” – Nycie pensa. – “Só espero não ser interrompida”.
– Olá – diz ele, entrando pela porta, já que ela não diz nada, por ainda estar vagando por seus sonhos, de boca aberta, quase babando.
Ela se recompõe e limpa a garganta.
– Venha, vou lhe mostrar a casa, mas, antes, vamos até a cozinha, tenho que ver se o frango está bom ou se tenho que deixar mais um pouco.
André assente e, ao se aproximar da cozinha, inala o aroma da comida.
– Hmm… pelo cheiro, parece delicioso. – O tom da voz dele sai tão forte e sexy que faz Nycie se arrepiar inteira, só de imaginar ele a chamando de delícia.
Ela abre o forno, analisa o assado e decide deixar por mais um tempo para dourar. Liga novamente o timer e se vira para ele.
– Aceita um vinho? – oferece ela. Ele assente.
Ela vai até a geladeira, pega o vinho, entrega para ele, pega o abridor na gaveta, coloca sobre o balcão e vai até o armário para pegar duas taças. Com Nycie de costas, André pode ver todas as curvas de seu corpo. Ele vê quando ela estica os braços para o alto, para pegar as taças e a imagina nua, com ele segurando seus braços acima de sua cabeça, a comendo por trás. Seu membro se enrijece com o pensamento. Ela se vira de frente para ele e lhe oferece uma taça, sente seu olhar quente, que a despe, deixando suas pernas moles apenas com o seu olhar sobre ela, imaginando o que aquele homem poderia fazer. Percebendo o tesão no ar, André deixa a garrafa de vinho sobre o balcão, lhe tira as taças das mãos, colocando-as junto ao vinho, no balcão. Ele não pode mais esperar, suas mãos se tocam, parecendo brasas de tão quente. Ele a encosta no balcão, segura em seu pescoço, roçando a barba, que está por fazer, em sua pele fina, inalando seu cheiro. Ela aprecia o momento eletrizante e geme baixo, olhando em seus olhos.
Nycie sente dificuldade de respirar, de tão excitada. O meio de suas pernas lateja de tanto desejo. Ela lhe pega pelos ombros e o puxa para mais perto, sentindo sua ereção forte e também pulsante. Ele segura o rosto dela, aproxima seus lábios, quase a beijando, mas a provoca, brinca com seus lábios, mordiscando de leve. Ele a pega pela cintura e a suspende, colocando-a sentada no balcão. Nycie agarra seus cabelos e o puxa para si, lhe dando um beijo, enfiando a língua em sua boca, encontrando a língua dele – “Ah, como isso é bom!” – ela pensa.
– Delicia… – diz ele, com os lábios grudados nos dela.
Ele a beija como nunca beijara ninguém, feroz, com posse. Ela começa a desabotoar a camisa dele, precisa sentir o calor de sua pele. André desce os beijos por seu pescoço, mordiscando, segurando firme seus seios, que em resposta ao toque dele, endurecem. Isso agrada André, que os aperta, fazendo Nycie gemer de prazer. Ele tenta se desfazer de seu vestido, o levantando. E Nycie, tira a camisa dele, levando as próprias mãos até o zíper, na lateral de seu vestido. Ele a ajuda a se desvencilhar da peça, parando por um segundo para observar a deusa que estava em sua frente com um deliciosa calcinha vermelha de renda. Ele a abraça aproveitando que não tem o sutiã, descendo beijos por seu busto, até o colo, abocanhando um mamilo enquanto acaricia o outro com a mão. O ar nos pulmões de Nycie, falha. Ele a deita no balcão, fazendo com ela sinta a pedra fria em suas costas, sua cabeça, pendendo para fora do balcão. Ela puxa os cabelos de André, que desce os beijos, de sua barriga, até a altura de seu ventre, e depois do meio de sua calcinha.
Ele passa o nariz sobre o tecido fino e morde ali. Suas mãos param de massagear os seios de Nycie e descem até seu quadril, brincando com o cós da calcinha, provocante depois a tira.
Nycie o deseja tanto que sente um misto de sensações nunca sentido. Ela se senta novamente na bancada, arranhando e apertando os ombros de André. Com a língua, ele brinca na parte íntima de Nycie, chupa, e desliza com a língua a fazendo ver estrelas. Ela não tem mais forças, suas pernas amolecem e tremem, e ela se entrega ao prazer. André abre as calças e massageia o membro rijo. Nycie lambe os lábios, ao se levantar parando sentada o observando o quanto é gostoso.
– Gosta do que vê? – pergunta ele, em tom provocativo. Mordendo o lábio, ela diz sim com a cabeça.
– Você o quer? – pergunta, provocando-a novamente, fazendo movimento em vai e vem. E, de novo, ela concorda.
– Então peça… e ele será todo seu, doçura.–ele aproxima a boca dela.
– Eu quero ele aqui, e agora – ela diz, massageando sua parte íntima. Sem vergonha e nenhum pudor.
Ele pega uma camisinha no bolso da calça, que ainda está em suas pernas. Nycie toma o pacotinho de suas mãos.
– Não precisa, eu uso DIU, e sei que você é limpo.– o fogo que estava precisava senti-lo sem aquele plástico. Ela sabia, ela leu e releu várias vezes o relatório da ficha criminal dele, inclusive onde estava os resultados dos exames que ele fez.
Ele nem pensa duas vezes e a penetra com força, deixando o resto de sua calça cair.
A segurando pela cintura, puxando-a para mais perto. Ela o abraça, sentindo-se flutuar. Os dois corpos reagem às carícias um do outro, com movimentos sincronizados, necessitados… cada um buscando seu próprio clímax, pensando em dar prazer ao parceiro.
“Ahh, como eu precisava disso!” – os dois pensam.
Logo ele a pega pela cintura, e pede que ela o mostre o quarto, e lá vão direto a banheira ainda unidos.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Aldenice Costa
🔥 🔥 😍😍 🔥 🔥
2022-10-04
2
Denise Gomes
Loucura 🧯🔥🔥🔥
2022-07-18
1
Stephany Ricarte
tinha alguém com segundas intenções 🔥😈🚒
2022-07-01
2