problemas?

🔸 BRENO:

Julia chegou com o meu almoço e chamou Ana para se juntar ao restante dos funcionários. Eu pedi para que Ana me fizesse companhia para almoçar. Júlia não queria muito, mas acabou cedendo.

Durante o almoço, conversamos sobre tudo um pouco. Saber que ela nunca teve um namorado, nem se quer foi beijada, me deixava louco. Terminamos de almoçar e ela recolheu nossos pratos e se despediu. Eu levantei e fui pro meu quarto.

Tomei um banho gelado, liguei pro meu amigo Paco pois eu precisava muito desabafar. Ele era o único que eu podia conversar e confiar. Marcamos de nos encontrar num barzinho próximo de casa.

Quando eu cheguei, pedi uma caneca de chopp e não demorou muito o Paco chegou.

Paco: Fala aí... que milagre é esse? pleno domingo, e você me chamando pra beber?

Breno: tô com problemas.

Paco: Vai dizer que tá apaixonado? Hahaha

Breno: não é pra tanto! Mas...

Paco: quem é essa mulher?

Breno: sobrinha da minha funcionária. Uma menina de 15 anos.

Paco: 15 aninhos? Que isso, cara!

Breno: Ela tá morando um pouco mais de um mês na minha casa. Eu nunca tinha visto a menina. Ontem a noite, fui a cozinha, ela estava lá de camisola. Ficou tão sem graça, saiu correndo.

Paco: mano, 15 anos. Fica longe dela. Isso realmente é problema. Imagina o Dr Hugo descobrindo que o filho tá apaixonado por uma adolescente sobrinha da empregada?

Breno: Eu não tô apaixonado por ela. Conversei com ela algumas vezes. Só não consigo tirar ela da minha cabeça.

Paco levava as coisas na brincadeira, e não dava pra levar muito a sério as coisas que ele dizia. Mas dessa vez, eu tinha que concordar. Essa menina, era sinônimo de problema.

Bebemos mais uns chopps e depois fui pra casa. Decidido a me afastar de Ana. Estacionei o carro, e vi quem eu não queria ver, sentada no jardim, com alguma coisa na mão. Pensei em fingir que não vi, mas não resisti e fui até lá e a encontrei chorando.

Breno: Por que está chorando? Quem são esses da foto?

Ana: São meus pais. Sinto muita falta deles. (uma lágrima escorreu dos olhos dela e eu sequei)

Breno: Não chora. Imagino como deve ser, perder quem a gente ama. Mas eu aprendi que tudo que acontece de ruim na vida da gente, é pra melhorar.

Ana: Nada nessa vida é melhor do que o abraço dos meus pais.

Breno: Eu não sou seu pai, mas posso te dar um abraço, se quiser.

🔸 ANA:

Quando o senhor Breno me ofereceu o abraço, ele me olhou nos olhos e pude ver ternura misturado com pena os olhos dele. Sem pensar duas vezes, eu o abracei. Seus braços fortes me envolveram completamente e me senti protegida. "-se precisar de qualquer coisa, estou aqui.- ele disse no meu ouvido"

Julia: Boa noite, Senhor. - Ana! Vamos entrar! Ta na hora.

Breno: Oi, Julia! Boa noite. Faz um chá para Ana, ela está nervosa.

Ana: Não precisa, estou bem. Só preciso de uma noite de sono.

Entrei para o quarto e em seguida minha tia entrou. Ela me acusou de coisas absurdas. Disse que eu estava querendo seduzir o patrão. E eu só sabia chorar. Ela dizendo que não queria e não podia perder o emprego. Eu acabei explodindo e disse que eu nem queria tá aqui nessa casa. E que estou porque sou obrigada.

***Caros leitores***:

***Tentei escrever outros livros, mas não foram bem sucedidos. História é o que não falta na minha cabeça. Peço calma e paciência, tenho 2 bebês em casa***.

***Espero que gostem do que leram e principalmente do que vão ler***.

***Beijos! 😘***

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