Bar La Cicciolina – Sul da Itália, 9:15 AM
Demétrio estava em seu escritório quebrando a cabeça para conseguir satisfazer a demanda que Fabrizio lhe impôs. Ele era bom para conseguir meninas, porém as meninas que ele conseguia, não eram para cuidar de crianças e sim para cuidar de homens bem adultos.
Ele fez algumas ligações, mas não conseguiu sucesso. Não é fácil convencer alguém a trabalhar para mafiosos, pois, apesar do salário alto, é uma vida muito perigosa. Se caso algum deles não gostar de seu trabalho, a demissão seria a última coisa que poderia acontecer.
Outra coisa que estava atrapalhando, é que Demétrio não fazia a menor ideia do tipo de criança que a babá encontraria. Se era muito pequena ou já grande, se tinha alguma necessidade especial, se era menina ou menino… as candidatas que ele abordou lhe perguntaram essas coisas e ele não fazia idéia do que responder.
Ele massageia as suas têmporas achando que Fabrizio lhe incumbiu de uma missão impossível para ele, quando alguém bateu na porta.
– Entre! – grita.
– Oi Signore Demétrio, eu soube que está procurando uma bambinaia e eu quero me candidatar.
Ele olhou perplexo para Pamela. Ela era uma de suas strippers e é óbvio que não tinha o menor talento para ser babá.
– Hahaha! – gargalhou – Você não está falando sério, não é?
– É claro que estou!
– E uma puttana, como você, sabe cuidar de um bambino?
– Não, mas eu posso aprender. Olha, é óbvio que os irmãos Montanaris não sabem cuidar de bambinos, então nem vão perceber.
– E por que você quer ser bambinaia? Ganha mais como puttana.
– Cansei dessa vida!
– Hahaha! Eu duvido! Mas tudo bem, vou mandar você para eles. Se tiver aprontando alguma coisa, sabe o que vai acontecer quando o Fabrizio descobrir.
– Estou tranquila, pois não estou aprontando nada.
Pamela
Na verdade ela estava aprontando sim. Pamela já trabalhava para Demétrio há pouco mais de seis meses. Já tinha visto os irmãos Montanaris e se insinuado para eles, porém, parecia que para eles, ela era invisível. Os irmãos já tinham suas favoritas e não perdiam tempo procurando novas opções.
Além de poderosos, os irmãos tinham uma aparência de deixar as mulheres loucas por eles. As suas putas preferidas eram sempre muito invejadas e quando chegavam da ilha Montanari, depois de terem sido requisitadas, eram abordadas por todas as mulheres que trabalhavam ali querendo saber os detalhes quentes.
Pamela não tinha inveja das preferidas dos Montanaris, isso porque tinha certeza que um dia seria mais do que uma puta preferida, ela seria uma senhora daquela família. Para ela não importava se seria o Fabrizio ou o Fillipo quem lhe daria o status.
A oportunidade de ser babá de, sabe lá quem for, se tornou a grande chance de se infiltrar na mansão Montanari e seduzir os irmãos.
....
Fabrizio já estava enlouquecendo quando a nova babá chegou. Ele está em um momento importante, tendo que fazer negociações e encontrar companheiros que queiram o apoiar nessa guerra, porém o bebê não estava o deixando sair. Sempre que ele se afastava, a criança começava a chorar.
Porém, mesmo com a babá, a criança continuava a chorar, ele só queria a atenção de Fabrizio. Mas agora, o mafioso poderia colocar a culpa em alguém, já que ela é uma babá, ela deve fazer a criança parar de chorar a qualquer custo, ou haverá consequências.
Logo de início, Pamela sentiu a pressão de ter que agradar o bebê. Porém, ela já tinha um plano em mente.
Assim que os irmãos saíram, ela foi até a sua bolsa e pegou um xarope para tosse que tinha comprado antes. Pegou uma quantidade sem medir e obrigou o bebê a tomar. Não passou muito tempo e o coitadinho estava caindo de sono.
Pamela comemorou, pois agora com certeza cairia nas graças dos irmãos mafiosos.
Após isso, ela começou a bisbilhotar a mansão e aquele lugar era tão grande que ela acredita que levaria dias até conhecer tudo. Era uma casa em arquitetura antiga, tinha pelo menos dezesseis quartos, aos quais só dois eram ocupados, o de Fabrizio e o de Fillipo. Agora, ela ficaria em um dos quartos, para estar sempre próxima a criança. Tinha um escritório amplo, com uma bela visão para o mar, uma biblioteca e uma sala que estava trancada, que ela teve muita curiosidade de saber o que tinha lá. Isso tudo só no segundo andar.
No primeiro andar tinha uma sala ampla, com uma mesa extensa no centro, com pelo menos trinta e duas cadeiras e Pamela deduziu que era ali que faziam os grandes jantares com os companheiros de máfia.
Ela foi até a cozinha, que era bem ampla também e lá se encontravam alguns empregados. Todos na casa eram homens e já se pode imaginar o alvoroço que foi verem Pamela, que era uma loira com seios fartos, muito bonita e exalava sensualidade.
Bruno revirou os olhos quando a viu, digamos que ela não fazia em nada o seu tipo. Os cozinheiros começaram a lhe perguntar do que ela mais gostava de comer, se queria provar o molho deles, a paparicando muito. Os capangas que estavam por ali também não tiravam os olhos da mulher.
Ela adorou, é claro! Pamela está acostumada com a atenção masculina, então se sentiu em casa.
A noite, Fabrizio voltou para a mansão e subiu as escadas para o quarto. Pamela o viu e se lembrou do bebê, ela o deixou sozinho a tarde toda. Então foi correndo atrás de Fabrízio para se explicar, porém, quando chegou no quarto o bebê ainda dormia.
"Parece que aquele xarope é bom mesmo!" – pensou.
Fabrizio ficou impressionado que Pamela conseguiu fazer o bebê dormir, ultimamente ele só dormia quando estava perto dele.
Ele olhou para trás e viu Pamela o olhando da porta.
– Continue com o bom trabalho e será recompensada.
Após isso virou para frente e começou a se despir. Fabrizio estava acostumado a não precisar dizer que queria privacidade, geralmente só alguns guardas ficavam pelos corredores do segundo andar protegendo o chefe.
Ele sentiu que estava sendo observado e se virou novamente em direção a porta e percebeu que Pamela continuou no mesmo lugar o olhando. Ela tinha lascívia no olhar, os irmãos eram conhecidos por serem muito bonitos e terem um porte atlético. Principalmente Fabrízio por ser o mais alto, com seus olhos azuis sempre expressando um olhar de poder e perigo, seus músculos que saltavam sob a pele, o abdômen definido, que parecia ter sido escupido a mão e sua pele bronzeada pela exposição solar na ilha.
– Eu preciso pedir privacidade em minha própria casa? – ele pergunta exalando perigo.
Mas o que deveria assustar a mulher, apenas a fez ficar mais ardendo de tesão.
– Eu pensei que já que o bebê está dormindo, eu poderia cuidar de você. – disse com palavras cheias de segundas intenções.
Fabrizio entendeu exatamente as segundas intenções em suas palavras. Ele era um homem cobiçado, não só por seu poder, mas também por sua aparência. Mulheres sempre caiam aos seus pés e isso lhe reforçava a ideia de que nunca se casaria, por as mulheres serem ardilosas e fracas. Tão fracas que precisavam usar o que tinham entre as pernas para conseguir um idiota para protegê-las e lhes dar uma vida boa, mas ele nunca seria esse idiota.
Ele terminou de se despir e se virou em direção ao banheiro.
De costas para Pamela, disse:
– Venha!
Continuou andando e a garota começou a tirar a roupa indo atrás dele. Ela estava em êxtase. Finalmente iria provar a virilidade de um Montanari e agora estava convicta que iria conseguir seduzir um deles e entrar para a família mais poderosa de todo sul da Itália.
Fabrízio entrou embaixo do chuveiro e mergulhou os dedos nos cabelos os lavando, a garota entrou no banheiro já despida. Ela foi andando com cautela em sua direção, pois esperava que ele a atacasse, porém ele estava tomando um banho normalmente.
– Tome! – disse lhe entregando o sabonete – Passe nas minhas costas.
Pamela entrou no chuveiro atrás dele e começou a ensaboar as suas costas largas. Ela estava fervendo por dentro de desejo. Começou a passar a mão acariciando as costas dele enquanto a esfregava.
De repente, sentiu seu braço sendo puxado abruptamente. Em um segundo ela já estava com o rosto sendo pressionado contra o azulejo frio do banheiro enquanto o homem investia contra ela, indo forte e bruto. Ela empina a bunda e ele continua metendo intensamente e selvagemente. Logo se satisfaz e solta a garota.
Ela fica feliz, agora ela seria sua amante e logo conseguiria ser sua companheira. Era isso o que pensava até ouvir:
– Você já ganhou a sua compensação pelo seu trabalho, agora saia! – diz Fabrizio sem nem olhar em seu rosto.
Ela fica paralisada, esperava que ele quisesse outra foda, ou que elogiasse o seu corpo, mas ele nem está lhe olhando. Pensou que ele transou com ela por desejo, mas na verdade, ele levou aquilo apenas como um pagamento por seu trabalho. Ela se sentiu com um lixo.
Pamela foi saindo do banheiro, ainda atordoada, quando estava na porta ficou paralisada quando ouviu:
– Espera! – ela se virou para ele, e um fio de esperança passou pelo seu olhar. Foi apenas um fio, pois logo ele completou – Depois peça para comprarem um contraceptivo. Se eu descobrir que está carregando algum fruto meu, eu mato você com minhas próprias mãos.
Ela viu a frieza em seu olhar, percebeu que ele estava falando muito sério. Agora o seu corpo começou a lhe mandar alertas de perigo, suas pernas começaram a tremer e a cor fugiu de sua face. "Então é assim que se sente quando se recebe uma ameaça de um Montanari?" - se perguntou.
Para Fabrizio, mulheres só serviam para isso, para serem o receptáculo do seu falo. Serviam apenas para ele se satisfazer.
Pamela saiu do quarto sentindo que seu plano estava falhando, ela não sentiu que ele ficou seduzido por ela, na verdade ele a tratou como uma mera boneca inflável.
Ela já trabalhava como prostituta há um tempo, mas estava sempre acostumada a seus clientes lhe bajularem, nunca tinha sido tratada assim. Uma lágrima, rolou de seus olhos e não foi de tristeza, foi de ressentimento. Ela enxugou as lágrimas com as costas das mãos, enquanto andava pelo corredor e só parou quando bateu em algo rígido a sua frente.
Ela levantou o rosto e viu que bateu de frente com o outro irmão Montanari, Fillipo.
Fillipo era um pouco diferente de Fabrízio, apesar de também compartilhar as ideias sobre mulheres com o irmão, ele não era tão radical. Acreditava que existiam mulheres que não eram ardilosas. Acreditava que existiam mulheres meigas e carinhosas, que podiam fazer um homem feliz, não só na cama.
– Por que está chorando? – perguntou preocupado.
Pamela viu o seu olhar de preocupação e percebeu que ainda estava no jogo. Ela iria ser uma Montanari e a sua chance está bem na sua frente.
– Me desculpe, Signore. Só estou com saudades da minha mamma. – disse fazendo uma expressão triste.
– Eu posso pedir ao Fabrizio para te dar umas folgas e você pode ir visitá-la.
– Gracie, signore Fillipo. Mas minha mamma mora nas montanhas no norte, é muito longe daqui. Eu sei que não posso vê-la agora, mas fico com saudades. Não conheço ninguém daqui e me sinto muito sozinha. – disse abraçando o rapaz.
Fillipo ficou com pena da moça, e então a abraçou de volta acariciando as suas costas. Enquanto isso Pamela sorria, pensando que seu plano estava dando certo.
.........
Corajosa a menina, não? Querendo brincar com mafiosos.
Algo me diz que vem coisa ruim disso!
Não se esqueçam de curtir o capítulo! ;)
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Cida Lima
Nossa espero que não aconteça nada de ruim com o menino 👦 Jesus será que não tem câmeras 📷 📷 📷 espero que fellipe não caia na conversa da vadia credo
2025-02-27
0
Margarida Guida
nossa não tem câmera pra ele ver o que ela tá fazendo com a parede criança afffff
2024-12-17
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Jacque gil
poxa ele e um imbecil devia ter rejeitado a piranha 🙈
2025-01-02
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