Capítulo 17

Capítulo 17

- Hei, Jacob, não pensa que eu estou acreditando nessa de bondade desmedida assim não. Sei que a Elisa e você estão tentando me ajudar, sou grata, mas qual o motivo?

A pergunta tão direta o desarmou, podia inventar mil motivos,  mas decidiu contar parte da verdade.

- De verdade? Bem, estamos vigiando a Marina, ela está envolvida com tráfico humano... Ainda não sei se ela tem noção da gravidade disso, mas ela é um risco para seus meninos, então ficamos sempre por perto.

Vó Angela estava pálida, mas não parecia surpresa.

- Ela me fez umas propostas descabidas, mas não pensei que chegasse a... Crimes maiores. Mas, você é policial?

- Não. Meus pais tem um haras, que eu dirijo, e eu tenho um escritório de detetives.

- Igual dos filmes?

- Nada tão romântico... Sorriu.

- Acho que preciso dos seus serviços. Mas, se é tão perigoso lidar com a Marina, o que faço? Ela é minha vizinha!

- Bem, primeiro preciso te dizer que consegui a faxina de hoje pra tirar a senhora de perto dela, mas ser contratada foi mérito seu. Tem na vizinhança alguém de confiança pra ficar com suas chaves?

- A vó Estela... É uma idosa que fica de babá pra todas as crianças que não tem vaga na creche, quando os pais tem que trabalhar.

- Ela já cuidou dos meninos?

- Sempre que surgia um bico pra mim.

- Entendo. Minha sugestão é que não conte detalhes sobre o trabalho, avise que vai ficar fora uma semana e leve só o necessário.

- Em uma semana você pretende resolver tudo?

- Eu desejo resolver em uma semana, mas mesmo que demore, só paro com todos suspeitos presos ou inocentados.

Falando sério assim,  dava até pra acreditar que aquele "menino" era um homem de ação...

- Aquela é a minha casa. Vou pegar umas roupas e já volto.

- Posso te ajudar? Detesto esperar...

- Claro, menino. Entra...

- Só pra reforçar, não fale nada concreto a ninguém daqui... E não se preocupe, não vamos permitir que essa quadrilha leve mais nenhum inocente. Disse enquanto digitava um SMS... " Estão em casa? Leva a raposa". Para o qual obteve a resposta "Bebeu? É hora do jantar! Não passe mais trotes. "

- Assim espero menino...

Ele sorriu satisfeito e a acompanhou na arrumação, que foi rápida e eficiente. Saíram com três mochilas e bateram à porta da vó Estela.

- Oi Angela, como foi o trabalho? Oi moço! Cumprimentou curiosa ao notá-lo.

- Boa noite, senhora. Respondeu lacônico, porém educado.

- Estela, vou passar uma semana fora, trabalhando... Pode cuidar da casa para mim?

- Claro! Mas você vai ao evento da ONG?

- Sim, os meninos estão ansiosos demais.

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- Que foi?

- Engano. Olha, princesa, preciso ir andando, rola um esquema hoje pra eu ganhar um troco, então depois do jantar, te levo em casa e tenho que ir.

- Hum... Dinheiro é sempre bom. E útil kkkk.

- Pena que é mixaria... Preciso de uma grana firme.

- E sobre a sua filha, pensou? Podemos fazer isso logo. Comentei com aquela gringa e ela tá babando pela menina...

Ele parou e olhou desconfiado,  como se ainda estivesse em dúvida...

- Vão fazer mal a ela?

- Garantem que não.

- Então avisa que eu topo. Mas liga pra ela, quero conhecer quem vai levar minha filha.

- Só na hora da entrega. Eu marco e te aviso, tá?

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Elisa estava tão feliz cuidando dos meninos que mal notou a chegada de Angela, então se despediu de forma simpática.

- Tem um prato de comida no micro-ondas, tudo caseiro e saudável, agora precisamos subir. Os gêmeos jantaram, agora é só pôr pra dormir.

- Obrigada,  menina! E o senhor, Jacob, amanhã podemos conversar?

- Claro!

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Jacob foi direto pro laptop acompanhar as gravações do dia, conversar com a equipe... Enfim, averiguar o progresso, que foi bem satisfatório, pegou uma roupa e foi pro banho... Estranhou ao ver Elisa bebendo vinho, mas preferiu não se meter. Será que ela estava bebendo há quanto tempo? Uma hora, talvez? Entrou no banho, mas não trancou a porta. Estava se esfregando virado para a parede quando ouviu a porta do box correr, virou-se e viu algo que não cogitou ser possível...

- Acho que tô de pilequinho... Disse Elisa com sua fala levemente arrastada... Pra piorar, estava nua, com a taça na mão, quase vazia e um olhar tão sexy que dava medo. Ficou sem reação por alguns segundos, o suficiente para ela secar o vinho, por a taça graciosamente na pia e entrar no box. Cuida de mim?Pediu já fechando o box, o espaço parecia grande para um adulto, mas para dois, ainda mais pelados, parecia cada vez menor.

- Estou tão feliz, falou clara e lentamente, que quero comemorar com você! Você acreditou em mim, comprou minha ideia maluca, e está prestes a me devolver meus meninos! Então vim te agradecer com uma massagem! Disse aquilo com naturalidade, como se pra ela fizesse sentido, e começou a passar as unhas lentamente naquele abdômen sarado,subiu dedilhando pelo peitoral e o abraçou embaixo do chuveiro, o que o tirou do topor. Ele gentilmente tentou afastar os braços dela do pescoço, mas ela sussurrou ao seu ouvido.

- Por favor, deixa eu te tocar... Quero isso desde o dia que te conheci! E plantou-lhe um beijo no pescoço. O problema é que pela diferença de estatura, para conseguir esse feito, ficou na ponta do pé, desequilibrada e acabou colando o corpo no dele. Eu sei que não sou sexy, ou tão jovem, mas prometo voltar a  me comportar amanhã. Que tal? Questionou descendo as unhas novamente pelo peito, abdômen e trilhando o "caminho do pecado"; embora suas mãos não fossem tão pequenas, ao tocar o membro já totalmente ereto dele, se espantou com a circunferência... imaginava que fosse grande, mas nossa, que grosso... Enquanto massageava com firmeza aquele membro incrível, roçava os lábios no peito e descia lentamente, beijando, lambendo e mordiscando o caminho que traçou com as unhas, já estava prestes a  abocanhar quando ele a puxou gentilmente e disse:

- Tem certeza? Meu autocontrole acaba aqui e agora. Ela assentiu e foi capturada num beijo selvagem, exigente. Quem disse que gosto de garotinhas? E acima de tudo, você é a mulher mais sexy que já vi! Disse enquanto beijava seu pescoço, com uma mão na nuca e outra no bumbum, que apesar de não ser tão chamativo era redondinho e lindo, desceu a outra mão até seu seio, aquele seio de mãe, sem o apelo da pressão social, naturalmente lindo, que cobiçava desde sempre, para massagear, com a boca tomou o outro mamilo e sugou, lambeu e degustou como se fosse seu sabor favorito. Elisa gemia forte de tesão e se contorcia para tentar agradar, mas era imobilizada para ser apreciada. Jacob desligou o chuveiro, envolveu-a numa toalha e saiu com ela no colo, como um príncipe de conto de fadas, mas não ia parar por motivo algum. Foi até o quarto e começou tortura. Sugando um mamilo, depois o outro,  beijando a boca, o pescoço, fazendo carícias íntimas com o polegar e amando cada reação... estava beijando seu ventre quando ela não resistiu mais e gozou forte, jorrando de prazer em sua mão. Ele ainda não achava que bastava, continuou brincando com o clitóris enquanto descia com a boca, parando apenas para olhar nos olhos dela, em busca de permissão para prosseguir, ou para sussurar elogios sinceros e malucos, mas quando sua boca tocou no centro de sua intimidade percebeu que estava irreversivelmente viciado naquela mulher, seu aroma, seu sabor, mas acima de tudo, na sua presença, força e inteligência. Decidiu caprichar para mostrar o quanto a desejava, para tentar deixá-la tão viciada quanto. Não demorou o segundo gozo veio, saboroso e intenso, ele pretendia oferecer mais, mas não teve a chance, ela já estava fora de si, de desejo, e decidiu mostrar a ele o que uma mulher de verdade poderia fazer. Puxou-o pelos ombros, lançando-o na cama e começou uma massagem, para alcançar os ombros, sentou em seu abdômen, beijando a boca enquanto roçava sua ppk quente e úmida,  foi beijando e massageando vigorosamente até que sentiu, ao mover-se para trás a deliciosa pressão da cabeça do seu pau em sua abertura, sem pensar duas vezes se encaixou e começou a cavalgar.

Cada movimento e gemido faziam Jacob enlouquecer, ele tentou mudar a posição, mas ela não permitiu, até que o fez gozar. Sentiu mais que prazer, puro e simples, mas um misto de sensações desde o poder de dar tanto prazer a alguém, a sensação de pertencer, de cuidar... Enfim, a noite de "estreia" foi intensa e cansativa, o que fez que os dois acordasse quebrados e felizes no dia seguinte.

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