declaração

🔸ANA:

Eu estava sentindo coisas que nunca senti antes. A casa toque, minha pele arrepiava. A cada beijo, sentia ficar molhada. Meu corpo pedia pelo seu carinho. Mas não sei se era certo, e não sei se eu estava preparada para esse momento. Pedi para ele parar, e ele me respeitou.

Ele se levantou e foi até o banheiro. Pegue a coberta e me cobri. Ouvi o barulho da água do chuveiro caindo no chão. Fiquei confusa e não sabia o que fazer. Então, me levantei e comecei a me arrumar. Mil coisas passaram na minha cabeça.

🔸 BRENO:

Confesso que fiquei muito frustado com toda a situação. No chuveiro tentei com que meu amigo baixasse, mas isso só aconteceu depois que eu me masturbei. Pelo visto isso estava virando rotina.

Sai do banheiro só com a toalha enrolada na minha cintura. Ana não estava deitada na cama. Fui até a sala e ela estava sentada no sofá de cabeça baixa, provavelmente com vergonha. Me abaixei na frente dela, ficando de joelhos.

Breno: O que foi? Você quer ir embora?

Ana: Você não quer que eu vá?

Breno: Por mim, não sairia daquela cama tão cedo.

Ana: Me desculpe!

Breno: Não precisa pedir desculpa! Ta tudo bem. Eu sou paciente. Quando você estiver pronta. Eu estarei aqui te esperando.

Dei um beijo na boca dela, e senti meu pau ficando duro de novo. -"olha como voce me deixa. -peguei a mão dela e coloquei no meu pau." Ela riu e ficou vermelha. "-Ana, quando eu falei que quis você desde a primeira vez que te vi. Eu não falei da boca pra fora. Você despertou algo em mim, que eu não sei explicar. Quero te dar tudo. Te dar o mundo, se você deixar. Quero você ao meu lado."

Ana: Eu pensei que você não ia querer mais falar comigo.

Breno: Deixa de ser boba. Eu quero muito mais do que só falar com você. Vamos fazer o seguinte: Eu vou marcar uma consulta pra você com uma médica amiga minha. Ela vai te passar todas as informações que você precisa. Vou pedir pra ela te passar um anticoncepcional, e te auxiliar no que for preciso.

Ana: Não sei se a minha tia vai aceitar isso de boa.

Breno: Ela não precisa saber. E se depender de mim, não vai. Na verdade, ninguém pode saber. Você é menor de idade, e não quero e não posso ter problemas com a justiça agora. Promete que você não vai contar nada do que aconteceu aqui com ninguém?

Ana: Sim! Não vou contar nada.

A gente se beijou mais algumas vezes. Ficamos deitados, abraçados e conversamos sobre quase tudo. Meu telefone não parava de tocar, e eu precisava atender. Era o Paco...

📱Breno: Fala.

📱Paco: Aonde você ta?

📱Breno: No flat, por quê?

📱 Paco: Os japoneses confirmaram o jantar. Temos que tá as 20h no restaurante. E eles querem comemorar com mulheres.

📱 Breno: Paco, eu tô ocupado agora. Depois falo com você.

📱Paco: o que é mais importante que esses japoneses pra você? NÃO! PERAAA! -"É, tô ocupado. Depois nos falamos."

O Paco me entendia até no silêncio. Éramos amigos desde a escola. Ele era o único em que eu confiava para contar sobre qualquer assunto. -"Infelizmente precisamos ir. Surgiu uma reunião de trabalho e eu preciso ir." - disse entre beijos.

Nos arrumamos e fomos para casa, quando chegamos, Júlia estava na entrada e nos viu descer do carro. Inventei que a encontrei no caminho vindo e dei uma carona. Ana me agradeceu pela carona e entrou correndo. Eu pedi para Julia separar uma camisa em especial, assim ela não iria atrás de Ana.

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