Nycie, uma grande CEO de sua própria empresa com grandes sócios, de advogacia, e também trabalhava para o governo, a fim de ajudar os necessitados que não conseguiam pagar por bons serviços.
Ela está em seu escritório da promotoria, se levanta da cadeira e pega sua bolsa para almoçar. O telefone de sua mesa toca, fazendo-a largar a bolsa novamente para atender.
– Nycie, falando. –responde ela encostando da mesa cruzando as pernas.
Nycie, é uma mulher que onde passava, deixava olhares entusiasmados, graças a sua beleza.
Seu corpo não era considerado o padrão para ser modelo, um corpo cheinho, com algumas gordurinhas , que capas de revistas consideram fora dos padrões de belezas, mas para os homens essa era a melhor forma de uma mulher ser considerada ser gostosa.
Com altura aproxidamente, 1,62, curvas que toda mulher tem, em forma de violão apesar das gordurinhas.
Pele clara, mas não tão branca, cabelos nem lisos, nem crespos, as vezes alguns fios um poucos rebeldes, onde com um bom laquê não resolvesse.
E seus olhos seu maior poder encantador, castanhos claros que lembravam um pote de mel, que muitos tinham vontade de se lambuzarem. Atravéz deles ela demonstrava sua alegria, e simpática. Seus olhos viviam com um brilho incrível.
Como doce chamando abelhas, para experimentar seu nectar.
– Oi Nycie, quanto tempo! –o homem do outro lado da linda.
– Juiz Cold. A que devo a honra de sua ligação, Vossa Excelência?– Nycie se sente frustada por descobrir de quem se tratava.
Um homem dos seus 40 anos, muito charmoso, um tanto até lindo, moreno de cabelos poucos grisalhos.
– Um amigo não pode ligar para saber como anda a advogada mais linda da cidade?! – Ele ri do outro lado da linha.
– Tenho certeza que o motivo não é este. – Nycie mexe na alça de sua bolsa aguardando a resposta do juiz. Faz uma careta pois não suporta as cantadas descaradas do juiz, que como juiz, é muito justo e firme em suas audiências, mas como homem, é um charlatão de primeira. Nunca cairá em sua lábia.
– Bem, é verdade, não foi por este motivo. Mas quero deixar claro que por culpa sua, que não caiu nas minhas artimanhas! – Ele gargalha alto. Nycie coloca a mão na testa a esfregando em sinal de total falta de paciência. – Mas vamos ao que interessa! – Ele continua. – A senhorita foi escolhida pelo júri para defender um réu que não quis defesa, mas que a promotoria acabou o convencendo a aceitar. O caso já está catalogado no registro civil, em seu acesso. Estude-o e encontre o réu hoje às duas horas na cadeia, antes do horário de visita. Isso é tudo, doutora. Tenha uma boa tarde!
– Boa tarde! – Nycie desliga, antes que o juiz Cold venha com mais alguma gracinha.
Antes de ir almoçar, ela volta a sentar-se em sua cadeira e verifica o caso a fim de descobrir as informações de seu novo cliente.
...(・ω・)つ⊂(・ω・)...
Na cadeia, ao leste, bem distante da cidade, os presos estão em uma loucura total, fazendo rebelião por conta de uma sopa estragada.
André não se motivou a se juntar aos seus colegas de cela. Uma semana na cadeia, sozinho, sem dar nenhuma palavra a ninguém, nem mesmo depois de levar uma surra por julgarem-no um homem muito metido, ele não pronunciou nada. Por este motivo, ganhou o apelido de Dunga.
Na confusão do refeitório André leva um soco de um dos presos que fica louco quando vê os policiais dando choque nos presidiários. O homem corre e grita: “Choque não! Choque não!”, empurrando e dando socos em todos à sua frente, até que chega no armário da cozinha pensando ser uma porta. Quando a abre, encontra um morto que cai em cima dele, o desmaiando. Os guardas que o seguiam param e logo ligam para o departamento responsável pela investigação de homicídio.
Logo após o controle dos presos, os que estão mais feridos são encaminhados para a enfermaria ordenadamente. Assim que chega a vez de André, ele é impedido de ir para a ala, pois é informado de que há uma visita à sua espera. Ele estranha o fato, já que ele mesmo havia proibido a mãe de visitá-lo para não vê-la sofrer mais do que já havia sofrido. O algemam como o pior dos piores marginais de toda face da terra, dando-lhe pontapés e o empurrando a chutes até o corredor próximo à sala de visitas. O guarda disfarça e simplesmente o conduz à abertura do portão de grades.
– Vinte minutos! – grita o guarda.
André fica parado olhando para os lados com as mãos nas costas, procurando a visita. – “Não é possível que seja aquela garota ali. Mas só tem ela… Acho que deve ser um engano! O que uma mulher linda como ela quer comigo?” – Imagina ele.
André repara naqueles olhos que o encaram profundamente. Fixos.
Um olhar, de tranquilidade e leveza.
– Olha, acho que você se enganou – diz ele.
– André Luís Piotto, certo?
André fica surpreso que realmente seja ela sua visita. Ele levanta uma de suas sobrancelhas, imaginando o porquê, mas balança a cabeça afirmando.
– Bem, sou Nycie Freire Melo. – Ela estende a mão para um cumprimento mas percebe que ele está algemado.
– Policial! – grita. – Poderia tirar as algemas de meu cliente? O crime que ele cometeu não é para tanto!
O policial atende e tira as algemas de André, que passa a mão em seu pulso para aliviar a dor.
– Cliente? – pergunta ele.
Nycie se mantém seria, porém dentro, sorri, e André fica sem graça com sua beleza. Logo imagina que ela possa ser a advogada que a promotoria enviou. Ele não queria ninguém o defendendo, não queria expor sua história, não queria a pena de ninguém. Mas depois de tanta insistência, achou que o certo seria aceitar a defesa para que tivesse a chance de uma penalidade mais leve.
– Sim, sou sua advogada. – Ela estende novamente sua mão para cumprimentá-lo e André retribui.
Ao se tocarem, os dois sentem uma energia percorrer por seus corpos, partindo das mãos até os pés. Não uma energia ruim… mas sim, muito boa.
– Bem, seu caso é de abandono de menor incapacitado. O motivo, para ir beber no bar, correto?
– Se tá na minha ficha, é isso! – diz ele simplesmente.
Nycie, pela primeira vez, repara em um cliente, fica admirando a coragem do homem, e seus olhos verdes, como a capturou, o modo como ele respira e até a pequena transpiração que escorre por seu pescoço, descendo entre sua camisa aberta do uniforme, sentindo uma sensação boa. Ela tenta tirar os olhos dele, olhando para o fundo da sala.
Afinal isso não era nada profissional, se ela ficasse o admirando.
Isso a deixa nervosa. Nem mesmo depois de sua resposta grosseira ela foi capaz de se acalmar. Ela tinha que manter o foco, pois é advogada. Precisa manter o papel de durona e responsável, afinal, está ali para ajudar seu cliente.
– Sim, mas quero saber o que o fez esquecer sua filha. O senhor não parece ser um pai contente, se não, não esqueceria sua filha. Ou então é dependente alcoólico, teve que ir ao bar. Se bem que… acho que não é o caso já que não encontraram teor alcoólico em seu organismo. Me diz o que é?
– Agora importa? No dia em que tudo aconteceu, tentei falar com os policiais, gritei para me ouvirem mas ao invés disso, levei um soco na barriga – lamenta.
Nycie fica horrorizada com a declaração de André. Ouvia boatos de que os policiais eram duros com os presos, e que por isso, estava tendo até uma investigação sobre os maus tratos. Parece até que estavam recebendo propina para não baterem nos presos, e que tinha até um x9 que se faziam de detento para espionar. Teve até um detento, que ia depor contra um desses guardas corruptos, que acabou sendo morto e fora encontrado hoje. Estão investigando se o assassinato aconteceu na hora do protesto dos presos ou se antes disso. O corpo está no IML (instituto médico legal) para perícia. Ela passaria lá mais tarde já que também era da promotoria, para tentar descobrir se há um suspeito.
Depois que Nycie confirma com a cabeça para que continue, André conta tudo, desde a saída da ex-mulher, até sua ida em busca dela no bar.
– Seu erro foi deixar sua filha sozinha. Você poderia ter deixado com uma vizinha. Por que não o fez?
– Estava tão desesperado que nunca imaginei que aqueles imbecis iriam me denunciar. – André fecha as duas mãos em punho sobre a mesa, com raiva daquela vizinhança enxerida.
Certo dia, quando pediu ajuda para achar sua mulher que havia sumido pela primeira vez, caçoavam dele em vez de ajudar. Por isso, prefere morrer do que ter que pedir ajuda àqueles corvos novamente.
...ᕙ[・・]ᕗ...
No IML de Pitaraa, Thomas averigue o corpo da vítima, Math. Descobre que ele havia morrido duas horas antes de começar a revolta dos presos. Sarah, companheira de trabalho de Thomas, entra na sala com outros exames que foram retirados do local.
– E aí, o que tem de novidade Thomas?
– Bem, a vítima morreu duas horas antes da bagunça, e o que causou sua morte não foi a facada na barriga, já que a mesma não acertou nenhum órgão de risco. Ele foi enforcado, está vendo estas marcas aqui em seu pescoço? – Thomas aponta a marca com o dedo coberto por uma luva látex e Sarah assente com a cabeça. – Precisamos saber o que causou essa marca. Vou fazer uns testes. E você, o que descobriu sobre o sangue que foi encontrado no chão e no pano de prato que foi encontrado embaixo do armário? É da vítima ou tem outro sangue?
– O sangue é só da vítima. Não tem nada ainda que nos leve a algum suspeito. Vamos ter que vasculhar toda sua vida para encontrar algo. Mas antes, vou pedir que Wilham vá à antiga cela de Math para ver se encontra algo suspeito. A marca foi antes ou depois do ocorrido?
...ᕦ༼ ~ •́ ₒ •̀ ~ ༽ᕤ...
Momento da morte de Math…
“Math caminha tranquilo em direção à cozinha a fim de encontrar a pessoa que o chamou ali. Num relance, sente uma facada na altura de sua cintura, pelas costas.
– Isso é para você sentir um pouco do medo que eu senti! – Uma voz ecoa próximo ao ouvido de Math.
Sem saber de quem se trata, Math cai na cozinha puxando consigo um pano de prato que estava ali, colocando-o sobre a ferida. Quando achou que o homem havia ido embora, foi pego de surpresa novamente pelo pescoço por um cordão e enforcado até sua morte. O homem que o matou, desesperado, coloca Math no armário e joga o pano sujo de sangue de baixo do mesmo.”
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Aldenice Costa
a história parece interessante
2022-10-03
4
Bruno Antonio
Foi o André!!!!!
2022-08-13
1
Bruno Antonio
Quem matou foi o André mas foi sem querer, só queria se defender gente
2022-08-13
1