**Capítulo 19: A Última Jogada**

O som das telas piscando preenchia o ar, vibrando com uma intensidade que parecia ressoar no próprio peito de Hana. O homem à frente deles, aquele que havia orquestrado toda a trama, permanecia calmo, imperturbável. Mas agora, Hana sentia que algo estava diferente. Ela sabia que aquele momento era o ápice da luta, o ponto sem retorno. Eles estavam à beira de descobrir o que o destino realmente reservava para eles.

"Eu disse a vocês que a verdadeira batalha estava por vir", o homem disse, sua voz suave, mas carregada de uma ameaça palpável. "Vocês chegaram até aqui, mas isso não é o fim. Vocês são apenas peças no jogo que comecei, e nada do que fizeram até agora vai mudar isso."

Jiwoo deu um passo à frente, os olhos fixos no homem que estava à sua frente. Ele sentia a raiva em sua garganta, mas ao mesmo tempo, havia algo mais: a sensação de que tudo o que fizeram, tudo o que enfrentaram, ainda não havia sido suficiente. O que o homem havia dito sobre o poder, sobre o controle da narrativa, ecoava em sua mente.

"Você realmente acredita que pode controlar tudo?" Jiwoo perguntou, a voz carregada de incredulidade. "Tudo isso é sobre poder, e você está disposto a destruir tudo e todos apenas para manter o controle?"

O homem sorriu, um sorriso frio e vazio, como se estivesse vendo um espetáculo que ele já conhecia. "O poder não é uma questão de destruição, Jiwoo. O poder é sobre a escolha. A escolha de quem vive, de quem morre, de quem se mantém na sombra e quem se revela. Eu só fiz o que precisava ser feito. Eu libertei vocês do que acreditavam ser realidade."

Hana sentiu uma onda de revolta percorrer seu corpo. Ela olhou para Jiwoo e viu o conflito em seus olhos. Ela sabia que ele estava em dúvida, mas ao mesmo tempo, sabia que a única coisa que importava agora era a verdade. A verdade por trás de todas aquelas manipulações, de todos os jogos que haviam sido jogados.

"Você não libertou ninguém", Hana disse, sua voz firme e resoluta. "Você os aprisionou em uma mentira. Nós lutamos por nossas vidas, nossas escolhas, nossas verdades. E você não vai destruir isso."

O homem olhou para ela com uma expressão que misturava desdém e curiosidade. "Eu não vou destruir nada, Hana. A verdade é que nada disso faz diferença. O que importa, agora, é quem tem o poder para escrever o fim. E esse poder está nas minhas mãos."

Ele se virou para a tela à sua frente, que agora exibiu imagens de todos os envolvidos no jogo: aliados, inimigos, pessoas que Hana e Jiwoo conheciam e amavam, todas envolvidas em um grande labirinto de fios invisíveis, como marionetes sendo controladas por uma força maior. O destino de cada um estava sendo manipulado com precisão cirúrgica.

"Veja", ele continuou, apontando para as imagens. "Todos vocês, todas as escolhas, tudo o que aconteceu foi parte de um plano maior. Não há mais como voltar atrás. O jogo acabou, e só resta um final."

Hana sentiu o peso daquelas palavras. Ela sabia que o que ele estava dizendo era verdade. A verdade era cruel e inescapável. Mas, ao mesmo tempo, havia uma parte de si que se recusava a acreditar que tudo estava perdido. Eles haviam chegado até ali por uma razão. E aquela razão ainda estava viva dentro dela.

"Você pode tentar nos fazer acreditar que tudo está perdido", Hana disse, "mas nós não somos seus peões. O que você não entende é que, quando as pessoas se unem, quando elas lutam por algo maior, elas podem derrubar qualquer força, qualquer manipulação. Você não tem poder sobre nós. Não mais."

O homem olhou para ela, os olhos brilhando com uma mistura de respeito e frustração. "Talvez você tenha razão", ele disse, sua voz mais sombria agora. "Mas, no final, todos nós temos um preço. Todos têm algo que os fará ceder."

Hana olhou para Jiwoo, sentindo a conexão entre eles se fortalecer. Ela sabia o que eles estavam prestes a fazer. Eles haviam chegado até ali, e não iam desistir agora. Não podiam. O que estavam enfrentando era maior do que qualquer um de nós, mas o que eles tinham — a coragem, a união e a verdade — era mais poderoso do que qualquer manipulação.

Sem aviso, a sala começou a tremer. As telas começaram a piscar mais rápido, como se um sistema estivesse entrando em colapso. O homem olhou em volta, surpreso, mas não perdeu a compostura. "Você acha que pode destruir tudo com um simples ato de resistência?", ele disse com desdém. "O sistema já está em movimento, e nada pode parar o que foi iniciado."

Mas, ao mesmo tempo que o homem falava, Hana e Jiwoo estavam se aproximando da mesa de controle, onde uma série de botões e alavancas estavam à sua frente. Eles sabiam o que precisavam fazer. O jogo estava prestes a ser encerrado, e a única maneira de destruir aquele sistema era cortar os fios que o sustentavam.

"Estamos com você", Jiwoo disse, a voz tensa, mas cheia de determinação. "Juntos, podemos acabar com isso."

Sem hesitar, Hana apertou o botão que estava à sua frente. A sala explodiu em uma onda de luz, e as telas começaram a falhar, suas imagens se distorcendo. A sensação de um peso sendo levantado do coração de Hana foi quase imediata. Ela sentiu a pressão, a ansiedade, desaparecerem como um véu sendo retirado. Mas ao mesmo tempo, sabia que aquilo era apenas o começo.

O homem encarou-os com uma expressão de raiva e surpresa. "Você... você destruiu tudo", ele disse, sua voz tensa. "Mas o que você não sabe é que o verdadeiro poder nunca se apaga. Ele se adapta. Ele se reinventa."

Hana sentiu um arrepio. Ela sabia que aquilo ainda não tinha acabado. O homem ainda estava à frente deles, e o controle ainda estava nas mãos dele, por mais que o sistema estivesse colapsando. Mas agora, eles tinham a chance de finalmente lutar pela sua liberdade, pela verdade.

"Não podemos parar agora", Jiwoo disse, apertando a mão de Hana com força. "Precisamos continuar. Vamos dar o último golpe."

Com um último olhar para o homem, que agora estava encolhido, quase derrotado, Hana e Jiwoo se dirigiram para a saída. Eles sabiam que o último desafio estava diante deles. O fim estava chegando, mas o maior teste de todos ainda os aguardava.

A batalha final começa a se desenrolar, e os heróis enfrentam o maior inimigo, aquele que manipula tudo e todos. Mas, mesmo diante das revelações e do poder do antagonista, Hana e Jiwoo não desistem. Eles sabem que têm o que é necessário para vencer, e começam a destruir o sistema que os aprisionou. Mas a história está longe de acabar. O que será que os aguarda no clímax final?

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