pedido de desculpa

Breno: Agora sim, está vestida de forma adequada.

Júlia: Senhor, em relação a isso, peço que me desculpe.

Ana: Sim, senhor. Eu pensei que todos já estavam dormindo. Mas isso não vai mais acontecer. Me desculpe.

Breno: Aqui temos muitos funcionários homens. E você é uma jovem muito bonita, não quero ter problemas.

Julia: Não vai ter, Senhor! Foi sem querer mesmo. A Ana não vai fazer isso de novo.

Breno: Eu acredito. E me diz Ana, como está na escola?

Ana: Está tudo bem. Eu me dedico ao máximo, para ser a melhor.

🔸 BRENO:

Dessa vez eu pude ver melhor, e realmente ela é muito bonita. Não sei o que me deu na noite passada. E espero que nunca mais aconteça. Eu tenho o dobro da idade dela, e já tenho problemas demais na empresa para ter mais um dentro de casa.

Talvez o meu pai esteja certo. Será que preciso de uma esposa? Ah não! Tô fora! Ficar assim tão perto de Ana, pude reparar em cada traço dela. Sua boca carnuda e olhos tristes. Seus dentes brancos e alinhados. Sua mão pequena e delicada. Seios que facilmente caberiam inteiros na minha boca. Sua cintura fina, fazia contraste com seus quadril perfeitamente simétrico, escondido por uma saia horrorosa.

Não pude deixar de imaginar, o que tinha ali embaixo. Até que Júlia me chamou "-Senhor?", assim me tirando dois meus devaneios mais impuros e perversos.

Breno: Julia, pro almoço faça algo simples. Vou aproveitar o sol

Julia: Sim! - Vamos, Ana. Temos que ir à feira.

Breno: Outra coisa, se incomoda se Ana ficar comigo lá fora? Assim pode me contar sobre a escola.

Julia: Tudo bem. Vou a feira com Marta.

🔸ANA:

Quando ele pediu minha tia para que eu fosse para área externa com ele. Senti meu rosto corar. É claro que a intensão dele era realmente sobre a escola, afinal é ele quem paga, e tem todo o direito de saber tudo.

Nunca que um homem desse ficaria interessado em mim. Quando chegamos a beira da piscina, ele tirou a camisa e sentou na espreguiçadeira fazendo gesto para que eu sentasse na espreguiçadeira ao lado. Eu estava muito envergonhada, e toda palavra que eu falava gaguejava.

Breno: Ta nervosa?

Ana: Na - não! é que tá sol aqui, né?

Breno: tá sim! Me diz... Como tá na escola? Está precisando de algo? Algum material?

Ana: Não! Obrigada!

Breno: Já fez amigos? Algum namoradinho?

Ana: Só uma menina quis ser minha amiga, ela é bolsista. O restante me ignora, e não chegam perto de mim, como se eu tivesse alguma doença. Parecem que tem alergia a pobre.

Breno: E nenhum menino chegou em você?

Ana: Não! Eu também não penso nisso. Nunca namorei e não sei se um dia alguém vai querer ficar comigo.

🔸BRENO:

A conversa fluia tão naturalmente, que não vimos a hora passar. Ana é diferente de todas as mulheres com quem já me relacionei. Delicada, recatada e toda envergonhada. Sua risada gostosa eram como músicas aos meus ouvidos.

Os meninos da escola, deveriam ser cegos, para não ver a beleza nessa garota. Ana era como um diamante bruto que eu poderia facilmente lapidar.

🔸 JÚLIA:

Eu observava de longe Ana e o patrão e não gostava do via. Ana é muito nova e pode acabar se envolvendo emocionalmente com Breno. Mesmo sabendo que ela não faz o tipo de mulher que ele gosta, não consigo não me preocupar. Breno era meu menino, eu o criei e sei da sua índole e o quanto ele zela por sua reputação. Sua vida estava sempre nas revistas. Por outro lado, Ana, que eu conhecia a pouco mais de um mês, filha da minha falecida irmã. Será que ela é realmente como aparenta ser?

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