Destinos Cruzados - Os Mafiosos Montanaris
Olá leitores, estamos de volta para uma nova história!
Vocês andam me pedindo muito para escrever outra, e aqui estamos nós.
Para os avisos iniciais, gosto de deixar claro que serão utilizadas de palavras chulas e que o conteúdo desse livro é para maiores de dezoito.
Irá conter os hots que nós gostamos, mas também conterá descrição de cenas violentas.
A mocinha desse livro, será um pouco diferente das mocinhas dos meus outros livros e um pouco diferente das mocinhas que se encontra por aí. Vic é uma mulher adulta e já passou da fase de inseguranças, portanto, não teremos uma protagonista virgem e em perigo.
Mais um aviso: Estou testando postar os capítulos sem revisar, isto vai fazer com que eu consiga postar mais capítulos por dia, porém, terão menos qualidade comparado aos capítulos de meus outros livros.
Porém, a cada 15 capítulos, irei fazer uma pausa e revisar todos os últimos capítulos de uma vez, portanto, peço desculpas pelos erros que encontrarem, caso estejam lendo enquanto o livro está sendo escrito.
Eu espero que se divirtam e se segurem nas poltronas, pois iremos embarcar nessa história nesse momento! ;)
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Porto do Sul da Itália - 23:49 PM
Em uma noite fria e tenebrosa e em uma localização fétida na periferia, não se ouvia nada além do uivo dos ventos marítimos e o som das ondas do mar batendo na mureta de contenção.
De repente, ouve-se passos e das sombras de um dos becos escuros e sujos daquelas ruas, sai um homem usando um sobretudo preto, bem alinhado e um chapéu, ao qual produz sombras em seu rosto, escondendo suas feições.
Se eu estivesse lá, avisaria ao amigo que, não deveria se demorar por ali, se o local se encontrava vazio e abandonado, é por alguma razão. O homem provavelmente era muito corajoso para andar por aquelas ruas à noite ou… provavelmente ele era o próprio perigo.
O homem encosta na mureta e acende um cigarro, olha para aquelas águas com lixo e fezes flutuando e vê uma mão boiando no meio da sujeira.
– Cazzo! – ele solta uma palavra inapropriada e cospe o seu cigarro com nojo e continua andando até o local marcado.
De repente, avista um carro parado na rua com os faróis acesos. Ele se emputece, pois, todos da vizinhança sabem do toque de recolher e todos sabem as consequências de desobedecer as ordens da família que controla a região.
O sujeito coloca a mão por dentro do sobretudo, alcançando a sua arma e atravessa a rua para verificar se tem alguém no interior do veículo.
O vidro do carro está embaçado e ele tenta limpar, mas não consegue sucesso.
Ele começa a bater no vidro freneticamente.
– Abre questa merda, bastardo! – ele grita, mas não houve nenhuma resposta.
O homem fica irritado e puxa a sua pistola, calibre trinta e oito, e aponta para o vidro, porém, antes de efetuar o disparo o seu corpo cai no chão com a jugular dilacerada.
O homem atrás do sujeito, pega um lenço de seu bolso e limpa a faca em sua mão. Ele a gira com habilidade e a guarda na bainha, localizada estrategicamente na lateral de seu cinto. Ele dá um chute no corpo, verificando se ainda estava com vida, se abaixa e verifica os bolsos do cadáver e acha um pedaço de papel contendo informações valiosas.
Esse homem se tratava de Fabrizio Montanari.
Fabrízio Montanari
Fabrizio Montanari era o cabeça da família e estava sempre acompanhado de seu irmão, Fillipo. Ele já estava com os seus vinte e oito anos e desde os vinte anos está a frente dos negócios. Tomou a frente depois que seus pais tiveram uma morte violenta, devido a inimizades com outra família.
Fillipo Montanari
Na verdade, a culpa foi dos Ferretis, que desde sempre estão em guerra com os Montanaris. Não se sabe quando começou, só se sabe que muito sangue vem sendo derramado por causa dessa inimizade.
A porta do carro se abre e Fillipo sai, ele olha para o corpo ensanguentado no chão e já se irrita.
– Porca miseria, Fabrizio! Tinha que fazer tanta sujeira? – diz Fillipo.
– Vaffanculo, Fillipo! Preferia ganhar um rombo bem no meio da cara? – responde irritado.
– Achou alguma coisa? – pergunta Fillipo.
Fabrizio sorri, lhe mostrando o pedaço de papel que achou no bolso do falecido.
– Está no contêiner oitenta e um!
Eles vão caminhando para o local onde o navio atracou, tranquilamente. Qualquer pessoa acharia que isso é loucura, já que os dois estão caminhando sozinhos, indo enfrentar dezenas de homens, capangas dos Ferretis, que estão fortemente armados.
Bem, não se enganem com esses belos rapazes. Fabrizio é um assassino sanguinário e silencioso. Ele gosta de facas e tem até uma coleção de vários tipos. Já Fillipo, gosta de armas pesadas e se quer ver sua felicidade, é só lhe presentear com uma metralhadora, ou até uma Ak47.
Porém nessa noite, o jovem Fillipo de apenas vinte e três anos, foi impedido de metralhar quem viesse pela frente, pois ele está apenas como o motorista, devido a sua habilidade de pilotagem. Hoje, quem vai fazer a festa é Fabrizio. Já que com facas, se faz menos barulho.
– Ei! Quem são vocês?! – grita o homem armado até os dentes, que está vigiando a entrada do porto clandestino, ao avistar os irmãos se aproximando
– Está falando comigo? – diz Fabrizio com um sorriso de deboche – Eu sou o último homem que você vai ver na vida, bastardo!
Nesse momento, o corpo do homem cai no chão com uma faca encravada em seu olho, que foi lançada por Fabrizio. Seu companheiro olha para o corpo, horrorizado, e logo ele tem o seu fim, rápido e sangrento, assim como o seu companheiro.
Fabrizio e Fillipo foram deixando um rastro de sangue e corpos até encontrarem o tal contêiner oitenta e um.
Eles tinham recebido a informação de que haveria uma carga preciosa para os Ferretis nesse contêiner, e portanto, eles foram roubar a carga e ganhar uma vantagem sobre os inimigos.
Fabrizio arrebentou as correntes que trancavam o contêiner e eles entraram. Lá dentro, encontraram dinheiro e armas, porém encontraram coisas estranhas, como... brinquedos?
De repente, ouviram algo que parecia um choro e eles se entreolharam confusos. Foi então que Fabrizio sentiu a barra da sua calça sendo puxada e quando ele olhou, viu uma mão bem pequena o puxando.
Na hora, ele levou um susto e acabou derrubando várias caixas, o que fez aumentar o som do choro.
Os irmãos se entreolharam novamente, surpresos, e disseram em uníssono:
– Um bambino?!
Fabrizio se agachou para olhar de perto e viu o bebê dentro de uma espécie de jaula para animais, porém estava bem cuidado e o local forrado e acolchoado. Eles perceberam que a criança estava sendo bem cuidada e portanto era algo importante para os Ferretis.
– Esse deve ser o filho deles, irmão. – disse Fillipo – Soube que a signora Ferreti não pode ter filhos.
– Sorte a nossa então! Teremos um trunfo muito maior contra eles. – disse Fabrizio olhando para criança que simpaticamente sorriu para ele.
– Está pensando em levar o bambino conosco? – perguntou Fillipo, perplexo.
– É claro! Acha que vou perder a oportunidade de chantagear aqueles figli di puttana? – disse Fabrizio retirando o bebê de dentro da Jaula.
O bebê parecia que se afeiçoou imediatamente com Fabrizio, ele parecia hipnotizado olhando o seu rosto e falando coisas na linguagem de bebês.
– É melhor deixarmos ele em algum orfanato. Não sabemos cuidar dessa coisa.
– E correr o risco dos Ferretis pegarem ele de volta? Nem pensar! Não deve ser difícil cuidar do bambino, uma coisa pequena assim não deve dar trabalho. – disse Fabrizio com confiança.
Nesse momento o bebê dá um tapa no rosto de Fabrizio e o mafioso olha para ele com uma expressão irritada.
– Parece que o bambino dos Ferretis conseguiu o que nenhum deles conseguiu fazer: Encostar a mão em você. – disse Fillipo em um tom divertido.
– Ele não é um Ferreti. Enquanto estiver comigo ele vai ser um Montanari.
– Você não vai devolvê-lo em troca de um acordo de paz entre as famílias?
– Isso é o que eles vão pensar, mas se depender de mim, nunca haverá paz até que eu tenha estripado com minhas próprias mãos o último dos Ferretis. – disse Fabrizio indo embora carregando o bebê de forma desajeitada, como se fosse uma pasta entre seu braço e o tronco.
Os irmãos foram para outro porto clandestino, que estava sob os domínios dos Montanaris, e de lá, entraram em uma lancha a caminho da ilha Montanari.
A Mansão dos Montanaris ficava em uma ilha que era fortemente guardada. Nenhum barco ou navio se atrevia a passar próximo a ilha, pois corriam o risco de serem alvejados.
Fabrizio e Fillipo chegaram em casa com o bebê, deixando o mordomo Bruno perplexo.
– Signore Fabrizio, de quem é esse bambino? – perguntou.
– Até que as coisas se resolvam, ele é meu!
O mordomo nunca imaginou ver o seu senhor com uma criança. Fabrizio não era lá um homem de constituir família. Quase sempre lhe eram oferecidas várias lindas filhas de outras famílias e ele recusava todas. Sempre dizia que nunca iria se casar, pois considerava as mulheres como seres ardilosos e fracos.
Isso não era devido a nenhuma decepção amorosa e sim a criação do seu falecido pai, que era extremamente machista e lhes ensinou a não cair nas armadilhas de uma mulher. Percebe-se isso, quando se observa a ilha Montanari, onde em nenhum canto se vê uma figura feminina.
É claro que às vezes eles requisitavam visitas femininas, mas eram apenas para satisfazer seus prazeres carnais, e depois eram dispensadas.
Fabrízio colocou o bebê no chão de seu quarto e começou a retirar suas roupas ensanguentadas e colocou-as em cima de uma cadeira.
Ele foi ao banheiro e tomou uma ducha e quando voltou, com apenas uma toalha amarrada na cintura, encontrou o bebê brincando com a sua pistola que estava entre as suas roupas. Ele gostava de facas, mas é sempre bom carregar uma arma de fogo para alguma emergência.
Qualquer pessoa normal, ficaria desesperada com isso, mas Fabrízio se agachou e achou isso uma graça. Pensou que o bebê tinha um futuro na máfia, por já querer manusear armas. Em nenhum momento ele pensou que um bebê brinca com qualquer coisa que vê pela frente…
Ele retirou o cartucho e deu a arma para o bebê continuar a brincar. Depois foi vestir uma roupa limpa. De repente, o bebê faz bico e começa a chorar. Fabrizio fica desesperado sem saber o que fazer. Ele chama alguns capangas que ficam tentando fazer o bebê sorrir, mas não conseguem sucesso. Logo o seu quarto já está cheio de homens desesperados para ver quem conseguia fazer a criança parar de chorar e agradar ao chefe.
Bruno, o mordomo, chega ao recinto e revira os olhos com a cena.
– Signore, o bambino pode estar faminto. – deduz.
– Está esperando o quê para preparar algo? – diz Fabrizio se irritando, já que aquele choro já estava lhe dando dor de cabeça.
– Signore, bambinos costumam tomar leite. Não temos mamadeira aqui. Aliás, não temos nada para bambinos, ele vai precisar de fraldas, roupas, brinquedos…
– Caspita! Vá logo mandar alguém comprar! Será que vou ter que trocar de mordomo novamente? – Bruno sentiu suas pernas tremerem, ele sabe muito bem o que aconteceu com o último mordomo.
– Sim Signore Fabrízio, já vou providenciar! – diz o mordomo saindo correndo do local.
– Saiam todos! – gritou Fabrízio já irritado.
Todos saíram do quarto e Fabrizio resolveu verificar as fraldas. Ele quase vomitou quando percebeu o estado que elas estavam.
– Cazzo! Você é nojento! – gritou segurando a criança com os braços esticados, afastando-o.
Acho que ele acabou de perceber que não é tão fácil assim cuidar de uma criança.
Tampando o nariz ele tirou as fraldas da criança e depois encheu a banheira para lhe dar um banho. Ele lhe deu banho fazendo ânsia de vômito o tempo todo enquanto o bebê soltava sorrisos se divertindo com aquilo. Após o banho, o bebê se acalmou e ele deduziu que o choro era realmente pelas fraldas sujas.
Mais tarde, chegam as coisas do bebê que o mordomo pediu para comprarem, e depois de tentar por inúmeras vezes Fabrizio consegue trocar suas fraldas. O bebê acaba adormecendo em seu colo e ele o coloca deitado no tapete e vai para sua cama, exausto.
Ele fecha os olhos, pensando que finalmente conseguiria descansar, porém é acordado com o choro da criança. Ele bufa, se levanta e leva o bebê para sua cama, que acaba adormecendo novamente ao lado do seu suposto novo pai.
.........
O que acharam do primeiro capítulo?
Espero que tenham gostado!
Não se esqueçam de curtir o capítulo, por favor!
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Maria Aparecida Martins Martins
Ah tá deitou o BB no tapete, Fabrizio sua anta, como assim colocou uma criança pra dormir no tapete,seu tapado, aff /Awkward/
2024-11-08
2
Denise Gonçalves das Dores
Intrigante e envolvente.
2024-10-31
0
Waléria Thisen
começando a ler dia 30/10/24
já dei risada pelo jeito vai ser boa
2024-10-31
0